ALPINIA PURPURATA Da
família das Zingiberaceas, a Alpinia purpurata tem origem controversa.
Alguns dizem que origina-se das Ilhas dos Mares do Sul (Lorenzi),
outros que provêm da Península da Malásia. Outros, como a Encyclopedia
of Life, apontam a América Central e o Equador como locais de origem,
embora o mais provável é que ocorra aí como espécie subespontânea
(talvez invasiva). Certo é que é uma planta bem adaptada a região de
Mata Atlântica, e, portanto, ideal para a composição de jardins
tropicais.
Trata-se
de uma planta rizomatosa, ereta, entouceirada e com floração
avermelhada, em forma de espiga. Essa última característica e a
longevidade das mesmas após o corte fazem dela também uma boa opção
para esse uso. Pode chegar a dois metros de altura, com folhagem
semelhante a da Canna indica. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia
sombra, em canteiro fertil e sempre bem irrigado. Sensível ao frio, não
é recomendada para o extremo sul brasileiro, mas está bem adaptada a
essa porção final de Mata Atlântica que vai de Santa Catarina ao Paraná.