Primeiros anos Infância "Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)" —Raul Seixas Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador. Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas. No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem. Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância. Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia. Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos. O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos. ] Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música. No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão. Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla. Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete". O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças. Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser". Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961. Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura. O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa. Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul. Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços. Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores. Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu." Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator. Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola. Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la." De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10. O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices." Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias. |
marcelo nova e raul seixas
Os Panteras Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. "Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard." Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama, passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras. Em 1967 Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. Com isso casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro. Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anysio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora. O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: "De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em "comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco. A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso. Algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando como banda de apoio, o que, segundo o próprio Raul, lhe deu muita experiência e lhe ajudou a descobrir como se comunicar, pois suas "músicas eram muito herméticas". Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo). |
raulzito o do centro foto de divulgaçao de rauzito e os panteras
estados unidos o exilio (convedado a sair a sair fora como disse depois))fora
Auge e queda o início dos anos 1970, Raul decide participar do Festival Internacional da Canção, de 1972, sendo convencido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio. Raul inscreve-se no Festival duas de suas músicas, Let me sing My Rock n Roll, defendida pelo próprio Raul e Eu sou eu e Nicuri é o diabo, defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical. No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum Krig-ha, Bandolo!, uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico". O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante, "Mosca na Sopa" e Al Capone. Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor. Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor. No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo. Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone. Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias. Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás. Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet. em quem falcao se inspirou para se vestir Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; Mata Virgem (de volta com a parceria de Paulo Coelho, em 1978 e Por Quem Os Sinos Dobram, em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas. A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas. Separa-se de Glória, que vai embora para os EUA levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver. No ano de 1979, separa-se de Tania. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. Conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira. |
Altos e baixos No ano de 1980, assina novamente contrato com a CBS (desta vez como cantor) lançando mais um álbum, Abre-te Sésamo, que contém outros sucessos e têm as faixas "Rock das 'Aranha'" e "Aluga-se" censuradas. Logo depois o contrato é rescindido. Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika. Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor. com kika seixas e amigos Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo. Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova. Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus). Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis. A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco. No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova. |
Morte As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, que foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 22 de agosto de 1989. Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama , por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. Raul foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade . |
fans em homenagen
Após a morte Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. Em 2004, o canal a cabo Multishow promoveu um show especial de tributo a Raul, intitulado O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas. O show, gravado na Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e lançado em CD e DVD, contou com artistas como Toni Garrido, CPM 22, Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Arnaldo Brandão, Raimundos, Nasi, Caetano Veloso, Pitty e Marcelo Nova (os três últimos baianos, como Raul). Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações. Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita "Gospel", censurada na década de 1970. A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo. |
roberto seixas cover de raul autorizado pela mae a usar o sobrenome
raul na faze gita
1968 - Raulzito e os Panteras
1971 - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10
1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
1973 - Krig-Ha, Bandolo!
1974 - O Rebu (Trilha sonora original - Raul Seixas & Paulo Coelho)
1974 - Gita
1975 - Medo Da Chuva (Compacto)
-
1975 - Novo Aeon
o inicio o fim e o meio |
1976 - Há 10 Mil Anos Atrás
1977 - Raul Rock Seixas
1977 - O Dia Em Que a Terra Parou
1978 - Mata Virgem
1979 - Por Quem Os Sinos Dobram
1980 - Abre-Te Sésamo
1981 - O Melhor de Raul Seixas
1982 - A Arte De Raul Seixas
1983 - Raul Vivo
1983 - O Carimbador Maluco
1983 - O Pacote Fechado De Raul Seixas
1983 - Os Grandes Sucessos De Raul Seixas
1983 - Raul Seixas
1983 - O Segredo do Universo
1984 - Metrô Linha 743
1984 - Ao Vivo Único E Exclusivo
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll
1986 - Raul Rock Volume 2
1986 - Caminhos
1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
1987 - Camisa De Vênus (Duplo Sentido)
1987 - Caroço De Manga
1988 - A Pedra do Gênesis
1988 - Metamorfose Ambulante
1989 - A Panela do Diabo
1992 - O Baú Do Raul
1993 - Maluco Beleza
1995 - Minha História
1998 - Millenium
1998 - Documento
2002 - Para Sempre
2003 - Anarkilópolis
1981 - O Melhor de Raul Seixas
1982 - A Arte De Raul Seixas
1983 - Raul Vivo
1983 - O Carimbador Maluco
1983 - O Pacote Fechado De Raul Seixas
1983 - Os Grandes Sucessos De Raul Seixas
1983 - Raul Seixas
1983 - O Segredo do Universo
1984 - Metrô Linha 743
1984 - Ao Vivo Único E Exclusivo
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll
1986 - Raul Rock Volume 2
1986 - Caminhos
1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
1987 - Camisa De Vênus (Duplo Sentido)
1987 - Caroço De Manga
1988 - A Pedra do Gênesis
1988 - Metamorfose Ambulante
1989 - A Panela do Diabo
1992 - O Baú Do Raul
1993 - Maluco Beleza
1995 - Minha História
1998 - Millenium
1998 - Documento
2002 - Para Sempre
2003 - Anarkilópolis
trilha sonora do filme raul,o inicio,o fim e o meio
bibliografia os livro sobre raul seixas
Bibliografia
Sem nome (1973). O Grito de Guerra, O Pasquim.
Sem nome (1987). Uah-bap-lu-bap-hab-béin-bum, Bizz.
Almeida, Ricardo Porto de (1980). Aluga-se o Brasil: Tratar com Raul Seixas, Jornal Canja.
Bahiana, Ana Maria (1975). Eu em Noites de Sol, "20 Anos de Rock", Release.
Bahiana, Ana Maria (1975). O Aprendiz de Feiticeiro, o Demolidor, "A Glória", Revista Rock.
Bahiana, Ana Maria (1983). Dez Mil Fãs Exaltados, O Globo.
Caramey, Carlos (1975). Eu sou o meu país, Pop Hit Pop.
Frans, Elton; Moura, Roberto Murcia (2000). Raul Seixas: a história que não foi contada, Irmãos Vitale. ISBN 8574070874 9788574070872
Mauro, André (2007). O Último Anarquista, Martin Claret.
Passos, Sylvio (organização e pesquisa; 2007). Raul Seixas por ele mesmo, Martin Claret. ISBN 85-7232-101-2
Passos, Sylvio (2007). O tempo de Raul Seixas, Martin Claret.
Passos, Sylvio (2007). Raul Seixas: os últimos anos, Martin Claret.
Pereira, Fabiana Santos (?). Subjetividade Alternativa: O Discurso na Obra de Raul Seixas e Sua Representação pelo Jornalismo, Universidade Católica de Brasília.
Sardenberg, Walterson (1982). Não pertenco a grupo nenhum, Revista Amiga.
1983 - As aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor – Raul Seixas - Shogun Arte, RJ
1992 - Raul Seixas, uma antologia – Sylvio Passos e Toninho Buda - Martin Claret Editores, SP
1992 - O Baú do Raul – Kika Seixas e Tárik de Sousa - Editora Globo, SP
1993 - Eu quero cantar por cantar – Ayrton Mugnaini Jr. – Nova Sampa Editora, SP
1993 - Raul Seixas e o Sonho da Sociedade Alternativa – Luciana Alves - Martin Claret Editores, SP
1994 - Raulseixismo – Costa Senna - Nova Sampa Editora, SP
1994 - Raul Seixas Forever – Madiel Figueiredo - Editora Ataniense, SP
1994 - Raul Seixas Rock Book – Kika Seixas - Griphus Editora, RJ
1995 - Raul Rock Seixas – Kika Seixas - Editora Globo, SP
1995 - Raul Seixas, o Metamorfônico – Issac Soares de Sousa - Gráfica e Editora Colleta, Bariri/SP
1995 - Trem das sete – Luciana Alves, Toninho Buda, Drago, Jairo Ferreira, Zelinda Hypólito, Ayrton Mugnaini Jr., Costa Senna - Nova Sampa Editora, SP
1995 - A trajetória de um ídolo – Thildo Gama - Pen Editora, SP
1997 - Raul Seixas, entrevistas e depoimentos – Thildo Gama - Pen Editora, SP
1999 - Triângulo do Diabo – Opus 666 – Jay Vaquer - Girl Press
1999 - A Paixão Segundo Raul Seixas - Toninho Buda - Editora Maya, SP
1999 - Dez Anos Sem Raul Seixas - Tiago Sotero de Sá & Mirella Franco Barrella - Produção Alternativa, SP
1999 - Raul Seixas - Biografia - Coleção Gente do Século - Regina Echeverria - Editora Três, SP
2000 - Raul Seixas, a História que não foi contada - Elton Frans - Irmãos Vitale Editores, SP
2002 - Raul Seixas: A Verdade Absoluta - Filosofias, Políticas e Lutas - Mário Lucena - McBel Oficida de Letras, SP
2003 - Raul Seixas - Dez Mil anos à frente - Marco Haurélio - M2Mídia
2004 - Raul Seixas e a modernidade: Uma Viagem na contramão - Sonielson Juvino Silva - Marca de Fantasia, PB
2005 - Raul no Caldeirão - David E. Martins - Catedral das Letras, Petropolis/RJ
2005 - O Baú do Raul Revirado (Incluí CD com raridades) - Silvio Essinger - Ediouro, RJ
2007 - 30 Anos de Rock: Raul Seixas e a cultura brasileira - Dílson César Devides - Editora Corifeu, Rio de Janeiro/RJ
2007 - Vivendo A Sociedade Alternativa: Raul Seixas no seu tempo - Luiz Lima - Terceira Margem, São Paulo/SP
2008 - O Protesto dos Inconscientes - Raul Seixas e a Micropolítica - Juliana Abonizio - ECCO UFMT, Cuiabá/MT
2008 - Krig-ha, Bandolo! Cuidado, Aí Vem Raul Seixas! - Rosana da Câmara Teixeira - 7 Letras FAPERJ, Rio de Janeiro/RJ
2009 - Raul Seixas - Metamorfose Ambulante - Vida, alguma coisa acontece; Morte, alguma coisa pode acontecer - Mário Lucena, Laura Kohan e Igor Zinza - Coordenação: Sylvio Passos, B&A Editora, São Paulo/SP
2009 - O Baú do Raul Revirado (Audio Book/Audiolivro) - Org. Silvio Essinger, Narrado por Tico Santa Cruz e o grupo Voluntários da Pátria, com Nelson Motta, Kika e Vivian Seixas - PlugMe Editora, Rio de Janeiro/RJ
Me chamo Dilermando Castro Lemos, sou natural de São Félix Ba, tenho atualmente 84 anos, e ouço falar no Raul desde que ele tinha 10 anos, e em 1983 quando eu era o responsável por uma Farmacia no bairro da Graça em Salvador Ba, o Raul apareceu e se identificou, eu olhei para ele e disse eu já lhe conheço de nome. Como eu conhecia e conheço tudo sobre remédios, perrguntei-lhe o que você deseja? e ele respondeu me dando o nome do medicamento. Eu perguntei para você quer esse medicamento, e ele disse , é porque eu fico noites acordado e tomo isso. O medicamento era utilizado em hospitais para restabelecer doentes operados. A substancia do medicamento chamava-se Narcanfano e ele injetava na vêia p-ara se manter aceso. Em seguida ele tomava um para dormir. Eu chamei a mãe dele que era conhecida e alertei, o coração de Raul não vai aguentar. E não deu outra, ele veio a falecer em 1989, quando eu não mais me encontrava lá. Sou um desenhista e tenho um blog, dilalemos.blogspot.com, onde já tenho 1.685 desenhos, todos feitos depois de um AVC há 10 anos atrás. Caso queira entrar em contato comigo o meu e-mail é, dilaclemos@gmail.com
ResponderExcluirobrigado por participar do blog muito obrigado pelo seu comentário e ainda mais pelo fato de ter esta importante informação da vida do RAUL nos ficamos realmente gratos pela informação se souber de mais alguma coisa pode compartilhar nos comentários os fans agradecem pois vem de gente que o conheceu e conviveu junto ou próximo
ExcluirTudo tem importância vida & obra , ávida & óbito , gravidade em órbita, positiva ou negativa, os opostos polos se atraem !!! , na física & metafísica raul6xista !!!
ResponderExcluirtexto & conteúdo by raulzimdimaio@gmail.com
raulzimdimaio@gmail.com - continua dizendo não esqueçam que 28 de junho de todo ano, é o dia D do nascimento de RAUL SANTOS 6XAS !!!
ResponderExcluirlembro que o amigão também tem nome de santo : Thildo Santos Gama.