A HISTORIA DE JÓ(BIBLICO)

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Jó ou Job (em hebraico: אִיּוֹב; transl.: Iyyov; em árabe: أيّوب; transl.: Ayyūb‎), cujo nome significa "voltado sempre para Deus", é um personagem do livro mais antigos da Bíblia, isto é, o Livro de Jó do Antigo Testamento. De acordo com a tradição teria vivido na terra de Uz, onde atualmente se encontra o Iraque. Não se sabe ao certo quando viveu, pela ausência de evidências e pela narrativa biblica do mesmo se apresentar mais como uma poesia épica do que um relato factual, sua existência como pessoa histórica é motivos de muitos debates principalmente entre rabinos interpretes do torá.
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livro siríaco (a Bíblia hebraica) viemos a saber que este habitava na região de Austide (Us), nos confins entre a Induméia e a Arábia. Primeiramente chamava-se Jó, e tendo tomado por esposa uma mulher árabe, teve dela um filho chamado Henon, seu pai foi Zerá, neto de Esau descendendo assim, em quinto grau de Abraão Gênesis 36,33 e estes são os reis que reinaram em Hedon, país que foi governado tambem por ele. O primeiro foi Balac, filho de Beor, e sua capital chamava-se Denaba. Depois de Balac, reinou Jobab, que depois se chamou Job (Jó), e, depois deste Husam (Asom), que foi chefe da região de Temã; depois dele, Adad filho de Barad, que foi o que derrotou os Medianitas no campo de Moab,e sua capital chamava-se Getaim Gn 36,31-35. Eis os amigos que foram o visitar: Elifaz de Temã (descendente de Esaú); Beldad de Chua, soberano dos saqueus e Sofar de Naamã, rei dos mineus. 
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                                               A História 

Nasceram-lhe sete filhos e três filhas (Jó 1, 2). Possuía ele sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, tendo também muitos servos; de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente (Jó 1, 3).
Chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Disse o Senhor a Satanás: "Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus, e se desvia do mal?" (Jó 1, 6,8). Satanás, entretanto, desafia a integridade de Jó, e então Deus permite que Satanás interfira na vida de Jó, resultando na tragédia de Jó: a perda instantânea de seus bens, de seus filhos e de sua saúde.
Jó, porém, não blasfemou contra Deus, mas, ao invés disso, ele se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou ao Senhor; e disse: "nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá.
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Deus me deu, e Deus tirou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1, 20-21).
Deus permitiu que Satanás ferisse Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. (Jó 2, 7)
Após a narração desses fatos, sucederam debates entre Jó e seus amigos (Elifaz, Bildad e Sofar) sobre a grandeza dos propósitos da divindade e sobre os mistérios da vida humana e sua culpabilidade. Ao final, Deus aparece a eles e repreende-os, e Jó fala: "Antes eu Te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos Te veem".
E Deus virou a situação de Jó, enquanto ele orava pelos seus amigos, e o Senhor devolveu a Jó em dobro a tudo quanto antes possuía de bens materiais, além de vir a ter outros sete filhos e três filhas, as quais vieram a ser consideradas como as mais belas da época. E quanto a Jó, ele viveu cento e quarenta anos, e morreu velho e farto de dias.
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 O exemplo de Jó 
Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que
ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto que
teme a Deus e se desvia do mal? (A Bíblia – Jó, capítulo 1:8.)
Conta a Bíblia que havia um homem na terra de Hus (cuja localização é incerta), chamado Jó, que era íntegro, reto, temente a Deus e se desviava do mal. Tinha sete filhos e três filhas. Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, e muitos empregados. Finaliza o livro sagrado no capítulo 1, versículo 3, dizendo: (...) de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente.A figura de Jó tem merecido amplo estudo dos estudiosos da Bíblia. Principalmente pelo livro discutir o problema do sofrimento, uma vez que Jó não entende o próprio infortúnio quando perde bois, jumentas, ovelhas, empregados, filhos e filhas, e ganha úlceras malignas.
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Vulto discutido, Jó divide ainda hoje as opiniões, pois uma parte acha tratar-se de um personagem fictício; e outra, de um ser bem real. Para nós, neste momento de reflexão, importa o exemplo de fé que ele deixa à posteridade quando passa por difíceis provas – sem questionar a procedência, a história é válida e tão profícua quanto um conto moral.Quem neste mundo de Deus está isento da dor ou de uma provação? Ninguém. A vida exige de cada ser a sua cota de devotamento e empenho. Aos crentes, aos piedosos, aos maus e aos ingratos, não importa a categoria evolutiva, tem o homem um papel a desempenhar na trilha da própria evolução.Aliás, a sua evolução depende somente dele e de ninguém mais, pois pessoa alguma evolui por osmose, tentando absorver a bondade que o companheiro do lado conquistou à custa de muito sacrifício e muita renúncia. "A cada um segundo a sua obra", ensina a Bíblia em Salmos, 62:12.Por aí vemos a inutilidade da inveja no desejo violento de possuir o bem do outro ou a graça que o vizinho ou o amigo deixa transparecer. É realmente digno de pena, quem assim age, pois nada tira do aprendizado e nada resgata da oportunidade que Deus dá de poder refazer a obra do passado, segundo ensina a doutrina espírita.
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Além de não saber amar é mal amado. Existe pior castigo do que isso?Esquece que mais adiante a vida fará suas cobranças, quando não as realiza hoje mesmo nas frustrações do coração e no vazio do ser.
Como é difícil ao homem da Terra aprender algo tão simples, que apenas o bem e o amor comandam a verdadeira felicidade. E que jamais alguém é feliz ferindo, matando, cobiçando ou roubando. Muito menos provocando qualquer tipo de dor, seja ela física ou moral.Daí o exemplo de Jó nos servir de lição. Quando informado sobre a tragédia que lhe tomba sobre a cabeça: a perda de bens e pessoas queridas relata a Bíblia no capítulo 1, versículo 20, que ele se levanta, rasga seu manto, raspa a cabeça e, lançando-se em terra, adora a Deus, dizendo: "Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor".
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Ao que o texto conclui no versículo seguinte: "Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma".Portanto, se alguma tragédia nos atingir, ou cairmos em alguma prova difícil que demanda paciência e resignação, possamos ter a serenidade necessária para bem compreender aquele momento, retirando dele as lições necessárias e as forças novas que animarão nossa alma e curarão nossas feridas não importando as marcas registradas.
Tenhamos em mente o querido Mestre que jamais negou, jamais contou vantagem, jamais cobiçou. Na sua humilde e carinhosa figura, amou incondicionalmente, compreendendo e perdoando.
Sofreu sem merecer e em tempo nenhum acusou, pois sabia ser o pecador um condenado por si mesmo: "...com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós" (Lucas, 6:38).
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