Biografia Fausto Fawcett(musico,escritor)

Fausto Fawcett
 
Fausto Fawcett (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957) é um jornalista, autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. O seu "sobrenome" é uma homenagem a atriz Farrah Fawcett;
Seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.
Seu maior êxito nas rádios foi com a canção Kátia Flávia - A Godiva do Irajá, de 1987, em parceria com Laufer. Presente na trilha sonora da novela global O Outro e do filme franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (estrelado por Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a emplacar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, Rio 40 Graus, de 1993, e também utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
Seus livros seguem a estética de suas músicas e remetem à uma Copacabana Cyberpunk. São eles: "Santa Clara Poltergeist" (1990), também transformado em show, e "Básico Instinto" (1992).
biografia
Jornalista, autor teatral e roteirista, Fausto Fawcett (o "sobrenome" é homenagem à atriz Farrah Fawcett, da série de TV "As Panteras") apareceu na noite carioca com sua "performances" - ou seja, esquetes misturando teatro, música e poesia, então muito em voga na Zona Sul carioca. Em 1987, uma delas virou música: "Kathia Flávia", a "Godiva do Irajá", da "calcinha exocet". Gravada em forma de rap (foi um dos primeiros no país), a canção ganhou as rádios e, anos depois, entrou no filme "Lua de Fel", de Roman Polanski, e foi regravada pela Fernanda Abreu.
"Kathia Flávia" entrou no primeiro disco de Fawcett, "Fausto Fawcett & os Robôs Efêmeros", uma obra conceitual sobre uma Copacabana "Blade Runner", onde os símbolos da brasilidade convivem promiscuamente com a avalanche pop e os avanços da mídia e da tecnologia.
Em 1989, Fausto e os Robôs voltaram à carga com uma ópera porno-futurista, o LP "O Império dos Sentidos", que trazia na capa uma foto da modelo Silvia Pfeifer (que depois do "empurrão" viraria atriz de TV). Em seguida, o cantor lançou o livro "Santa Clara Poltergeist", que, transformado em show, revelou a primeira loura de sua dinastia: Regininha Poltergeist.
Co-autor de um sucesso de Fernanda Abreu, "Rio 40 Graus", Fausto embarcou depois no livro-show-programa-de-TV-disco "Básico Instinto" (93), que revelou a loura Marinara. O show "Leviatã", de 95, trouxe de volta a cena a ex-chacrete (e loura) Cristina Azul.  Em 1999, o cantor interrompeu o reinado "blonde" compondo música para o disco da morena apresentadora de TV Tiazinha. No mesmo ano, estreou mais um show, o "Dallas Melrose"
Criado no bairro carioca de Copacabana, uma das referências principais de sua obra.
Em 1976, ingressou no curso de Comunicação da PUC-Rio, só formando-se em 1983, pois interrompeu por dois anos os estudos. Nesta universidade, conheceu o mais constante dos seus parceiros, Laufer, e começou a fazer performances, a partir de 1981, na área do pilotis da faculdade.
Seu nome artístico é uma referência à atriz norte-americana Farrah Fawcett, que atuava no seriado "As Panteras".
Lançou dois livros baseados em suas performances: "Santa Clara Poltergeist", em 1990, pela editora Eco, e "Básico instinto", dois anos depois, pela Relume Dumará. De acordo com o próprio artista, sua obra é profundamente marcada por suas quatro obsessões: louras, Copacabana, The Rolling Stones e o Fluminense Futebol Clube. Outras influências foram o poeta pré-romântico inglês William Blake, assim como o simbolista brasileiro Cruz e Sousa, os Sex Pistols, os Flinstones e a Jovem Guarda - o que resulta numa colagem de informações multifacetadas, mesclando o erudito e o popular.
Fausto Fawcett
entrevista ao forum virtual de literatura e teatro    link aqui
Fórum Virtual: Por diversas vezes, você usou pessoas vivas como personagens. Agora, em Cidade vampira, você usa o caso Suzane que ainda está se desenrolando, portanto, presente na mídia e, conseqüentemente, na vida das pessoas. A ficção e a realidade se encontram no mesmo tempo em cena na Cidade vampira. Como é isso? Como é usar um objeto que existe concomitante com a obra?


Fausto Fawcett: Tudo começou a partir de um texto que eu fiz pra um disco da Fernanda Abreu chamado Entidade Urbana sobre a cidade vampira, onde eu dava uma geral no tipo de ser humano forjado pelas megacidades. O texto leva em conta as banalidades do ser humano e das ações dele, tanto boas quanto más a valorização que tem qualquer ato pelo fato dele se tornar espetacular, espetacularmente instigante durante um certo tempo. Qual o carisma que tem um acontecimento? Por exemplo, na mesma época do caso Suzane, houve um caso de um requinte de crueldade similar. Mas, não teve tanta divulgação ou penetração na distração sentimental das pessoas. Quando o Henrique Tavares deu a sugestão da Suzane como um bom foco trágico para esta cidade vampira, a peça, eu concordei. Esse crime teve um carisma, uma provocação dentro duma tradição criminosa que tem a ver com uma certa tradição de uma vilania furiosa que funciona como um êxtase negativo pras pessoas.
É o que eu chamo de "sentimento Coliseu" que é antiqüíssimo e jamais vai ser eliminado. Então, a ficção e a realidade, no caso, tem uma perspectiva de: O que chega primeiro nas pessoas? A realidade ou a ficção? Estou falando isso porque a literatura, o cinema, a música, a rádio, a televisão com seus apresentadores exploradores dos dramas cotidianos ou não, tentam dar conta do show da humanidade. A mídia funciona como uma espécie de sexto elemento. Tem o ar, água e tal, mas, na saída de bola - pra usar uma imagem futebolística -, ela já está ali de holofote aceso registrando. Os sentimentos são genuínos ou estimulados? Quem chega primeiro? Isso já está um pouco confuso. Então, respondendo definitivamente sua pergunta, primeiro que o caso Suzane tem um carisma pelo fato dela se transformar em superstar. E segundo, tem o parricídio que é antiqüíssimo e choca mais por um susto do que por uma vontade de justiça. Hoje em dia você tem ambigüidades jurídicas, escapes. O susto é pelo fato de ser uma menina bem criada, bonita, educada que faz esse troço. Estamos diante de um Hannibal Lecter de O silêncio dos inocentes que dá uma porrada no grande mito que nós conservamos. A violência não vai ser eliminada, toda essa escrotidão motivadora não é eliminada por tecnologia, nem por carinho e afeto, nem por uma domesticação nossa.
Isso bate nas pessoas. Como é que ela pôde fazer isso? Você pode dizer que ela é um monstro, mas, ela é um alerta, um espírito de fogo, uma garota catástrofe. E isso é fascinante. O que seria uma fantasia coloca novamente em cheque-mate. É a pororoca da qual a gente é derivação. Mas, é terrivelmente maravilhoso quando você vê o carisma e o foco que a gente deu pra isso, e você vê que depois de ficar mais de um ano esquecida, ela volta com uma força total funcionando como uma garota propaganda.
Fórum Virtual: Há diferença entre a arte ou a mídia usar este caso como objeto? Você, enquanto artista, acredita que a arte tem mais direito e mais possibilidades de usá-lo para atingir o público ou também ela está apenas alimentando-o? Você tem este desejo de modificar o público como ser humano ou é um descrente?


Fausto Fawcett: Também, nós artistas, estamos alimentando e usando o público, sim. Mas, primeiro, não só em relação ao teatro, mas eu diria que qualquer modalidade artística, quando são radicalmente autorais, hoje mais do que nunca, estão fadadas a uma certa clandestinidade. A Cidade vampira é a única peça que não é comédia nas indicações do jornal. No geral, a questão é agradar. Não queremos aquela velha história de desagradar de forma subversiva. Porque cinismo, ironia e ceticismo são a santa trindade do sentimento contemporâneo. Se você não tiver este escudo e lança pra poder enfrentar as coisas, você não sai nem de casa. Por isso, eu estou falando da clandestinidade e de um certo papel marginal da arte. Por que tocar nesses assuntos? Por que falar disso? Quando eu falo clandestinidade é porque todas as formas de arte estão completamente cercadas e à mercê de uma parafernália de mídia que vai desde um assessor de imprensa até um curador, um empresário, enfim, todo um aparato comercial.
Tem vários tipos de público. Não existe o público. Mas, no geral, as pessoas querem ver besteróis ou comentários engraçados sobre a realidade, ou aquela velha história de se reconhecer, de se identificar como um Félix Pacheco. Mas, ao mesmo tempo que o cara se identifica, ele se tranqüiliza. Já o outro não se identifica porque não pensa nada daquilo, mas sai chutando lata. Pois mexeu com ele. Na peça tem o pessimista festivo, tem os humanistas anônimos, na verdade, para tocar numa ferida que está muito aberta que é do humanismo, herdeiro do cristianismo que diz: Vamos chegar a um ponto em que a humanidade estará lindamente unida!



Fórum Virtual: O artista, no geral, tem uma tendência a uma utopia de transformação do ser humano...

Fausto Fawcett: Esse é o caso de um tipo de artista e este é o ponto que eu quero chegar. Eu diria que ele é um anarquista fascista porque não vai transformar. Não acredito nesse papo de que fazer uma peça vá melhorar. Se é o que ele quer, então vai ser assistente social. É um grande mito essa ajuda que se imagina dar para o mundo. É uma forma de atuação, sim, mas também um grande mito de que assim vai-se levar a humanidade para frente. E tem que olhar para a gente mesmo e ver se isso é uma vocação ou uma grande culpa. E essa culpa eu não tenho.


Fórum Virtual: Você acredita que o ser humano tenha uma essência? E se existe, qual é?

Fausto Fawcett: O ser humano é ambigüidade; eu diria que um ensaio humanista. Ele é movido por um surto de recriar a natureza que é a grande inimiga dele. A questão é uma aberração chamada consciência. Nós temos consciência de nós mesmos, de que não temos para onde ir. Vamos morrer e não temos para onde ir. Existe essa consciência de prazo de validade. Então, todo mundo inventa religiãozinha, artezinha para tentar dar um tempo, fazer alguma coisa. Cada vez que uma mulher abre as pernas e bota um tamagoshino mundo é pra driblar a morte. A minha visão é dura, mas é festiva. Ao mesmo tempo que você precisa se alegrar, você tem que entender que é muita dor. É muita dor saber que existe uma injustiça básica, fundamental com a gente. Mas, ao invés de ficar chutando lata, eu vou à luta. Essa coisa trágica é antiqüíssima, a única diferença é que a gente está mais Jetsons. Não existe mais um link entre a arte ou o artista como se fosse um santo, um rebelde, um revolucionário, o louco, o monge, anti-burguês. Ele é funcionário um pouco mais irreverente e irônico do mercado. Pois tem o mercado que era inadmissível. Dizia-se: Eu vou fazer para transformar! Transformar quem? Presta atenção nas pessoas e presta atenção em você! Você já foi testada? Eu já fui testado? A ocasião faz o ladrão, o assassino, um grande autoritário. Nós somos ambíguos. Eu acho que só podemos afirmar dúvidas e mutações. Agora, se você tiver certeza, me empresta a sua porque a minha acabou! Essas fragilidade com tudo - que já é um papo antigo, moderno antigo - só ficou mais crucial e violenta. E acho que pouca gente no cenário artístico vê esse lado do comércio - do ninho comercial, da demanda que você pode gerar - e, ao mesmo tempo, dessa clandestinidade que é anarquista e libertária, ligada ao ceticismo, ao cinismo e à ironia.

Fórum Virtual: Você sempre falou de um apocalipse. Você falava há dez anos atrás. Mas, agora a gente, realmente, já está no apocalipse. Você sempre falou de submundo. Mas, agora, o submundo já virou o próprio mundo; o mundo é um submundo. Nesse contexto, para onde você vai partir?

Fausto Fawcett: Antigamente, no século XIX, tinha um mito em torno do artista, do cientista, do revolucionário. Até hoje existem ecos desta visão, as pessoas encaram desta forma. E dentro dessa perspectiva, vamos falar dos marginais, dos bons selvagens como os proletários, que são os críticos existenciais de tudo o que está aí, do sistema, da máquina - como se todos não fizessem parte da máquina social e não fossem maquininhas também, maquininhas animalescas. Dentro disso, geralmente não havia nem ceticismo, nem ironia, nem cinismo porque levavam a sério, desde as gírias até uma pseudo-inocência que dizia que ele não tava contaminado pelo capitalismo. E isso vale para o aborígine, para o proletário, para o cara da favela e etc. Então, o discurso era falar deles, pois só eles interessavam. Dois franceses fizeram muito mal: Victor Hugo e Russeau. O segundo porque ficou dizendo que éramos umas gracinhas deturpadas pela sociedade. Que gracinha?! Não houve ninguém ali pra botar um "pedala Russeau" nos córneos dele. E o Victor Hugo porque escreveu Os miseráveis que é um clássico da transformação dos fodidos em santos, um grande adendo do franciscanismo porque gerou uma coisa terrível que foi dar até em um PT da vida. Ou seja, quem estudou, quem trabalhou e tem a sua propriedade é privilegiado, safado, filho da burguesia, então, não vale porcaria nenhuma. Nós pobres e fodidos é que sabemos. Isso, hoje em dia, foi dar em ONGs e PTs. Uma grande parte dos artistas, no mundo todo, tem essa mentalidade cretina, de salvadores de uma pátria moral, continuando sem observar eles mesmos e o ser humano.
Primeira coisa em relação ao submundo generalizado de hoje em dia é essa característica, essa burrice dessas pessoas de tratarem o submundo como se fosse um depósito de uma rapaziada santificadamente crítica. Segunda coisa: nós não temos, até hoje, outra manifestação econômica e de transações comerciais e trabalhistas como o capitalismo. O cara - vamos tratá-lo assim - se mostrou sensacionalistamente camaleônico, a mais perfeita, ou melhor, a mais imperfeita extensão do que a gente é, de certa forma. Eu diria que o ser humano não é nem sim, nem não, é negociação. Então, o sonho de um grande mundo onde todos são iguais - aqueles ideais marxóides e etc. - o nosso grande cara mostrou de forma clara, produtiva, mentalmente classe média. Digamos que dentro das gincanas sociais, onde você tem que marcar certos pontos para se achar gente dentro da sociedade, que funciona bem, mas, ao mesmo tempo, junto com ele vem outras coisas pois "onde tem dinheiro, tem dinheiro sujo" e "uma mão suja a outra". O fato é que o que era uma coisa localizada de submundo implicitamente, está explicitada agora. E esse é que é o assunto, ou mais um dos assunto, pois quanto ao ser humano a gente já sabe que é uma bagunça , uma confusão maravilhosa. Por isso eu me sinto à vontade de todo esse submundo vir à tona. E temos que tocar nesse assunto, se não somos otários. Você tem que chamar atenção sobre nós sermos assim e o mundo estar como um quadro de Bosh. Então, nunca foi tão sensacionalmente explicitado o que a gente realmente é. Respondendo a um detalhe da sua pergunta, primeiro, a arte já está clandestinizada de uma forma comercial. E tem essa espécie de "vitória" de um "sentimento Coliseu" em relação a uma coisa crítica e também uma "vitória" do politicamente correto que é uma patologia do que seria cidadania, direitos humanos e etc...


Esse submundo colocou em cheque toda a liberdade, igualdade, fraternidade. O que você tem é brutalidade, fatalidade e instabilidade que são coisas mais interessantes, mais instigantes. O que era assunto crítico do submundo é agora, simplesmente, um aspecto generalizado. Tudo o que você pode pensar em termos de uma empresa ou de um sentimento e etc. e tal, eu diria que está submundanizado. Está tão explicitado na mídia os sentimentos, as falcatruas, dinheiro sujo com dinheiro limpo, ONGs cheias de boas intenções estão cheias de infernos burocráticos e golpes. Na verdade, o submundo estava disfarçado, estava sendo atormentado por utopias de progresso social, por cristianismos humanistas e humanismos cristãos e etc. A gente não vai escapar da gente. Era um sonho o de acharmos que éramos sensacionais. Todo mundo quer ter uma auto-estima elevada, um reconhecimento pelo que é - e isso vale para amor, para trabalho, pra uma porrada de coisas - mas, ninguém quer gastar tempo, espaço. Então, esbarra em interesses pessoais, diferenças, hipocrisias e tal. Porque para ter o reconhecimento você precisa dos outros, mas, ao mesmo tempo, você não quer ceder tempo e espaço para os outros. E sempre foi assim. Nesse quesito, a humanidade não mudou nada.


Fórum Virtual: É a sua primeira peça, salvo colaborações com Hamilton Vaz Pereira. Nela, o lado da poesia, da música e da mensagem é muito mais subversivo, irreverente, anarquista, instigante, provocador e apocalíptico do que a forma dramatúrgica totalmente convencional da estrutura da peça. Tem um lado perturbador e outro arrumadinho. Aparentemente é uma dicotomia. Como é isso?

Fausto Fawcett: O que aconteceu foi uma pororoca. Dentro da coisa convencional, o Henrique Tavares faz muito bem e a dicotomia é para estar presente mesmo. A pororoca era para isso. Nós (a banda) entramos, realmente, como se fosse o beco rock’n roll sarcástico. De repente, irrompe aquela rapaziada fazendo os comentários. E isso, me interessou muito: a idéia de fazer o Olímpo do sarcasmo. A gente faz os comentários e dá a dimensão épica ao espetáculo. Mesmo que as falas tenham textos cheios de solenidade, a gente entra para situar de forma irreverente, mas, ao mesmo tempo, com uma solenidade crítica. E acabou funcionando muito bem. Existe uma normalidade e, de repente, entra aquele trovão olímpico jogando um raio para lembrar que eles são assim e não escaparão disso. Esta menina é uma espécie de ponto 9 na escala Richter da capacidade humana de derrubar a normalidade pelo egoísmo absoluto que todos, devido aos acordos sociais, mantém em banho Maria.
Fórum Virtual: Como o caso Suzane é vivo, ainda está andando, você não tem vontade de aproveitar isso e mudar algo na peça, incluir ou transformar algo?

Fausto Fawcett: Não, por que o ponto focal da força dela é o que ela tem e o que a mídia faz com ela. Então, o que acontecer ali são derivações. Ela pode até ser assassinada ou fugir para a Alemanha, mas a questão é como uma menina bem tratada comete essa atrocidade.

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