voce sabe o que e uma gueixa,muitos confundem com prostitutas eles ate se ofendem com isto
usado no dialecto de Quioto para descrever as gueixas, especialmente no bairro Hanamachi. Ao contrário do que se verificava nos séculosXVIII e XIX, as gueixas são atualmente em número bastante mais reduzido. Maiko (舞妓?) é o termo utilizado para designar uma gueixa aprendiz. O elegante, mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai (柳界 "a flor e mundo de salgueiro"). Uma gueixa famosa, Mineko Iwasaki, disse que isso é porque "gueixa é como uma flor, bela em seu próprio estilo, e como um salgueiro, graciosa, flexível, e forte." Outra importante gueixa foi Kiharu Nakamura
"Gueixa" (AFI: [/ˈgeɪ
ʃa/]) é um nome próprio e, como todos os nomes japoneses, não tem
variantes no número gramatical.
A palavra original consiste em dois kanji, 芸 (gei), que significa "arte" e 者 (sha), que significa "pessoa" ou "praticante".
Assim, a gueixa é a pessoa que
faz arte. A tradução literal de geixa para a língua portuguesa será "artista" ou mesmo "entertainer".
O termo geiko é também usado na região Kansai para
distinguir gueixas tradicionais e onsen
gueixa (ver abaixo), que são prostitutas que se vestem de forma similar, à
excepção do Obi que,
no caso das primeiras, é trajado nas costas, enquanto que nestas é trajado à
frente — ressalva-se que o Obi é uma parte da indumentária de uma gueixa
difícil de vestir, pelo que o facto de ter que ser retirado sistematicamente
para a prática promíscua é uma razão para ser vestido desta forma. Pelo mesmo
motivo, as verdadeiras gueixas dispunham de ajuda profissional (de um vestidor) para serem assistidas
no difícil processo de se vestirem. O traje é composto por várias camadas de quimono e roupa interior, enquanto
que o Obi é mais do que um simples cinturão de tecido. Com efeito, uma gueixa
poderá demorar-se a vestir mais de uma hora, mesmo com ajuda. Na China a
palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como
"ji" e tem relação com a prostituição.
a origem do nome
"Gueixa" (AFI: [/ˈgeɪ
ʃa/]) é um nome próprio e, como todos os nomes japoneses, não tem
variantes no número gramatical.
A palavra original consiste em dois kanji, 芸 (gei), que significa "arte" e 者 (sha), que significa "pessoa" ou "praticante".
Assim, a gueixa é a pessoa que
faz arte. A tradução literal de geixa para a língua portuguesa será "artista" ou mesmo "entertainer".
O termo geiko é também usado na região Kansai para
distinguir gueixas tradicionais e onsen
gueixa (ver abaixo), que são prostitutas que se vestem de forma similar, à
excepção do Obi que,
no caso das primeiras, é trajado nas costas, enquanto que nestas é trajado à
frente — ressalva-se que o Obi é uma parte da indumentária de uma gueixa
difícil de vestir, pelo que o facto de ter que ser retirado sistematicamente
para a prática promíscua é uma razão para ser vestido desta forma. Pelo mesmo
motivo, as verdadeiras gueixas dispunham de ajuda profissional (de um vestidor) para serem assistidas
no difícil processo de se vestirem. O traje é composto por várias camadas de quimono e roupa interior, enquanto
que o Obi é mais do que um simples cinturão de tecido. Com efeito, uma gueixa
poderá demorar-se a vestir mais de uma hora, mesmo com ajuda. Na China a
palavra gueixa é traduzida como "yi ji", que soa como
"ji" e tem relação com a prostituição.
As gueixas
aprendizes são designadas maiko,
que é construída a partir dos kanji 舞 (mai), que significa "dançarino/a" e 妓 (ko), que significa"criança".
Curiosamente, foram as maiko que, com a sua maquiagem branca,
quimonos elaborados e penteado característico — em forma de pêssego — se
tornaram no estereótipo das gueixas para os ocidentais.
As gueixas de Tóquio não
seguem, contudo, o processo ritualizado de aprendizagem maiko característico de Quioto. O período de
formação pode ir de seis meses a um ano — substancialmente inferior ao da maiko de Quioto — até ao seu debute como uma
gueixa completa. A aprendiza é referida como han'gyoku (半玉) ou "meia-jóia", ou pelo termo mais genérico o-shaku (御酌), literalmente, "aquela que verte (álcool)". Em
média, as gueixas de Tóquio são mais velhas que as homónimas de Quioto, muitas
delas chegando a dispor de algum grau académico.
A formação de umagueixa
Tradicionalmente, uma gueixa iniciaria a sua formação em tenra
idade. Não obstante algumas delas serem vendidas para casas de gueixas (okiya) ainda muito novas, esta não era uma
prática comum nos distritos de melhor reputação. Era frequente, porém, que as
filhas de gueixas se tornassem gueixas também, como sucessoras (atatori,
que significa herdeiro).
O primeiro estágio
desta formação designava-se por shikomi.
Assim que as moças chegavam à okiyaa,
eram colocadas ao serviço doméstico, realizando as tarefas domésticas tal como
as criadas. O trabalho era propositadamente difícil para forçar a transformação
das moças à nova casa, e à nova vida que se lhe apresentaria pela frente. A shikomi mais nova estaria encarregue de
esperar acordada pela gueixa mais velha à noite, enquanto esta não regressasse
dos seus compromissos, muitas vezes para além das duas e três da madrugada.
Durante este estágio, a shikomi frequentaria as aulas na escola de
gueixas da sua zona (hanamachi). Atualmente, este estágio persiste,
principalmente para acostumar as moças ao dialecto tradicional, tradições e
vestuário dos karyūkai.
Assim que se verificasse a proeficiência artística
da aprendiza, e completasse este estágio mediante um difícil exame final de
dança, a iniciada passaria ao segundo estágio: minarai. Neste nível, a minarai é dispensada dos deveres domésticos
para desenvolver e exercitar a formação anterior, já fora de casa e da escola,
seguindo o exemplo de uma gueixa mais experiente — a sua onee-san, ou "irmã mais velha" — cuja ligação
simbólica é celebrada através de um ritual. Embora já participem em ozashiki (banquetes
em que os convidados se fazem acompanhar de gueixas), não participam a um nível
avançado; os seus quimonos, mais elaborados que os das maiko, são concebidos para deslumbrar quanto baste,
para compensar. Embora as minarai já possam ser contratadas para
festas, tipicamente não são convidadas para as festas em que a sua onee-san participe
— são, porém, sempre bem-vindas. Tipicamente, uma minarai cobra
1/3 hanadai, e trabalha em conjunto com uma casa de chá
(designada minarai-jaya), aprendendo com a oka-san, i.e., a proprietária. As técnicas desenvolvidas
neste estágio não são sequer ensinadas na escola, já que o nível de conversação
e brincadeiras só poderá ser desenvolvido através da prática. Este estágio
dura, em média, apenas um mês
gueixas modernas
A gueixa moderna ainda vive nas tradicionais casas chamadas okiya
em áreas chamadas hanamachi (花街
"cidades de flor"), particularmente durante a sua aprendizagem.
Muitas gueixas experientes que são bastante prósperas decidem viver independentemente.
O elegante mundo de alta cultura de que a gueixa faz parte é chamado karyūkai (花柳界 "a flor e mundo de salgueiro").
As mulheres jovens que desejam se tornar gueixas agora muitas vezes começam a
sua formação depois de concluir o ensino fundamental ou até o ensino médio, com
muitas mulheres que começam as suas carreiras na idade adulta. A gueixa ainda
estuda instrumentos tradicionais como o shamisen, shakuhachi (flauta de bambu),
e tambores, bem como canções tradicionais, dança tradicional japonesa,
cerimônia de chá, literatura e poesia. Observando outra gueixa, e com ajuda do
proprietário da casa de gueixa, as aprendizes também se tornam habilidosas nas
complexas tradições ao redor, selecionando e usando quimono, e na relação com
clientes.
Quioto é
considerado, por muitos, o lugar onde a tradição de gueixa é a mais forte hoje
em dia, inclusive Gion Kobu. A gueixa nesses distritos é conhecida como geiko.
O Tóquio hanamachi de Shimbashi, Asakusa e Kagurazaka também é bem conhecido.
No Japão moderno,
a gueixa e maiko são agora uma vista rara fora hanamachi. Nos anos 1920 houve
mais de 80000 gueixa no Japão, mas hoje há muito menos. O número exato é
desconhecido para estrangeiros, mas estima-se que esteja entre 1000 para 2000,
maior parte na cidade resort de Atami. O mais comum é ver turistas que pagam
uma taxa para se vestirem como uma maiko. Gueixa muitas vezes é contratada para
assistir a festas e reuniões, tradicionalmente em casas de chá (茶屋, ochaya) ou em restaurantes japoneses
tradicionais (ryōtei). O seu tempo é medido pela queima de um bastão de
incenso, chamado senkōdai (線香代,
"perfume com incenso a taxa de pau") ou gyokudai (玉代 "taxa de jóia"). Em Quioto os
termos "ohana" (お花) e
"hanadai" (花代), que
significam "taxas de flor", são os preferidos. O cliente toma
providências pelo escritório de união da gueixa (検番 kenban), que guarda o horário de cada
gueixa e faz as suas designações tanto para entretenimento
Gueixas e prostituição
A gueixa às vezes é confundida com as tradicionais cortesãs de
alta-classe chamadas de Oiran. Como as gueixa, as oiran usam penteados
complicados e maquilagem branca. Um modo simples de distinguir-se entre os dois
consiste em que oiran, como prostitutas, atam o seu obi na frente, enquanto a
gueixa o faz nas costas na maneira habitual. Durante o período Edo, a
prostituição foi legal e as prostitutas como a oiran foram autorizadas pelo
governo. Por outro lado, a gueixa foi estritamente proibida de manter uma
licença de prostituição, e oficialmente proibida de fazer sexo com seus
clientes. O acordo de autorização levou ao termo derrogativo 'registro duplo',
referindo-se à gueixa promíscua.
Durante a ocupação
do Japão, muitas prostitutas japonesas venderam-se como gueixa a soldados
americanos. Essas prostitutas ficaram conhecidas como garotas geesha, devido a
uma má pronúncia da palavra gueixa, levaram a imagem de gueixa como prostitutas
aos Estados Unidos.
A gueixa que
trabalha também em cidades onsen como Atami é chamada como onsen gueixa. Onsen
gueixa tem dado uma má reputação devido à prevalência de prostitutas em tais
cidades que a divulgam como ‘geisha’, assim como rumores sórdidos de rotinas dançantes
como 'Rio Superficial' (que implica as 'bailarinas' levantarem as saias do seu
quimono mais alto e mais alto). Em contraste com essas 'gueixas de uma noite',
a onsen gueixa é uma verdadeira dançarina e musicista.
Relações pessoais e danna
Espera-se que as
gueixa sejam mulheres solteiras; aquelas que decidem casar devem se retirar da
profissão.
Foi tradicional no
passado de gueixa tomar um danna, ou o patrono. Um danna era tipicamente um
homem rico, às vezes casado, que tinha meios de apoiar as despesas muito
grandes relacionadas à formação tradicional de uma gueixa e outros custos. Isto
às vezes ocorre hoje em dia também, mas muito raramente.
Uma gueixa e o seu
danna podem ou não estarem apaixonados, mas a intimidade nunca é tida como uma
recompensa do suporte financeiro do danna. As convenções tradicionais e os
valores dentro de tal relação são muito intricados e não bem entendidos, até
por muitos japoneses.
Enquanto é
verdadeiro que uma gueixa não pode ser paga por ter relações pessoais com
homens que ela encontra pelo seu trabalho, tais relações são cuidadosamente
escolhidas e improvavelmente são casuais. Um hanamachi tende a ser uma
comunidade muito unida e a boa reputação de uma gueixa não é tomada facilmente.