Os
Trapalhões
Os
Trapalhões foi um grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão
e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era
composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Moço e Zacarias; cada um
desenvolveu uma PRONA cênica distinta.
O
quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilson Franco, que estreou em março de 1977, antes do
Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de
esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões.
Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a
história, Os Trapalhões entrou para o Livro Genes de Recordes Mundiais como o
programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de
exibição.
O
primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com
a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um
filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma
Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já
assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na
lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.
O
show
O
programa era formulado por várias cenas de alguns minutos, em que tomavam parte
situações cômicas dos protagonistas, às vezes com um deles, dois, três e mesmo
com os quatro Trapalhões. Os assuntos das cenas eram, por exemplo, os Trapalhões
se opondo a inimigos ou a si mesmos em disputas (nas quais Didi e qualquer um
dos três Trapalhões que estivessem do lado dele saíam vitoriosos em quase todas
as vezes), eles pregando peças em outras pessoas e até em si mesmos e os quatro
unindo forças para chegar a um objetivo comum. Houve também, ao longo dos anos
do programa, várias paródias de super-heróis tradicionais, como Super-Homem
(frequentemente interpretado por Didi por causa de seu papel de líder), Batman
(este mais interpretado por Dedé, devido ao seu papel de segundo em comando e
também por existirem suspeitas quanto a Dedé (personagem) e Batman serem
homossexuais), Homem-Aranha, Fantasma, Ou, etc.
Protagonistas
Didi
(Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante
cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor,
tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser
o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros
como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal",
"cearense", "cabecinha" ou "cabeça-chata",
referindo-se à sua condição de retirante nordestino.
Dedé
(Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do
grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade
era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "Divino".
Moço:
Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do
Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar
bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas
as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e
"fôreis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de
"me" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre
alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maisena por Didi,
ou mesmo "azulão", "Mundo da Mangueira" ou
"cromado".
Zacarias:
Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina,
como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.
Coadjuvantes
O
principal elenco de coadjuvantes, devido aos vários anos nos quais participaram
do programa, era.
Carlos
Kurt: um homem louro, às vezes barbudo, intimidador, alto e com olhos enormes,
que frequentemente representava vilões, valentões e outros personagens inimigos
dos Trapalhões. Era frequentemente apelidado por Didi como "bode
louro", "alemão" (alemão) e "macarrão de hospital".
Teve grande participação no programa durante a década de 80, ao contrário da
década de 90. Faleceu em 2003.
Roberto
Guilherme: um homem grande, obeso e calvo que, assim como Carlos Kurt, também
se destacou no programa interpretando papéis antagonistas. Seu principal
trabalho foi dar vida ao seu mais famoso personagem, o Sargento Pincel.
Dino
Santana: irmão de Dedé Santana. Representava personagens anônimos e sem
destaque, o que talvez torne difícil saber quem e como ele é. Foi coadjuvante
não só no programa dos Trapalhões até o ano final (1993), mas também em alguns
filmes do quarteto, como Os Trapalhões e o Mágico de Horas, no qual representou
o personagem Beato do deserto. Faleceu em 2010
Ted
Boy Marino: um lutador de luta livre com um cabelo bem similar ao do personagem
He-Man e sotaque espanhol.
Tião
Macaé: um dos mais famosos coadjuvantes. Um homem negro com um sorriso
sementes, que quase sempre encerrava suas participações nas cenas com a frase
"Nojento!", frase que o fez famoso no Brasil. Faleceu em 1993
Felipe
Leva: outro homem obeso e calvo, frequentemente escolhido para interpretar
papéis de chefia, não só nas cenas comuns mas também no quadro do quartel dos
Trapalhões, onde atuava como coronel. Por ter pele muito branca e ter
cavanhaque, era às vezes chamado de "queijo com barba" por Didi.
Faleceu em 2008
Outros
Outros
coadjuvantes e convidados (participantes de alguns quadros), alguns com muitas
participações, alguns deles foram:
Isaac
Bar David (dubla dor brasileiro)
Jorge
Lafond
Ouvir
Casar (dubla dor brasileiro)
João
Pinto
Philip
Leva
Maurício
do Valle
Ivan
Sete
João
Carlos Barroso
Jorge
Cheques
Dar
Reis
Alfredo
Murphy
Augusto
Olímpio
Terezinha
Elisa
Zilda
Cardoso (a famosa Catifunda)
Arnaud
Rodrigues
Armando
Bônus
Carlos
Alberto de Nóbrega
Elizângela
Chico
Anysio
Pelé
Otávio
Augusto
Neto
Neto (dubla dor brasileiro)
Lúcio
Mauro
Zezé
Macedo
Athayde
Arcoverde
Luiz
Armando Queiroz
Alberto
Perez
Cole
Santana
Rogério
Cardoso, dentre muitos outros.
Houve
também diversas homenagens a cantores no programa dos Trapalhões; alguns deles
foram: Ritchie, cantando sua música Transas; Joanna, com a sua Sonho a Dois; e
Marcos Valle com sua Estrelar.
A direção
Vários
profissionais passaram a ser diretores do programa dos trapalhões, alguns deles
foram:
Adriano
Stuart (geral) 1981-1982
Augusto
César Vanice (geral) 1977-1980
Carlos
Manga (geral) 1986-1987
Fernando
Gueiros 1994-1995
Graxento
Junior (geral) 1983-1984
José
Lavigne (geral) 1993-1994
Márcio
Trigo e Paulo Aragão (assistentes) 1993-1994
Maurício
Chairman 1991-1992
Maurício
Tavares (geral) 1987-1988
Osvaldo
Loureiro (geral) 1982-1983
Paulo
Araújo (geral) 1984-1985
Walter
Lancet (geral) 1986-1987
Wilson
Franco (também esteve na redação, na redação final e geral) 1988-1992
A
supervisão de criação
Só
um profissional passou a ser supervisor de criação do programa dos trapalhões,
esse foi:
Chico
Anysio
A supervisão
artística
Só
um profissional passou a ser supervisor artístico do programa dos trapalhões,
esse foi:
Maurício
Chairman
A
redação
Vários
profissionais passaram a ser redatores do programa dos trapalhões, alguns deles
foram:
Arnaud
Rodrigues
Bráulio
Tavares
Carlos
Alberto de Nóbrega
Celso
Magno
Emanuel
Rodrigues
Expedito
Faggioni
Geraldo
Alves
Gilberto
Fernandes
Gugu
Olimecha
Humberto
Ribeiro
José
Sampaio
Lei
Marcos
César
Mário
Alimária
Mário
Wilson
Mauro
Wilson
Nelson
Batinga
Paulo
de Andrade
Paulo
Duarte
Renato
Aragão
Roberto
Silveira
Sérgio
Valise
Walter
Stuart
Wilson
Vaz
Wilson Franco, dentre muitos outros
As redações finais
Vários
profissionais passaram a ser redatores finais do programa dos trapalhões,
alguns deles foram:
Carlos
Alberto de Nóbrega
João
Motta
Renato
Aragão
Wilson
Franco, dentre muitos outros
História
Primórdios
Estreou
em 1966, na TV Excelsior de São Paulo com o nome Adoráveis Trapalhões. Reunia
na sua fórmula quatro tipos: o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivan Cury, o
estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o "Didi Mocó",
além de Manfred Sant’Anna, o "Dedé Santana". Com a saída de alguns
desses integrantes, e a entrada do sambista participante de Os Originais do
Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o "Moço", e de Mauro Fato
Gonçalves, o "Zacarias", consolidou-se o grupo que iria mais tarde
tornar-se um dos quadros mais famosos da TV brasileira.
Na
TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava
Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os
Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo (também incluiu Zacarias, no
lugar de Roberto Guilherme, que antes completava o quarteto como
"Beto"). Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência em seu
horário do que o quase sempre líder de audiência Fantástico, na cidade de São
Paulo. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o
que trouxe inúmeros problemas aos artistas. Finalmente, o programa foi para a
Rede Globo em 1977, onde conseguiu um sucesso duradouro.
Estreia
na TV Globo
Em
1977, o diretor de operações da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho,
o Bom, convidou os Trapalhões para levar seu programa para a emissora. Renato
Aragão conta que temia aceitar a proposta. Afinal, na Tupi, ele tinha toda a
liberdade para ser irreverente o quanto quisesse. A Globo era conhecida pelo
seu padrão de qualidade, e o humorista não tinha certeza se os Trapalhões se
encaixariam nele. Para não ter que recusar formalmente a proposta, ele chegou a
fazer uma lista de exigências de três páginas na qual determinava quais seriam
o diretor, redator e o horário do programa. Para sua surpresa, Bom aceitou sem
questionamentos as exigências. Os Trapalhões mudaram, então, de emissora.Depois
de dois especiais exibidos dentro da faixa de programação Sexta super, às 21h,
em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março de 1977, aos
domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes
entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a
presença dos próprios Trapalhões.
Um
quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão
de gags visuais curtas e um quadro fixo como o Trapaswat, uma paródia do
seriado americano SWAT. O diretor Augusto César Vanice citava as chanchadas e a
comédia pastelão como principais referências, mas não havia um formato
pré-estabelecido. Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete
a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no
rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de
vários amores do ponto de vista de uma mulher – daria um quadro para Os
Trapalhões. Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu
ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe
satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música.Foi a
primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Os
Trapalhões também costumavam participar dos números dos cantores convidados.
Quando Ney Matogrosso foi ao programa, Didi estava trajando figurinos e maquiagem
idênticos aos dele, por exemplo. Situação parecida aconteceu em outras ocasiões
com outros artistas, como Elba Ramalho e Tony Tornado. o
O programa também tinha outros atores fixos que
não faziam parte do quarteto principal: o hilariante Tião Macaé (que
imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os
homossexuais), Emil Rachid (o gigante atrapalhado de 2,23 m), Carlos Kurt (o
"alemão" de olhos esbugalhados e sempre mal-humorado), Felipe Leva
(frequentemente no papel de "chefe" ou "comandante"),
Roberto Guilherme (o eterno "Sargento Pincel", quase o quinto
trapalhão, uma vez que acompanhou o grupo em toda sua trajetória), Dino Sant
Anna (irmão de Dedé Santana), o anão Quinzinho entre muitos
Quinze anos dos
Trapalhões
Foi
nesse contexto de ampla aceitação que o grupo comemorou 15 anos de existência,
com o especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro
domingo do mês, durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco
da TV Globo, jornalistas e músicos convidados. O especial também serviu para
divulgar a campanha em favor dos portadores de deficiência visual, promovendo a
doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.Nesse ano, sob direção
de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um
público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande
repercussão, principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de
Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes
do grupo como os principais representantes nacionais da comédia
infanto-juvenil. No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que
ficou quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos
deficientes físicos.
1982 e 1983
Em
1982, o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a
assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio
de 1983, o programa iniciou uma nova fase com Graxento Júnior (direção) e
Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais esquetes isolados,
as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do
programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público.
Passaram também a ser incluídas gravações externas.Ainda em 1983, foi exibida a
campanha Nordeste Urgente até 1985.
1984,1985 e 1986
Sob
direção de Paulo Araújo, em 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem
visual para dar uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando
a cor apenas dos elementos de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez
bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez, nota dez). Em 1985, os humoristas
gravaram uma série de catorze episódios em Los Angeles. A partir de 1986, Com
direção geral de Walter Lancet,o programa começou a focar mais o público
infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos
especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa,
fazendo quadros mais curtos e interligados uns aos outros.
Plateia
Os
Trapalhões passou a contar com uma plateia presente às gravações no Teatro
Fênix, a partir de 1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro.
Os esquetes eram encenados como se fosse um programa ao vivo, com o mínimo de
pausa para a mudança de cenários e figurinos. As constantes improvisações do
grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que parecia adorar
o espírito anárquico dos comediantes. Mais tarde, os “cacos” que resultavam em
erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes
porque o elenco se perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser
exibidos em edições especiais do programa no final do ano, tamanho sucesso
faziam aos olhos da plateia.
Em
1983, o programa passou a ser dirigido por Graxento Júnior e redigido por
Carlos Alberto da Nóbrega. Graxento Júnior. imprimiu um formato diferente a
cada semana, sem fugir do humor característico dos Trapalhões. Assim, em um
domingo o programa podia adaptar comédias teatrais; em outro, se transformar
num show circense e, no seguinte, apresentar os tradicionais esquetes isolados.
Separação
O
programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se
separar. Dedé, Moço e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa
que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por
seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa. A separação
durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o
programa.
Retorno
No
final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o
quarteto. Depois do período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar
de “férias conjugais”, Os Trapalhões voltaram em grande estilo no domingo, dia
25 de março de 1984, num programa que contou com a participação de Chico
Anysio. Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos de cena
– uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o
comediante contou a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada
por Simony, a apresentadora da Turma do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a
Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho, atriz mirim do
elenco da novela Champagne (telenovela).Ilustrando a fala de Chico Anysio,
imagens de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no
cinema e momentos marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé
Santana, Moço e Zacarias entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se
reapresentaram para o seu público.
Os Trapalhões nas ruas
Em
1984, Os Trapalhões passou a ser dirigido por Paulo Araújo. Na equipe de
redação estavam, além do próprio Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Emanuel
Rodrigues, Expedito Faggioni, Arnaud Rodrigues, Humberto Ribeiro, Mário
Alimária, Nelson Batinga e Bráulio Tavares. O número de quadros do programa
aumentou consideravelmente – agora eram cerca de 20 por semana – assim como as
cenas externas. Um dos quadros, Jabagnum – sátira ao seriado policial Magnum,
exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas
do Rio de Janeiro envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Sílica,
astro do seriado.Em 1985, Didi, Dedé, Moço e Zacarias foram gravar nos Estados
Unidos uma série de 14 episódios que foi exibida a partir de abril, no bloco
final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em confusões e
perseguições pelas ruas de Los Angeles.
Novas
mudanças
Os
Trapalhões passou por uma reformulação em março de 1986, quando Walter Lancet
assumiu a direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros
dirigidos especificamente para crianças. Embora fosse um humorístico bastante
abrangente, o programa sempre teve grande apelo junto ao público infantil, com
uso frequente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu humor como
primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição
do número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé,
Moço e Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam
aparecer em humorísticos, foram convidados especiais do programa. Em agosto,
Carlos Manga assumiu a direção. O número de gravações externas aumentou e os
esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram a ser interligados. Dedé
Santana passou a ser também co-diretor.A equipe de redação nessa época contava
com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro, Ema Noel
Rodrigues, Além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o baiano, que era
também o dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega
e Roberto Silveira assinavam a redação final.
Vinte anos de gargalhadas e alegrias
No
Domingo, dia 28 de dezembro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de
carreira com um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que
marcava o início de uma série de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no
decorrer do ano seguinte. Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, O Especial 20
Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por
nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da
campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas
com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de
menores de rua. A partir de então, a TV Globo passou a exibir anualmente o
especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do Criança Esperança foi
dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lancet.
Reformulações
Em
1987, ocorreram novas mudanças: Maurício Tavares assumiu a direção e inseriu
quadros inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores
convidados). Em 1988, Wilson Franco assumiu a redação final e direção geral do
programa, que ganhou shows ao vivo com a participação do público e o público
infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras, atrações e quadros
voltados para esse público. O quarteto ainda se tornou parte integrante do
elenco do extinto programa de rádio A Turma da Maré Mansa, transmitido pela
Rádio Globo. Nesse ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e
tornou-se um grande sucesso. Os soldados eram o quarteto, além de atores que
participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado por Roberto Guilherme.
Sem
Zacarias (1990 - 1993)
No
dia 18 de março de 1990, Zacarias morreu de insuficiência respiratória, antes
mesmo de iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o
impacto da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo[carece
de fontes]. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar
como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura d'Os Trapalhões
precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo. De fato, o programa
que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilson Franco e supervisão de
criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas. O humorístico passou a
ser dividido em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes
de humor em que Didi, Dedé e Moço contracenavam com vários comediantes
convidados. No mesmo ano, fazia a sua estreia no programa o cantor Conrado, que
era o galã do grupo e ficou por três anos e 9 meses no programa, além da sua
atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorve tão.
A
segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel. Um
estabelecimento meio decadente que tenta a todo custo se manter apesar das
confusões do gerente Didi; do secretário de esportes e lazer Dedé e do
segurança Moço. Os demais funcionários eram Divino (Jorge Lafond), Sorriso
(Tião Macaé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim Duda
Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi.
Criado pela cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no
Teatro Fênix – tinha dois andares, elevador panorâmico e porta de entrada
giratória. O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991, mas a primeira parte
do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em um
bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon,
becos escuros, carros passando e muita fumaça. Nesse cenário, cantores
convidados se apresentavam e novos quadros fixos - como a Oficina dos Picaretas
e O Filho do Computador, e eram encenados enquetes com alguns personagens que
haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por Renato Aragão.
A redação final do programa ficava a cargo de Renato Aragão e do diretor Wilson
Franco. Chico Anysio continuava supervisor de criação.
Em
1991, o programa passa por outra reformulação: o rap tomou conta do grupo, que
mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de
cantores convidados e novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do
Computador. Maurício Chairman Passou a dirigir o programa, junto com Wilson
Franco.
25 anos de trapalhadas
Em
julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma
programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas
campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de
donativos para as obras da UNICEF. O 6º Show Especial do programa Criança
Esperança teve apenas 6 horas de duração.
As
comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do
Jornal Nacional, seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a
programação teve início às 7 horas com a missa celebrada ao vivo pelo cardeal
D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix, com a despedida
e o agradecimento dos Trapalhões ao público. O Especial Festa da Amizade -25
Anos Trapalhões teve direção de Wilson Franco e Maurício Chairman e direção
geral de Aloysio Lígia e Walter Lancet.
Vila
Vintém
Em
março de 1992, foi estreada a A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em
uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo
"Bonga", personagem que já havia interpretado em filme dos anos 1970,
e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um
orfanato – o primeiro quadro da dupla fez clara referência ao O garoto, de
Charles Chaplin; Dedé era o dono de uma oficina; Moço o mordomo de uma casa
rica.
Inovações
Com
a missão de renovar a linguagem d'Os Trapalhões, José Lavigne assumiu a direção
geral em 1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi
abolida e os esquetes deixaram de ser pontuados pelas risadas da claque. A
primeira parte do programa trazia esquetes variados em que Didi, Dedé e Moço
contracenavam com o elenco do ano anterior. Alguns desses esquetes eram fixos,
como Os piratas, em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios piratas,
apareciam nas situações mais inusitadas, e também bastava Didi mencioná-la para
aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os
presentes na cena. A origem do quadro deu-se devido à frase OOS PIRATAAA!, que
Didi repetia várias vezes durante as cenas da temporada de 1993, e que acabou
dando origem ao quadro fixo, assim como criou outros quadros, como O Mestre
(pronunciado do mesmo jeito de OOS PIRATA: OOO MESTRE!), que se passava em um
templo onde Moço era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo, seu
aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta &
Planeta, Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e
a direção geral coube a José Lavigne.
A
segunda parte do programa, em 1993 era dedicada à comédia Nos cafundós do
brejo, escrita pelos humoristas do Casseta & Planeta e pelo dramaturgo
Carlos Lombardi. Com uma linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos,
o quadro mostrava o cotidiano de Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e
sua vida numa fazenda caindo aos pedaços. No elenco também estavam Alessandra
Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e Roberto Bomtempo.
Morte de Moço
Em
29 de julho de 1994, quando Moço morreu, em decorrência de problemas no
coração, Renato Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim.
Depois de prosseguir durante um tempo, o humorista decidiu parar de gravar o
programa. Nesse ano, o programa deixou de gravar quadros para exibir apenas
reprises, que continuaram até a reestreia do programa, em 1995.
Versões
compactas de 25 minutos com os melhores momentos dos Trapalhões desde a estreia
em 1977 passaram a ser exibidos de segunda à sexta, às 17h. A direção era de
Fernando Gueiros, com supervisão geral de Maurício Chairman.
Tudo novo
em 1995
Os Trapalhões só voltou ao ar em 1995, exibido
nas tardes de domingo e dirigido por Paulo Aragão Neto, filho de Renato Aragão.
Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser apresentadas no
programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°,
cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas
e mais 25 monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé
organizavam brincadeiras com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem
comentavam os esquetes e relembravam suas participações no programa. A função
de recepcionar os convidados também cabia às Didicas, duas assistentes de palco
vividas por Terezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também participavam
das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro.
O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os
convidados do programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino
sóbrio, diferente de todos os que já usaram no programa. No encerramento,
manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da Unicef em prol das
crianças carentes. Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no
qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com
personalidades, transmitidas através do telão, e contracenava com Renato Aragão
no palco. Em agosto, o programa ainda apresentou novas mudanças: Didi e Dedé
estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis e esquetes com a
participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros.
Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser tra
Trinta anos
de grandes alegrias e emoções
Em
1996, os comediantes e humoristas Renato Aragão e Dedé Santana foram os
apresentadores do 11º Show especial do programa Criança Esperança, Os
Trapalhões 30 Anos. Esse especial reuniu parte de todo o grande elenco da Globo
e artistas diversos. O especial Criança Esperança, Os Trapalhões 30 Anos foi
criado por Aloysio Legey, Paulo Netto e Mauro Monteiro, teve direção de Aloysio
Legey e Paulo Netto e direção geral e direção de núcleo de Aloysio Legey. O
especial também homenageou os 30 Anos do Programa e do Grupo Humorístico Os
Trapalhões, representados pela dupla humorística Didi e Dedé (Renato Aragão e
Dedé Santana). O humorístico Os Trapalhões seria extinto definitivamente em
1997.
Atualmente
Após
várias discussões e debates na Rede Globo, Santana reergueu sua parceria com
Aragão no programa de televisão A Turma do Didi, dirigido por Guto Franco. O
episódio foi transmitido no domingo,dia 22 de junho de 2008 e contou com a
participação dos amigos juntos.Após os momentos de nostalgia e brincadeiras
entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade ao trabalhar com
Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista
novamente na trupe. Foram quase quinze anos de distância profissional, mas a
amizade, dizem eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro,
nenhuma menção ao extinto Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é
muito duro para nós dois. Não podemos fazer nenhuma referência; foi uma época
de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão, o Didi
Comenta-se
que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos
integrantes trabalharem juntos novamente
. Para os antigos fãs da série, este acontecimento marcou um real acordo
entre os dois "trapalhões" remanescentes.
Reprises
Desde
1994,quando Moço faleceu,a Rede Globo reprisava os trapalhões. Em 1998, por
exemplo,as reprises eram diárias as 11h30 da manhã. Em agosto de 2000,as
reprises foram extintas,só voltando em 2010 dentro do Aventuras do
Didi,comemorando 50 anos do didi.
Abertura
A
abertura original d'Os Trapalhões foi concebida por Hans Donner em 1977. Era um
desenho animado que mostrava Didi, Dedé, Moço e Zacarias numa sequência de
situações absurdas. Entre outras aventuras, os quatro escapavam de ser
atropelados por uma locomotiva, fugiam da perseguição de um tubarão,
atravessavam o sertão vestidos como cangaceiros e subiam a bordo de um navio
pirata no qual Didi aparecia como capitão, usando uma perna-de-pau. Tudo isso
ao som do tema instrumental que acompanharia o grupo ao longo dos anos,
composto pelo diretor musical do programa José Menezes França.O programa ganhou
nova abertura de Hans Donner em 1987. Dessa vez, os quatro comediantes gravaram
todas as cenas em película, como se estivessem contracenando com outros atores.
Depois,
suas imagens foram coloridas por computador e foram inseridos desenhos
animados. Como na primeira abertura, os Trapalhões eram mostrados em diversas
situações cômicas, mas, dessa vez, os traços realistas ressaltavam o absurdo
das gags: Dedé era um frentista de posto de gasolina que, distraído com a
passagem de uma mulher de biquíni, quase afogava um cliente com combustível;
Moço era um pescador que secava um rio quando acidentalmente arrancava a tampa
de um ralo imaginário gigante; Zacarias era um caçador embrenhado na mata que
levava um ovo na cara quando tentava atirar num passarinho; e Didi, um
presidiário que fazia embaixadas com a bola de ferro presa ao seu tornozelo,
dava um belo chute de bicicleta e era catapultado para fora dos muros da
prisão. Renato Aragão lembra que teve que repetir a cena da bicicleta diversas
vezes, sem dublê, até que o diretor se desse por satisfeito com o resultado.
Para começar, pela primeira vez, desde a estreia, os humoristas não apareciam
na vinheta de abertura. Dessa vez, uma animação mostrava as letras da logomarca
do programa executando um balé no vídeo até que, por fim, se uniam para formar
as palavras “Os Trapalhões”. em 1992 eles três voltaram com uma nova abertura:
Mussum-o guarda de trânsito atrapalhado, Dedé um tocador de flauta ilusionista
e Didi um domador de elefante. Em 1993, uma última abertura foi criada por Hans
Donner, dessa vez, os três protagonistas eram marionetes manipulado pelos
próprios.
Em
31 de Julho de 1994, com a morte de Moço, foi intitulado como "os melhores
momentos de todos os tempos"… a abertura ficou similar com a anterior, e
contava com diversas montagens de todas as aberturas.
a
Os Trapalhões em Portugal
O
programa em Portugal contava apenas com Dedé Santana e Renato Aragão, também
conhecido como "Didi Mocó". Na versão produzida pela SIC a série não
contava com Zacarias e Moço, que já tinham falecido à altura.
Convidados
pela SIC para repetirem a proeza que fizeram no Brasil, fizeram então "Os
Trapalhões em Portugal". A série durou quatro anos, de 1995 a 1998.
Para
além de Didi e Dedé, o show também contava com alguns atores portugueses, como
José Boavida, Carlos Sebastião, João Didelet, Raquel Almeida, Rita Blanco, Ana
Luís e João Vaz.
a filmografia
Década de 1960
Ano | Título | Formação | Diretor | Companhia | Notas | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Didi | Dedé | Mussum | Zacarias | |||||
1965 | Na Onda do Iê-Iê-Iê | Aurélio Teixeira | 20th Century Fox, Jarbas Barbosa Produções Cinematográficas e Embrafilme | |||||
1966 | Adorável Trapalhão | J. B. Tanko | Universal Pictures, J.B. Tanko Filmes e Embrafilme | |||||
1967 | Dois na Lona | Carlos Alberto de Souza Barros | Embrafilme, Herbert Richers Produções Cinematográficas e Warner Bros. Pictures | |||||
1968 | A Ilha dos Paqueras | Fauzi Mansur | United Artists, Embrafilme, Indústria Nacional de Filmes (I.N.F.) e Titanus Filmes | |||||
1969 | Bonga, o Vagabundo | Victor Lima | 20th Century Fox ,Herbert Richers Produções Cinematográficas e Embrafilme |
[editar]Década de 1970
Ano | Título | Formação | Diretor | Companhia | Notas | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Didi | Dedé | Mussum | Zacarias | |||||
1972 | Ali Babá e os Quarenta Ladrões | Victor Lima | Embrafilme, Jarbas Barbosa Produções Cinematográficas e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures | |||||
1973 | Aladim e a Lâmpada Maravilhosa | J. B. Tanko | Embrafilme, Jarbas Barbosa Produções Cinematográficas, Produções Cinematográficas R.F. Farias e 20th Century Fox | |||||
1973 | Robin Hood, o Trapalhão da Floresta | J. B. Tanko | Universal Pictures, Embrafilme, J.B. Tanko Filmes, Atlântida Cinematográfica e Jarbas Barbosa Produções Cinematográficas | |||||
1974 | O Trapalhão na Ilha do Tesouro | J. B. Tanko | Warner Bros. Pictures, Embrafilme, J.B. Tanko Filmes e Renato Aragão Produções | |||||
1975 | Simbad, o Marujo Trapalhão | J. B. Tanko | Paramount Pictures, J.B. Tanko Filmes e Embrafilme | |||||
1976 | O Trapalhão no Planalto dos Macacos | J. B. Tanko | United Artists, J.B. Tanko Filmes e Embrafilme | |||||
1977 | O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão | J. B. Tanko | Columbia Pictures, Embrafilme e J.B. Tanko Filmes | |||||
1978 | Os Trapalhões na Guerra dos Planetas | Adriano Stuart | Central Globo de Produção, Embrafilme, Metro-Goldwyn-Mayer Pictures e Renato Aragão Produções Artísticas | |||||
1979 | O Cinderelo Trapalhão | Adriano Stuart | Embrafilme, Paramount Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas | |||||
1979 | O Rei e os Trapalhões | Adriano Stuart | Warner Bros. Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme |
[editar]Década de 1980
Ano | Título | Formação | Diretor | Companhia | Notas | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Didi | Dedé | Mussum | Zacarias | |||||
1980 | Os Três Mosqueteiros Trapalhões | Adriano Stuart | Columbia Pictures e Renato Aragão Produções Artísticas | |||||
O Incrível Monstro Trapalhão | Adriano Stuart | Embrafilme, Renato Aragão Produções Artísticas e 20th Century Fox | ||||||
1981 | O Mundo Mágico dos Trapalhões | Silvio Tendler | Embrafilme, Renato Aragão Produções Artísticas e Warner Bros. Pictures | |||||
Os Saltimbancos Trapalhões | J. B. Tanko | United Artists, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme | ||||||
1982 | Os Vagabundos Trapalhões | J. B. Tanko | Universal Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme | |||||
Os Trapalhões na Serra Pelada | J. B. Tanko | 20th Century Fox, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme | ||||||
1983 | O Cangaceiro Trapalhão | Daniel Filho | Walt Disney Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme | |||||
Atrapalhando a Suate | Dedé Santana | Columbia Pictures, DeMuZa Cinema e Embrafilme | Produzido durante a separação d'Os Trapalhões | |||||
O Trapalhão na Arca de Noé | Del Rangel | Warner Bros. Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas e Embrafilme | Produzido durante a separação d'Os Trapalhões | |||||
1984 | Os Trapalhões e o Mágico de Oróz | Dedé Santana | Renato Aragão Produções Artísticas, Paramount Pictures, Embrafilme e DeMuZa Cinema | |||||
A Filha dos Trapalhões | Dedé Santana | Warner Bros. Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, Embrafilme e DeMuZa Cinema | ||||||
1985 | Os Trapalhões no Reino da Fantasia | Dedé Santana | Touchstone Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, Mauricio de Sousa Produções e Embrafilme | Primeiro filme de Mauricio de Sousa, em parceria com Os Trapalhões | ||||
Os Trapalhões no Rabo do Cometa | Dedé Santana | Renato Aragão Produções Artísticas, New Line Cinema, Mauricio de Sousa Produções e Embrafilme | Segundo e último filme de Mauricio de Sousa, em parceria com Os Trapalhões | |||||
1986 | Os Trapalhões e o Rei do Futebol | Carlos Manga | Columbia Pictures, Embrafilme, Renato Aragão Produções Artísticas e Pelé-Saad Comunicações e Empreendimentos | |||||
1987 | Os Trapalhões no Auto da Compadecida | Roberto Farias | Renato Aragão Produções Artísticas, Embrafilme, Paramount Pictures e Produções Cinematográficas R.Farias | |||||
Os Fantasmas Trapalhões | J.B. Tanko | United Artists, Renato Aragão Produções Artísticas, Embrafilme e DeMuZa Cinema | ||||||
1988 | Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva | José Alvarenga Jr. | Touchstone Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, Embrafilme, DeMuZa Cinema, Art Filmes, Cinematográfica Sul e Ponto Filmes | |||||
O Casamento dos Trapalhões | José Alvarenga Jr. | Renato Aragão Produções Artísticas, New Line Cinema, ZDM Produções, Art Filmes e Columbia Pictures | ||||||
1989 | A Princesa Xuxa e os Trapalhões | José Alvarenga Jr. | Warner Bros. Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, ZDM Produções, Xuxa Produções, Art Filmes e Columbia Pictures | Primeiro Filme de Maria das Graças Meneghel e sua produtora, Em Parceria Com Os Trapalhões | ||||
Os Trapalhões na Terra dos Monstros | Flávio Migliaccio | Walt Disney Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas e ZDM Produções |
[editar]Década de 1990
Ano | Título | Formação | Diretor | Companhia | Notas | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Didi | Dedé | Mussum | Zacarias | |||||
1990 | Uma Escola Atrapalhada | Antonio Rangel | United Artists, Renato Aragão Produções Artísticas, ZDM Produções Artísticas, Embrafilme, Columbia Pictures e Art Films | Zacarias (comediante), morreria emmarço de 1990, depois do filme | ||||
O Mistério de Robin Hood | José Alvarenga Jr. | Renato Aragão Produções Artísticas, Metro-Goldwyn-Mayer Pictures, ZDM Produções Artísticas, Xuxa Produções, Embrafilme, DreamVision, Art Films e Columbia Pictures | Segundo fime de Maria das Graças Meneghel, em parceria com Os Trapalhões | |||||
1991 | Os Trapalhões e a Árvore da Juventude | José Alvarenga Jr. | Hollywood Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, ZDM Produções Artísticas, Art Films, Columbia Pictures e Embrafilme |
[editar]Período pós-Retomada
Filmes de Renato Aragão após a Retomada do cinema brasileiro:
Ano | Título | Formação | Diretor(es) | Companhia | Notas | |||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Didi | Dedé | Mussum | Zacarias | |||||
1997 | O Noviço Rebelde | Tizuka Yamazaki | Touchstone Pictures, Renato Aragão Produções Artísticas, Art Filmes e Columbia Pictures | |||||
1998 | Simão, o Fantasma Trapalhão | Paulo Aragão | Renato Aragão Produções Artísticas, Miramax Films, Globo Filmes e Columbia Pictures | |||||
1999 | O Trapalhão e a Luz Azul | Paulo Aragão,Alexandre Boury | Renato Aragão Produções Artísticas, Miramax International, Walt Disney Pictures, Globo Filmes e Lumiére Filmes | |||||
2000 | Um Anjo Trapalhão | Alexandre Boury,Marcelo Travesso | Renato Aragão Produções Artísticas, Globo Filmes, Hollywood Pictures, Megacolor, Tibet Film e Curt e Alex Associados | |||||
2003 | Didi, o Cupido Trapalhão | Paulo Aragão,Alexandre Boury | Renato Aragão Produções Artísticas, Paramount Pictures, Globo Filmes, Diler & Associados e Columbia Tristar do Brasil | |||||
2004 | Didi Quer Ser Criança | Alexandre Bourye Fernando Boury | Renato Aragão Produções Artísticas, Xuxa Produções, Globo Filmes, Columbia Tristar do Brasil, Diler & Associados e DreamWorks Pictures | Renato Aragão Produções e Xuxa Produçõessão parceiros, que se inciou na década de 1980 | ||||
2006 | Didi, o Caçador de Tesouros | Marcus Figueiredo | Renato Aragão Produções Artísticas, Buena Vista International, Globo Filmes, Miramax Family Films, Miravista e Diler & Associados | |||||
O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili | Marcus Figueiredo | Renato Aragão Produções Artísticas, Buena Vista International, Diler & Associados, Globo Filmes, Hollywood Pictures, Miravista e Spyglass Entertainment | ||||||
2008 | O Guerreiro Didi e a Ninja Lili | Marcus Figueiredo | Renato Aragão Produções Artísticas, Buena Vista International, Globo Filmes, Miramax Films, Miravista e Diler & Associados |
Livros
Os
Trapalhões possuem dois livros que retratam seu trabalho. O primeiro, lançado
em 1996, tem o nome Ô Psit, o Cinema Popular dos Trapalhões, da gaúcha
Fatimarley Lunardelli. A obra, com tom acadêmico, desvenda as fórmulas usadas
pelo quarteto para fazer sucesso também nas salas de cinema. O segundo livro,
Os Adoráveis Trapalhões, é de 2007, e foi escrito por Luís Joly, o mesmo autor
de Chaves: Foi sem Querer Querendo?. A obra de Joly conta o nascimento, o auge
e a separação do grupo, desde a formação original até a última fase, em
Portugal.
[editar]Homenagem
Em
1988 a escola de samba Unidos do Cabuçu prestou homenagem aos Trapalhões com o
samba-enredo O mundo mágico dos Trapalhões
Elenco
Ao
longo de todos esses anos, fizeram parte do elenco de Os Trapalhões, entre
muitos outros: Álvaro Aguiar, Andrea Veiga, Andréia Faria, Angelito Mello,
Augusto Olímpio, Aurimar Rocha, Bia Seidl, Carlos Eduardo Dolabella, Carlos
Koppa, Carlos Kroeber, Carlos Kurt, Carlos Leite, Catalano, Catita Soares,
Celso Magno, Cláudio Lisboa, Cole Santana, Conrado, Cristina Mullins, Cristina
Nunes, Darcy de Souza, Dar Reis, Dayse Benvolff, Denny Perrier, Dilma Lóes,
Dino Santana, Duda Little, Eduardo Conde, Eliana Ovalle, Érica Nunes, Esmeralda
Barros, Felipe Leva, Fernando Multedo, Fernando Reski, Glória Costa, Gilliane,
Humberto Freddy, Iran Lima, Isaac Bar David, Ivan Mesquita, Ivan Sete, Ivan
Cury, Jandir Motta, Jece Valadão, João Carlos Barroso, Jorge Cheques, Jorge
Lafond, José Augusto Branco, Lady Francisco, Lúcio Mauro, Luiz Armando Queiróz,
Marcelo Barauna, Mariette, Marilu Bueno, Marli Mendes, Marta Bianchi, Marta
Pietro, Maurício do Valle, Monique Evans, Nelson Caruso, Oberdan Junior, Olney
Casar, Osmar Prado, Paulo Figueiredo, Paulo Nolasco, Paulo Rodrigues, Pepita
Rodrigues, Roberto Guilherme, Roberto Lee, Rossane Campos, Sandoval Motta,
Sandra Barsotti, Selma Lopes, Silvia Massari, Silvino Neto, Sônia Maria, Sônia
Marmeide, Ted Boy Marino, Terezinha Elisa, Tião Macaé, Waldemar Rocha, Walter
Santos, Walter Stuart e Wanderley Cardoso.
veja nete site a historia dos trapalhoes nos quadrinhos
http://policarpo-de-quatro-folhas.blogspot.com.br/2012/06/historia-dos-trapalhoes-nos-quadrinhos.html