Barão do Rio Branco

                                                     

  Barão do Rio Branco (1845 - 1912)

Nascido no Rio de Janeiro, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o futuro Barão do Rio Branco, era filho de Visconde do Rio Branco, importante político da história do país. Cursou a faculdade de direito em São Paulo e Recife, mas mostrava desde cedo seu interesse por diplomacia e história. Aos 22 anos, trabalhava como correspondente de uma revista francesa, cobrindo a Questão Cisplatina. Passou alguns anos viajando pela Europa e de volta ao Brasil trabalhou como professor e promotor público.
Com a influência do pai, se elegeu deputado pelo Mato Grosso em 1869 e permaneceu no cargo até 1875. Nesta época, trabalhava ao lado do pai pela aprovação da Lei do Ventre Livre. Mas foi na carreira diplomática, iniciada em 1876, que o Barão do Rio Branco se destacou. Viveu em Paris até 1894, quando foi chamado para resolver o problema da fronteira com a Argentina. Sua atuação levou a um resultado favorável para o Brasil, o que fez com que fosse novamente chamado, em 1898, para resolver a questão das divisas com as Guianas, garantindo ao Brasil a posse do Amapá.
Em 1902, ocupou a pasta das Relações Exteriores e permaneceu no cargo até a sua morte, 10 anos depois. Nesse período, resolveu a questão do Acre através do Tratado de Petrópolis (1903), os problemas de fronteira com a Guiana Holandesa e a Colômbia (1906), representou o Brasil na Conferência da Paz em Haia (1907) e em diversas outras convenções internacionais. Rio Branco também foi responsável pelo estreitamento das relações diplomáticas com o Vaticano e os Estados Unidos. Em 1909, seu nome foi sugerido para a presidência da república. Mas recusou, querendo dispor de mais tempo para os livros e estudos históricos.




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