BIOGRAFIA-CAUBY PEIXOTO
Cauby Peixoto (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 — São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro.
Cauby iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói,
onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que
frequentava. Cauby trabalhou em um comércio até resolver participar de
programas de calouros no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.
Sua voz era caracterizada pelo timbre grave
e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar, que
incluía extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma
família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
Em 15 de maio de 2016, Cauby morreu em São Paulo, após dar entrada no hospital Sancta Maggiore.
B
Infância
Cauby
era o caçula de seis irmãos (Aracy, Moacyr, Andyara, Aráken e Iracema);
Alice (Mãe de Cauby, na época, com vinte anos) passaram por
dificuldades depois da morte de Eliziário (Pai de Cauby), foram
ajudados pela cunhada de Alice, conhecida como Dona Corina, a qual
ajudou-os a se mudarem para Fonseca.
Para os seis, nenhum trauma. Cauby com o tempo foi fazendo amizades em
seu novo bairro, juntamente com Aráken e Andyara. Durante sua infância,
seu hobby era ir à praia para aperfeiçoar seus dotes de nadador. Já
pré-adolescentes, aprontavam muito, tanto que apanhavam e tinham
castigos rigorosos.
A casa onde moravam inicialmente em São Francisco Xavier,
era moderna, e de alto custo na época. Só foi possível adquiri-la, com
a ajuda de Dona Corina, que nunca faltava com sua atenção nas horas
mais difíceis, desde de que Eliziário morreu. Na época, era uma casa
grande com varanda, quintal, e três quartos.
Cauby mesmo morando em São Francisco Xavier não
deixava de ir à Fonseca, rever seus amigos e sua namorada, Josélia, com
quem gostava muito de dançar. No Líder Esporte Clube de Niterói, chegou
a ganhar prêmios por dançar. Cauby também gostava de ir a Santa Rosa em
época de carnaval, para brincar no Ringue e Barreto.
Os points animado de então. Com a devida ajuda de Dona Corina, ele se
fantasiava com roupas cuidadosamente confeccionadas por ela. Cauby
desde pequeno já gostava de roupas diferenciadas.
Tempos
depois, Alice (Mãe de Cauby), começou a se relacionar com um homem
chamado Anacleto, o qual se aproximou lentamente da família Peixoto.
Cauby na adolescência foi considerado diferenciado, pois era vaidoso e sedutor (Mal sabia que em 1954, seria considerado o homem mais bonito do Brasil, eleito por uma revista americana).
Em
uma família de músicos, Cauby passou a ter seus primeiros contatos, por
meio de discos de seu irmão, Moacyr, que lhe mostrava canções de Sílvio
Caldas e Orlando Silva. Ouvindo um dos discos de seu irmão, escutou a
interpretação de Orlando Silva (que se tornou ídolo de Cauby), e se
apaixonou pela canção "Rosa" (de Pixinguinha e
Otávio de Souza). O rádio já era veículo de massa, e todos gostavam de
ouvi-lo. Além de tudo sua mãe e suas irmãs adoravam cantar.
Em
1945, Seguindo o exemplo dos irmãos mais velhos Cauby tratou de ajudar
nas finanças de casa, pois já tinha quinze anos. Passou então estudar à
noite, e a trabalhar durante o dia no comércio. Mesmo sabendo que a
música era sua meta Cauby ainda muito jovem nem sonhava com a
reviravolta que estava para acontecer em sua vida.
Por esse tempo, Cauby foi trabalhar como vendedor em uma sapataria no centro da cidade, na Gonçalves Dias, quase em frente áConfeitaria Colombo.
Mas, Cauby, na flor de sua libido, encantou-se por uma mulher, e
embaralhou-se ao oferecer-lhe um monte de pares de sapatos. A sujeita
queixou-se ao seu patrão, um italiano de poucas palavras. Resultado:
Cauby foi demitido.
A demissão não lhe rendeu maiores traumas. Tornou-se mais responsável e foi contratado pela Perfumaria Hermany,
na mesma rua da sapataria. Na perfumaria ganhou títulos de melhor
funcionário, pois estava encarando o comércio muito bem, mas nas
vésperas de se tornar gerente, Cauby largou o emprego por causa da
música.
Antes de pedir suas contas, Cauby foi até a Av. Venezuela, onde se localizava a Rádio Tupi.
Apresentou sua carteira de trabalho, e foi fazer um testes para atuar
num curioso programa da "Cacique no Ar". Patrocinado pelo SESC do
Rio e promovido pela pianista Babi de Oliveira, era o programa "Hora do
Comerciário". Era perfeito para Cauby, porque ia ao ar aos sábados, das
18 h às 19 h, horário de sua folga. Ele esmerava-se ao máximo para
fazer tudo direito e deu certo. Logo nas primeiras apresentações, em
fevereiro de 1949, o novato teve os louvores da dirigente do programa. Já se destacava dos demais.
Depois
da "Hora do Comerciário", Cauby foi aos poucos tentando penetrar em
outros espaços. E como sempre pedindo para dar "canjas" em Boates como
a Vogue e procurando até mesmo em teatros. O ator e diretor Sérgio
Britto lembra-se bem da primeira vez que viu o cantor. Foi no palco do Theatro Rival, na Cinelândia,
nos intervalos, entre uma mudança de cenário e outra, do espetáculo do
grupo "A Brasiliana", criado pelo polonês Mieci Askanazy. Esse grupo
fazia parte do cunho folclórico, explorando a arte negra. Para Sérgio,
o mais espetacular em Cauby sempre foi sua entrada no palco, além do
fato de cantar bem.
Cauby
prosperando. Felizmente, no momento de honrar seus compromissos com as
forças armadas, escapou de servir o Exercito. Motivo? Magro demais.
Cauby, animado com o sucesso da Rádio Tupi e no Theatro Rival, sentiu que nascera para cantar. Como nessa altura (1949/50) Moacyr e Andyara já estavam em São Paulo atuando na noite paulistana, seu lugar deveria ser lá também.
Com ajudas de seus irmãos (já na música) Cauby teve a primeira oportunidade de realizar sua primeira gravação. Foi em 1951,
um ano antes da contratação pela emissora em meio aos festejos
carnavalescos daquele ano, uma época profícua para o meio fonográfico.
Os executivos da etiqueta Carnaval convocaram Cauby para que gravasse
seu primeiro 78 rpm.
Carreira
Cauby Peixoto na viagem inaugural do avião de modelo "Super Constellation G" daVarig, em 2 de agosto de 1955. No voo estavam abordo grandes personalidades e artistas.
Cauby
gravou seu primeiro álbum em 1951, que foi chamado de "Saia Branca". Na
época, por não ser muito famoso, teve pouca repercussão.
Em
1952, por intermédio de seu irmão Moacyr, Cauby conheceu Di Veras,
famoso empresário, conhecido por suas grandes estratégias de marketing.
Ele levou Cauby a São Paulo, especificamente à rua da Rádio Nacional. Di Veras começou
a trabalhar na estética de Cauby. Ele exigiu que Cauby vestisse-se bem,
pois por ser de família humilde não era acostumado, mas perante os
cantores da época, era uma obrigação ser elegante. As mudanças no
visual de Cauby tornar-se-ia uma constante. Cauby não deixou de gravar
discos durante as mudanças, e em 1955 lançou seu primeiro sucesso no
Brasil, o Blue Gardênia, em uma versão que trouxe dos Estados Unidos em português. Na época, era um sucesso na voz de Nat King Cole, ídolo de Cauby. Di Veras trabalhou com Cauby até 1958, quando Cauby atingiu o 5º lugar nos álbuns mais tocado nos EUA.
Cauby foi convidado para uma excursão aos EUA por Cardinal Spellman em 1955. Durante a viagem no navio, Cauby cantou musicas religiosas. Já nos EUA, com nome artístico de Ron Coby, gravou alguns LP's com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. Entre 1955 e 1958, ficou indo e voltando dos Estados Unidos.
Em 1956, ele apareceu no filme Com Água na Boca cantando seu grande sucesso, Conceição. Na época, foi citado nas revistas Time and Life como: OElvis Presley brasileiro.
Em 1957, Cauby foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, denominada Rock and Roll, que foi composta por Miguel Gustavo, também autor da marchinha "Pra Frente, Brasil".[3]
O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos,
Edson Trindade e José Roberto (o "China"), no filme "Minha Sogra é da
Policia" (1958). O grupo acompanhou Cauby na canção That's Rock,
composta por Carlos Imperial. Cauby ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock", da banda Betinho & Seu Conjunto.
Após essa rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a
gravar canções de rock, mas essa escolha não interferiu em sua
carreira. Em 1958, cantou com seu ídolo de infância, Nat King Cole, o qual dedicou um disco, em 2015.
Em
1959, retornou aos EUA para uma temporada de catorze meses, durante os
quais realizou espetáculos, aparições na televisão e gravou, em inglês,Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o título de I Go (Musica que levou Cauby a atingir o 5º lugar de disco mais tocado nos EUA em 1958, gravado em um disco compacto de 78 rpm da Epic Records). Numa terceira visita aos EUA, algum tempo depois que participou do filme Jamboreé, daWarner Brothers.
Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e
clubes. Pois de volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a
boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.
A
partir da década de 1970, apresentou-se com frequência em programas de
televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do
Rio e de São Paulo. Em 1979, o roteiro profissional incluiu Vitória (ES) e Recife (PE), no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.
Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o álbum Cauby, Cauby, com composições escritas especialmente para ele por Caetano Veloso (Cauby, Cauby), Chico Buarque (Bastidores), Tom Jobim (Oficina), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Brigas de amor) e outros.Bastidores,
particularmente, se converteria em um dos maiores sucessos do
repertório do cantor. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculosBastidores (Funarte, Rio de Janeiro) e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag (SP).
Em 1982, teve uma temporada no 150 Night Club (SP), com os irmãos Moacyr (pianista) e Araken (pistonista) e lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha), Contigo aprendi (Armando Manzanero),Recuerdos de Ipacaray (Z. de Mirkin e Demétrio Ortiz) e a valsa Boa-noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Matoso). Apenas em 1985 participaria com a banda Tokyo - do cantor Supla - num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.
Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca (São Paulo), ao lado dos irmãos Moacyr, Arakén, Yracema e Andyara (vozes). No mesmo ano, a RGE relançou o "LP Quando os Peixotos se encontram", de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição entre outros.
Últimos anos
Cauby se apresentando no Bar Brahma, em 2015.
Cauby
vivia em São Paulo com sua fã, a empresária e cuidadora Nancy Lara,
responsável pela agenda, figurinos, cenários, montagem dos palcos e
repertório. Cauby se apresentava nas noites de Segunda-Feira no Bar Brahma,
um tradicional templo da boemia paulistana, em funcionamento desde de
os anos 40's, se localiza na mais famosa esquina brasileira (Av. Ipiranga com Av. São João, em São Paulo, Brasil),
uma temporada de três meses, com seu sucesso, levou á uma temporada que
dura mais de uma década, com ingressos concorridos, tanto no Bar
Brahma, como em seus shows que realizava pelo Brasil, com seu violonista, amigo e irmão de Agnaldo Rayol, Ronaldo Rayol.
Em 28 de maio de 2015, seu documentário foi lançado no Brasil, (Cauby - Começaria tudo outra vez) de Nelson Hoineff. O filme possui noventa minutos, e conta toda sua trajetória. A película marcou a reinauguração do Cine Odeon,
Cauby fala sobre sua sexualidade e outros temas. Ao longo dos noventa
minutos de exibição, o público se assenta em três pilares: além da
ideia do eterno recomeço, o modelo de interpretação atemporal de Cauby
Peixoto e a sinergia entre ele e a plateia, que transcende gerações. O
documentário foi o mais rentável e de maior sucesso do ano de 2015.
Morte
Cauby
Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos, em São
Paulo. O cantor morreu por volta das 23h50. Ele estava internado devido
a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Angela Maria com quem estava em turnê de comemoração de sessenta anos de carreira.
O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas
Discografia
- A Bossa de Cauby Peixoto (2015)
- Cauby sings Nat King Cole (2015)
- Especial Negue (2011)
- Reencontro (2013)
- Minha serenata (2012)
- Cauby, O mito (2011)
- Cauby sings Sinatra (2010)
- Cauby interpreta Roberto (2009)
- Cauby canta Baden (2006)
- A Bossa e o Swing de Cauby Peixoto(2004)
- Cauby Peixoto?! Graças á Deus (2003)
- Meu coração é um pandeiro (2000)
- Cauby canta as mulheres (1999)
- Focus. O essencial de Cauby Peixoto(1999)
- Millennium. Cauby Peixoto (1999)
- Série Brilhantes. Cauby Peixoto. Grandes sucessos (1999)
- Série Brilhantes. Cauby Peixoto (1998)
- 20 super sucessos. Cauby Peixoto, o professor da MPB (1998)
- Série Brilhantes. Cauby Peixoto, edição especial (1998)
- Série Aplauso. Cauby Peixoto (1996)
- Celebridades da MPB (Disco 1) (1996)
- Celebridades da MPB (Disco 2) (1996)
- 20 preferidas. Cauby Peixoto (1996)
- Cauby canta Sinatra • Som Livre (1995)
- Frente a frente. Cauby Peixoto & Sílvio Caldas (1995)
- Cauby! Cauby! (1994)
- Cauby Peixoto. Estrelas solitárias (1994)
- Cauby/O que será de mim.. (1994)
- Acervo. Cauby Peixoto (1993)
- Acervo especial. Cauby Peixoto (1993)
- Cauby. Grandes emoções (1993)
- Cauby Peixoto (1993)
- A arte do espetáculo ao vivo (1993)
- Ângela & Cauby (1993)
- Ângela & Cauby ao vivo (1993)
- A arte do espetáculo ao vivo. Cauby Peixoto (1992)
- Ângela & Cauby ao vivo (1992)
- Grandes emoções - Cauby Peixoto (1991)
- Convite para ouvir Cauby Peixoto (1991)
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- Cauby, Elizeth e Nora Ney (1988)
- Cauby é show (1988)
- Presença de Cauby Peixoto (1988)
- Quando os Peixoto se encontram (1988)
- Cauby Peixoto, Ângela Maria & Agnaldo Timóteo (1987)
- Cauby! (1986)
- Cauby Peixoto. Só sucessos (1985)
- Cauby Peixoto/Amparito • Top Tape (1985)
- Cauby Peixoto, Agostinho dos Santos, Altemar Dutra, Nélson Gonçalves e Jessé/Série Brilho (1983)
- Estrelas solitárias • Som Livre/Sigma(1982)
- Ângela & Cauby • EMI/Odeon (1982)
- Cauby! Cauby! • Som Livre (1980)
- Cauby Peixoto • RCA Victor (1980)
- Cauby. O que será de mim (1980)
- Cauby sempre Cauby (1980)
- Cauby Peixoto (1979)
- Cauby • Som Livre (1976)
- Ângela Maria & Cauby Peixoto no Canecão(1976)
- Superstar • Odeon (1972)
- Os grandes sucesos de Cauby • Tropicana(1972)
- Cauby interpreta • Fênix (1972)
- Os grandes sucessos de Cauby Peixoto(1972)
- Os grandes sucessos de Cauby Peixoto(1969)
- O explosivo Cauby Peixoto • Fermata(1969)
- Os grandes sucessos românticos de Cauby Peixoto (1969)
- Os grandes sucessos de Cauby Peixoto(1969)
- Os maiores sucessos de Cauby Peixoto(1969)
- Um Drink com Cauby e Leny - Cauby Paixoto e Leny Eversong (1968)
- Cauby Peixoto. Porque só penso em ti(1967)
- Cauby canta para ouvir e dançar (1965)
- Grandes interpretações/Cauby Peixoto(1965)
- Porque só penso em ti (1965)
- Cauby intérpreta... (1964)
- Tamanco no samba/A noite de ontem(1963)
- Tudo lembra você (1963)
- Minhas namoradas/Madrepérola (1962)
- O poeta chorou/Aleli (1962)
- Enamorada/E os céus choraram (1962)
- Lambuzando o selo/Quebranto (1962)
- Ave Maria dos namorados/Canção que inspirou você (1962)
- Canção que inspirou você. Cauby Peixoto(1962)
- Os grandes sucessos de Cauby Peixoto(1962)
- Duelo/Brigas (1961)
- Perdão para dois (1961)
- Cauby canta novos sucessos (1961)
- Marina/Drink na praia (1960)
- De degrau em degrau/Me deixa em paz(1960)
- Mack the knife/Vila de Santa Bernadette(1960)
- Lealdade/Ninguém é de ninguém (1960)
- Se foi passado/No mundo da lua (1960)
- O sucesso na voz de Cauby Peixoto(1960)
- Noite/Close to you (1959)
- Porque e para que/Inveja (1959)
- Seu amigo Cauby cantando para você(1959)
- Os grandes sucessos de Cauby (1959)
- Nono mandamento/Meu amor por você(1958)
- Linda/Enrolando o rock (1958)
- Toreador/Viver sem você (1958)
- Simplesmente/Bela Nápoli (1958)
- Volare/Triste paixão (1958)
- Cartilha de amor/Primeiro mandamento(1958)
- Quero você/Tammy (1958)
- Música e romance - Cauby Peixoto (1958)
- Nosso amigo Cauby (1958)
- Serenata/As três lágrimas (1957)
- Garotas de Portugal/Outro dia virá (1957)
- Rock'n'roll em Copacabana/Amor verdadeiro (1957)
- Anastácia/Onde ela mora (1957)
- Não fale de mim/Espera-me no céu (1957)
- Melodia do céu/Você e eu (1957)
- O louco/Tinha que ser (1957)
- Ouvindo Cauby (1957)
- Os pobres do Brasil/Ser triste sozinho(1957)
- Abandonado/Se adormeço (1957)
- Final de amor/A pérola e o rubi (1957)
- É tão msublime o amor/Sem teu amor(1957)
- Quando os Peixotos se encontram (1957)
- Prece de amor. Cauby Peixoto (1957)
- Blue Gardenia (1956)
- O show vai começar (1956)
- "Você, a música e Cauby" (1956)
- Lisboa antiga/Tentação (1956)
- Molambo/Amor não é brinquedo (1956)
- Conceição/Bibape do Ceará (1956)
- Canção do mar/Volta ao passado (1956)
- Siga/Acaso (1956)
- Prece ao amor/Lamento noturno (1956)
- Canção do rouxinol (1956)
- Nada além/Flor do asfalto (1956)
- Cajú nasceu pra cachaça/Ter saudade(1956)
- Amor cigano/Um sorriso e um olhar (1955)
- Esperei por você/Tu, só tu (1955)
- Superstição/Mambo do galinho (1955)
- Tarde fria/Ci-ciu-ci, canção do rouxinol(1955)
- Nem toda flor tem perfume/Cabo frio(1955)
- Palácio de pobre/Criado-mudo (1954)
- Vaya con Dios/Elvira/ (1954)
- Blue gardênia/Só desejo você (1954)
- Daqui para a eternidade/Triste melodia(1954)
- Mil mulheres/Se você pensa (1954)
- Tudo lembra você/O teu beijo (1953)
- Aula de amor/Ando sozinho (1953)
- Caruaru/Mulher boato (1953)
- Saia branca/Ai que carestia (1951)
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