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Impeachment
Origem: Wikipédia
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Impeachment (pron. IPA: /ɪm'pitʃmənt/), impedimento ou impugnação de mandato é um termo que denomina o processo constitucional de cassação de mandato do chefe máximo ou supremo, no Brasil do poder executivo pelo congresso nacional,
pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais. A denúncia
válida pode ser "evidente a existência de Organização
Criminosa",(INTERPOL) seja, "por crime comum, crime de responsabilidade, abuso de poder, desrespeito às normasconstitucionais ou violação de direitos pétreos previstos na constituição. A punição varia de país para país". Em vários países daEuropa, usa-se o termo moção de censura,
pois a origem da moção é de iniciativa do parlamento, acrescido do
termo político "perda de confiança", quando, então, o parlamento
nacional não confia mais nos denominados e genéricos " governante ou
presidente que preside o governo e respectivo primeiro-ministro, obrigando-o a renunciar junto com todo o seu gabinete".
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Etimologia
A palavra "impeachment" deriva do latim, expressando a ideia de ser pego ou preso, e tem analogias modernas no verbo francês empêcher (impedir) e no inglês impede (impedir). Antigamente, era também erroneamente tido como derivação do latim impetere (atacar) (em seu uso mais frequente e técnico, o impeachment de um testemunho significa desafiar a honestidade ou credibilidade da pessoa.)
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O impeachment foi usado pela primeira vez na política do Reino Unido. Especificamente, o processo foi usado pela primeira vez pelo parlamento da Inglaterra contra William Latimer, o 4º Barão Latimer (Pariato da Inglaterra), na segunda metade do século XIV. Seguindo o exemplo britânico, as constituições de Virgínia (1776), Massachusetts (1780), e de outros estados, subsequentemente, adotaram o mecanismo de impeachment; no entanto, a punição foi restringida para a remoção do funcionário do cargo. Em organizações privadas, uma moção deimpeachment pode ser utilizada.
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Diferenças em relação ao recall político
O processo de impeachment não deve ser confundido com o recall político, que é, usualmente, iniciado por eleitores e que pode ser baseado em "acusações políticas": por exemplo, máadministração (política,
sem evidente viés criminoso). Apesar de ambos servirem para pôr fim ao
mandato de um representante político, os dois institutos diferem quanto
à motivação e à iniciativa (titularidade) do ato de cassação do mandato
O impeachment pode
ser iniciado por um órgão constitucional (geralmente legislativo) e,
geralmente – mas não sempre – decorre de infração grave. Os passos que
removem o funcionário do gabinete também são diferentes.
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No
Brasil, o processo de impedimento pode ser iniciado por qualquer
cidadão, desde que seja portador de titulo de eleitor e maior de
dezesseis anos. No entanto, este deve cunhar um documento formal e
apresentar evidências e motivos para que a câmara dos deputados analise
a validez do pedido, e dê andamento no processo ou não. Caso o pedido
de Impeachment seja validado por 2/3 dos deputados, o processo é então
levado ao senado para uma ratificação por maioria simples de seus
membros e, sendo ratificado, dar-se-á inicio ao processo, julgamento e
votação: esta definitiva.
Para que se desencadeie o processo de impeachment,
é necessário motivação, ou seja, é preciso que se suspeite da prática
de um crime ou de uma conduta inadequada para o cargo. Já no recall, tal exigência não existe: o procedimento de revogação do mandato pode ocorrer sem nenhuma motivação específica. Ou seja, o recall é um instrumento puramente político. Outra diferença é que, no impeachment, o procedimento é geralmente desencadeado e decidido por um órgão legislativo, enquanto que, no recall, é o povo que toma diretamente a decisão de cassar ou não o mandato.
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Uso do impeachment em várias jurisdiçõesÁustria
O Presidente da Áustria pode ser cassado pela Assembleia Federal (Bundesversammlung) perante o Tribunal Constitucional. A Constituição também prevê a retirada do presidente através de um referendo.
Nenhum desses meios jamais foi utilizado, provavelmente porque o
presidente é uma figura discreta e em grande parte cerimonial que,
tendo pouco poder, dificilmente esta em uma posição para abusar dele.
![]() Filipinas
O impeachment nas Filipinas segue
procedimentos semelhantes aos dos Estados Unidos. Os parágrafos 2 e 3
do artigo XI da Constituição das Filipinas diz que a Câmara dos
Representantes das Filipinas tem o poder exclusivo de iniciar todos os
casos de impeachment contra
o Presidente, Vice-Presidente, os membros da Suprema Corte, os membros
das Comissões Constitucionais (Comissão Eleitoral, Comissão do Serviço
Público e da Comissão sobre Auditoria) e o Provedor de Justiça.
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Casos de impeachmentBrasil![]()
No Brasil, o Presidente da República, governadores e prefeitos podem
ser cassados, por indícios de conexão, até que se prove o contrário, de
acordo com o artigo 85 da Constituição Federal que define quais são os
crimes de responsabilidade aplicáveis a eles. O procedimento deimpeachment (Impedimento
em Português do Brasil) é regulado pela lei 1.079/50, que, em seu
artigo 2º, estabelece atualmente o período máximo de cassação em cinco
anos.
Em 30 de dezembro de 1992, Fernando Collor de Mello, o 32º Presidente do Brasil, renunciou após o processo de impeachment movido peloCongresso Nacional ganhar
força e foi impedido de ser eleito por oito anos, devido a segundo
inquérito policial ter aceitado administrativamente de indícios de um
funcionário de nome Paulo César Farias (INTERPOL - código - nome PC na
Máfia italiana inquérito INTERPOL), com provas incontestáveis de
corrupção desse indivíduo com Crime Organizado da Itália, sendo esse
elemento seu sócio e tesoureiro de campanha eleitoral de 1990, Paulo César Farias, foi inicialmente denunciado pelo seu irmão Pedro Collor de Mello (INTERPOL) no mesmo ano.
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Em 20 de outubro de 2011, Hélio de Oliveira Santos foi cassado de seu cargo de prefeito de Campinas pelo conselho de cidade após acusações de fraude e corrupção.[8]
Equador
No Equador sofreu impeachment o presidente Abdalá Jaime Bucaram Ortiz,
que governou de 10 de agosto de 1996 à 6 de fevereiro de 1997, sendo
destituído pelo congresso sob denúncias de corrupção e de problema
psiquiátrico.
![]() Estados Unidos
Nos Estados Unidos, Andrew Johnson, o 17º Presidente dos Estados Unidos, foi destituído de seu cargo em 1868 por ter violado a Tenure of Office Act.
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Em 1974, Richard Nixon, o 37º presidente do país, renunciou de seu cargo para evitar um impeachment devido a seu envolvimento no escândalo deWatergate.
Em 1999, o 42º presidente americano, Bill Clinton, se envolveu num escândalo sexual com sua estagiária Monica Lewinsky.
Porém a razão de impugnação de mandato não foi o escândalo, mas sim um
falso testemunho de Clinton, confirmado por Monica. Apesar das
acusações, o processo de impugnação foi arquivado pelo Congresso
norte-americano.
Paraguai
Fernando Lugo, o 52º Presidente do Paraguai, foi cassado em 22 de junho de 2012.
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