Impeachment
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Impeachment (pron. IPA: /ɪm'pitʃmənt/), impedimento ou impugnação de mandato é um termo que denomina o processo constitucional de cassação de mandato do chefe máximo ou supremo, no Brasil do poder executivo pelo congresso nacional,
pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais. A denúncia
válida pode ser "evidente a existência de Organização
Criminosa",(INTERPOL) seja, "por crime comum, crime de responsabilidade, abuso de poder, desrespeito às normasconstitucionais ou violação de direitos pétreos previstos na constituição. A punição varia de país para país". Em vários países daEuropa, usa-se o termo moção de censura,
pois a origem da moção é de iniciativa do parlamento, acrescido do
termo político "perda de confiança", quando, então, o parlamento
nacional não confia mais nos denominados e genéricos " governante ou
presidente que preside o governo e respectivo primeiro-ministro, obrigando-o a renunciar junto com todo o seu gabinete".
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Etimologia
A palavra "impeachment" deriva do latim, expressando a ideia de ser pego ou preso, e tem analogias modernas no verbo francês empêcher (impedir) e no inglês impede (impedir). Antigamente, era também erroneamente tido como derivação do latim impetere (atacar) (em seu uso mais frequente e técnico, o impeachment de um testemunho significa desafiar a honestidade ou credibilidade da pessoa.)
O impeachment foi usado pela primeira vez na política do Reino Unido. Especificamente, o processo foi usado pela primeira vez pelo parlamento da Inglaterra contra William Latimer, o 4º Barão Latimer (Pariato da Inglaterra), na segunda metade do século XIV. Seguindo o exemplo britânico, as constituições de Virgínia (1776), Massachusetts (1780), e de outros estados, subsequentemente, adotaram o mecanismo de impeachment; no entanto, a punição foi restringida para a remoção do funcionário do cargo. Em organizações privadas, uma moção deimpeachment pode ser utilizada.
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Diferenças em relação ao recall político
O processo de impeachment não deve ser confundido com o recall político, que é, usualmente, iniciado por eleitores e que pode ser baseado em "acusações políticas": por exemplo, máadministração (política,
sem evidente viés criminoso). Apesar de ambos servirem para pôr fim ao
mandato de um representante político, os dois institutos diferem quanto
à motivação e à iniciativa (titularidade) do ato de cassação do mandato
O impeachment pode
ser iniciado por um órgão constitucional (geralmente legislativo) e,
geralmente – mas não sempre – decorre de infração grave. Os passos que
removem o funcionário do gabinete também são diferentes.
No
Brasil, o processo de impedimento pode ser iniciado por qualquer
cidadão, desde que seja portador de titulo de eleitor e maior de
dezesseis anos. No entanto, este deve cunhar um documento formal e
apresentar evidências e motivos para que a câmara dos deputados analise
a validez do pedido, e dê andamento no processo ou não. Caso o pedido
de Impeachment seja validado por 2/3 dos deputados, o processo é então
levado ao senado para uma ratificação por maioria simples de seus
membros e, sendo ratificado, dar-se-á inicio ao processo, julgamento e
votação: esta definitiva.
Para que se desencadeie o processo de impeachment,
é necessário motivação, ou seja, é preciso que se suspeite da prática
de um crime ou de uma conduta inadequada para o cargo. Já no recall, tal exigência não existe: o procedimento de revogação do mandato pode ocorrer sem nenhuma motivação específica. Ou seja, o recall é um instrumento puramente político. Outra diferença é que, no impeachment, o procedimento é geralmente desencadeado e decidido por um órgão legislativo, enquanto que, no recall, é o povo que toma diretamente a decisão de cassar ou não o mandato.
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Uso do impeachment em várias jurisdiçõesÁustria
O Presidente da Áustria pode ser cassado pela Assembleia Federal (Bundesversammlung) perante o Tribunal Constitucional. A Constituição também prevê a retirada do presidente através de um referendo.
Nenhum desses meios jamais foi utilizado, provavelmente porque o
presidente é uma figura discreta e em grande parte cerimonial que,
tendo pouco poder, dificilmente esta em uma posição para abusar dele.
Filipinas
O impeachment nas Filipinas segue
procedimentos semelhantes aos dos Estados Unidos. Os parágrafos 2 e 3
do artigo XI da Constituição das Filipinas diz que a Câmara dos
Representantes das Filipinas tem o poder exclusivo de iniciar todos os
casos de impeachment contra
o Presidente, Vice-Presidente, os membros da Suprema Corte, os membros
das Comissões Constitucionais (Comissão Eleitoral, Comissão do Serviço
Público e da Comissão sobre Auditoria) e o Provedor de Justiça.
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Casos de impeachmentBrasil
No Brasil, o Presidente da República, governadores e prefeitos podem
ser cassados, por indícios de conexão, até que se prove o contrário, de
acordo com o artigo 85 da Constituição Federal que define quais são os
crimes de responsabilidade aplicáveis a eles. O procedimento deimpeachment (Impedimento
em Português do Brasil) é regulado pela lei 1.079/50, que, em seu
artigo 2º, estabelece atualmente o período máximo de cassação em cinco
anos.
Em 30 de dezembro de 1992, Fernando Collor de Mello, o 32º Presidente do Brasil, renunciou após o processo de impeachment movido peloCongresso Nacional ganhar
força e foi impedido de ser eleito por oito anos, devido a segundo
inquérito policial ter aceitado administrativamente de indícios de um
funcionário de nome Paulo César Farias (INTERPOL - código - nome PC na
Máfia italiana inquérito INTERPOL), com provas incontestáveis de
corrupção desse indivíduo com Crime Organizado da Itália, sendo esse
elemento seu sócio e tesoureiro de campanha eleitoral de 1990, Paulo César Farias, foi inicialmente denunciado pelo seu irmão Pedro Collor de Mello (INTERPOL) no mesmo ano. Porém
o chamado meliante em Inquérito Policial permaneceu em contatos
funcionalmente em Gabinete Civil da Presidência da República, de onde
apareceu um veículo em nome de Fernando Collor de Mello ( e que depois
de seu Impedimento, se provou ser forjado, por Máfia italiana a qual
Paulo César Farias se encontrava totalmente compromissado, sendo morto
por Máfia, segundo Inquérito INTERPOL).
Em 20 de outubro de 2011, Hélio de Oliveira Santos foi cassado de seu cargo de prefeito de Campinas pelo conselho de cidade após acusações de fraude e corrupção.[8]
Equador
No Equador sofreu impeachment o presidente Abdalá Jaime Bucaram Ortiz,
que governou de 10 de agosto de 1996 à 6 de fevereiro de 1997, sendo
destituído pelo congresso sob denúncias de corrupção e de problema
psiquiátrico.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, Andrew Johnson, o 17º Presidente dos Estados Unidos, foi destituído de seu cargo em 1868 por ter violado a Tenure of Office Act.
Em 1974, Richard Nixon, o 37º presidente do país, renunciou de seu cargo para evitar um impeachment devido a seu envolvimento no escândalo deWatergate.
Em 1999, o 42º presidente americano, Bill Clinton, se envolveu num escândalo sexual com sua estagiária Monica Lewinsky.
Porém a razão de impugnação de mandato não foi o escândalo, mas sim um
falso testemunho de Clinton, confirmado por Monica. Apesar das
acusações, o processo de impugnação foi arquivado pelo Congresso
norte-americano.
Paraguai
Fernando Lugo, o 52º Presidente do Paraguai, foi cassado em 22 de junho de 2012.
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