amaldiçoou
a ficar vagando no rio e também como efeito da
maldição, Crispim ficou com a cabeça muito grande,
no formato de uma cuia,
daí o nome "cabeça de cuia". A mãe ainda lhe disse
que sua perna penduraria até que ele se relacionasse sexualmente
com sete Marias virgens. Dada essa lenda, muitas garotas antigamente evitavam lavar as roupas às margens doRio Parnaíba.
A Prefeitura de Teresina instituiu, em 2003, o Dia do Cabeça de Cuia, a ser comemorado na última sexta-feira do mês de abril.
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A
lenda do Cabeça de Cuia trata-se da história de
Crispim, um jovem garoto que morava nas margens do rio Parnaíba
e de família muito pobre. Conta a lenda que certo dia, chegando
para almoço, sua mãe lhe serviu, como de costume, uma
sopa rala, com ossos, já que faltava carne na sua casa
frequentemente. Nesse dia ele se revoltou, e no meio da
discussão com sua mãe, atirou o osso contra ela,
atingindo-a na cabeça e matando-a. Antes
de morrer sua mãe lhe amaldiçoou a ficar vagando no rio e
com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e
noite e só se libertaria da maldição após
devorar sete virgens, de nome Maria. Com a maldição,
Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao
rio Parnaíba, onde se afogou. Seu corpo nunca foi encontrado e,
até hoje, as pessoas mais antigas proíbem suas filhas
virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas
de cheia do rio.Alguns
moradores da região afirmam que o Cabeça de Cuia,
além de procurar as virgens, assassina os banhistas do rio e
tenta virar embarcações que passam pelo rio. Outros
também asseguram que Crispim ou, o Cabeça de Cuia,
procura as mulheres por achar que elas, na verdade, são sua
mãe, que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. Mas, ao
se aproximar, e se deparar com outra mulher, ele se irrita novamente e
acaba por matar as mulheres. O Cabeça de Cuia, até hoje,
não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria. |