Anthophila(abelha)Anthophila é uma espécie de abelha. |
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Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar.
Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40
mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do
fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta.
Depois voltam à colmeia e
o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a
água que ele contém se evapora, ele engrossa e se
transforma em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na aderência ao pólen.
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As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal.
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões deflores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera.
Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e
milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo
tempo, elas lutam até que sobre apenas uma rainha. A
abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias
vivem de 28 a 48 dias.
Apenas
as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer
colmeia ao contrário das fêmeas. A única
missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o
mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir
até ela, esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem
essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia.
No fim do verão, ou quando há pouco mel na colmeia, as
operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem
de frio e de fome e trituram e expulsam os que ficarem.
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Anatomia
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Pernas
A
abelha, como todo o inseto, tem três pares de pernas. Utiliza o
primeiro para limpar as antenas, protegendo-as da poeira. O segundo
serve de apoio para o seu corpo, e o terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula,
espécie de pote. Ainda no terceiro par, fica o
"escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e,
trocando as patas, deposita-o com o centro na corbícula direita
e, com a direita na corbícula central.
Língua
A
língua, ou lígula move-se num canal formado pelas maxilas
e os palpos labiais, terminando num tufo de pêlos que, como uma
esponja, absorve o néctar da flor.
Mandíbula e maxilar
São
órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera
que a abelha expele do abdômen, utilizadas depois para construir
os favos. Têm também a função de abrir as
anteras das flores para extrair o pólen, varrer a colmeia e
mutilar os inimigos.
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Antenas
Órgãos
do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As
abelhas, farejando com as antenas na escuridão, são
capazes de construir favos perfeitamente geométricos.
Ferrão
O
ferrão serve para injetar toxina (apitoxina) no corpo do
inimigo. Somente as operárias o utilizam para defesa ou ataques.
A rainha possui uma espécie de ferrão que é
utilizado para manipular os ovos na postura ou duelar com outra rainha,
e os zangões não possuem ferrão. A
operária, ao ferroar um humano, deixa o ferrão na
vítima, pois o mesmo é disposto de pequenos espinhos no
sentido oposto, como se fossem uma seta, daí ficar preso
à pele. E junto ao ferrão, fica o intestino da
operária, que com sua perda morrerá em seguida.
Abdômen e tórax
São
os órgãos que contém os aparelhos: digestivo (tubo
faringiano, o esôfago e o estômago ou papo); o
circulatório e o respiratório (o sangue é incolor
e circula com as contrações do coração, pela aorta e pelo vaso dorsal.
Há ainda os estigmas - orifícios por onde respiram os
insetos.); o aparelho de reprodução masculino (os
órgãos sexuais masculinos terminam na face dorsal do
penúltimo anel da crosta) e o feminino (um par de
ovários, um oviduto e um receptáculo seminial).
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Órgãos da visão
Os
olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte
lateral da cabeça. São formados por estruturas menores
denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo com a
casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em
operárias e rainhas (Dade, 1994). Possuem função
de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas
não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber
ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira
Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos - um de cada lado da
cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão
panorâmica dos objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.
Os
olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número
de três, localizadas na região frontal da cabeça
formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como
função detectar a intensidade luminosa.
Asas
As
asas são formadas por duas membranas superpostas,
reforçadas por nervuras ramificadas. Os pares de trás
são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a abelha,
durante o voo, prende as duas asas formando uma só.
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Sistema de defesa
A
abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria
sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como
um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em
situações de suposto perigo. Esse ferrão tem
pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele
humana.
Quando
uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no
animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta
escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen
onde se localiza o ferrão na maioria das vezes fica presa na
pele do animal e, em alguns casos, a abelha perde uma parte do
intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver.
Os
orgãos prejudicados das abelhas em caso de o ferrão ficar
preso na vitima e levar orgãos juntos variam de intestino
até o coração.
A ferroada da abelha no ser humano é muito dolorosa, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem.
Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que
a pele da vítima inche levemente na região (cerca de
2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e
coçando por até dois dias.
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Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula desecreção ácida e outra de secreção alcalina embutidas
dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em
concentração visível, é semi-transparente,
de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com
valorterapêutico e
tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. O
veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande
quantidade para quem é alérgico à sua
composição.
O
"veneno" da abelha é cumulativo, ou seja, depois de entrar no
organismo da vítima, não mais é retirado. Levar
ferroadas esporadicamente não trará prejuízos, mas
pode ser um perigo para quem trabalha em apicultura, pois a apitoxina
causa problemas nas articulações, quando alcança
um maior volume no organismo.
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A vida das abelhas
As
abelhas são insetos que vivem em sociedades homeotípicas
(com distinção de funções dentro da
sociedade). Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e
as que mais se prestam'para a polinização, ajudando
enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real,
cera e própolis, são as abelhas pertencentes ao
gênero Apisbelamento.Essas abelhas são originalmente do
Polo Norte, porém com o Aquecimento Global se mudaram para o
Polo Sul. Consequentemente,com essa longa travessia algumas acabaram se
espalhado pelo mundo.
Inseto
laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de
extraordinária organização: em cada colmeia
existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é
constituída por uma única rainha e cerca de 400
zangões.
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Abelha-rainha
A
rainha é personagem central e mais importante da sociedade. Seu
tamanho é quase duas vezes maior do que o das operárias,
e sua única função do ponto de vista
biológico é a postura de ovos e manter a ordem na colmeia
usando feromonios que só ela possui. Única fêmea
com capacidade de reprodução, a rainha nasce de um ovo
fecundado, e é criada numa célula especial - diferente
dos alvéolos hexagonais que formam os favos - uma cápsula
denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias
com a geleia real, produto riquíssimo em proteínas,
vitaminas e hormônios sexuais. A geleia real é o alimento
único e exclusivo da abelha-rainha, durante toda sua vida. A
partir do nono dia, ela já está preparada para realizar o
seu voo nupcial, quando será fecundada pelos zangões.
Caso apareça outra rainha na colmeia, ambas lutarão
até que uma delas morra.
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