Mandeísmo Mandeísmo é uma religião pré-cristã classificada por estudiosos como gnóstica. Os mandeístas são assim classificados devido à etimologia da palavra manda em mandeu: conhecimento, que é a mesma palavra gnosis em grego. |
É considerada uma das religiões gnósticas remanescentes até os dias atuais, junto com o pseudo-gnosticismo de Samael Aun Weor (que alguns segmentos gnósticos rejeitam por não considerar o mundo como obra de um deus maligno). Os mandeístas, assim como Samael Aun Weor e Clemente de Alexandria, não consideram o mundo material como sendo maligno, não rejeitam o casamento, nem a procriação. |
Os mandeístas veneram João Baptista como o Messias e praticam o ritual do batismo. Possuem cerca de 100.000 adeptos em todo o mundo, principalmente no Iraque. A religião mandeísta tem uma visão dualística mais estrita que a maioria dos gnósticos. Ao invés de um grande pleroma, existe uma clara divisão entre luz e trevas. |
O senhor das trevas é chamado de Ptahil (semelhante ao Demiurgo gnóstico) e o gerador da luz (Deus) é conhecido como "a grande primeira Vida dos mundos da luz, o sublime que permanece acima de todos os mundos". Quando esse ser emanou, outros seres espirituais se corromperam, e eles e seu senhor Ptahil criaram o nosso mundo. A escritura mandeísta mais importante é o Ginza Rba, juntamente com o Qolasta. A linguagem usada por eles é o mandeu, uma sub-espécie do aramaico. |