Associação Atlética Ponte Preta 02

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veja neste link estatisticas e muioto mais imagens da ponte preta

Símbolos 

Escudo original é mantido até hoje, com pequenas alterações.

Escudo 

  João Burghi, um dos patronos da Associação Atlética Ponte Preta, foi o criador do escudo alvinegro. Descendente de alemães, Burghi foi influenciado pelos escudos das equipes de futebol germânicas do início do século XX. Diversos escudos alemães eram muitos semelhantes ao design elaborado por ele para a Ponte Preta, em especial os de times das regiões de Hamburgo e Berlim.

Nos anos 2000, o escudo teve oficialmente inserido sobre ele a data da fundação, 11.08.1900, reforçando o fato de a equipe ser a primeira do Brasil criada como time de futebol e em funcionamento ininterrupto.
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Mascote 

8 A Macaca, foi escolhida não só por ser diferente dos mascotes mais comuns entre equipes esportivas, como também em decorrência de fatos históricos envolvendo racismo de torcedores rivais. Além disso, é um personagem que desperta simpatia e identificação tanto entre adultos quanto entre crianças.
O sucesso da Macaca é tanto que surgiram diversas aplicações em chaveiros, adesivos, camisetas, etc. Além da Mascote Oficial, a torcida também começou a brincar com a ideia de um segundo mascote: o Gorila, que traduz a força do torcedor alvinegro. Nos anos 2000, a Ponte Preta também adotou o gorila como símbolo da torcida.
Seja no campo, na torcida ou em sua diretoria, a Ponte Preta segue um conceito que espera ver amplamente popularizado no mundo: aqui há uma única raça, a raça humana. Além dessa, só aquela que nossos jogadores mostram em campo.
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Uniforme 


O uniforme da Veterana é motivo de curiosidade para muitos torcedores9 . E quando o assunto é esse, impossível não se perguntar: quem teve a idéia de colocar a faixa transversal em sua camisa, Ponte Preta ou Vasco da Gama?

Na América do Sul o River Plate foi pioneiro e ja usava o modelo com uma faixa no peito desde a sua fundação. Os cariocas garantem que o modelo já era usado por sua equipe de remo desde a fundação do clube, em 1898. Pela Ponte Preta o uniforme com a tradicional faixa foi adotado em 1944. No início, sem grandes recursos financeiros, muitas vezes o time jogava com materiais doados.
Em 1958 a faixa foi definitivamente modificada para a forma atual, da esquerda (parte superior) para a direita (parte inferior). Na década de 60 essa camisa foi trocada pelo uniforme branco, com duas listras pretas do lado esquerdo e voltou a ser usada novamente nos anos 70. No ano 2000, ano do centenário do clube, foi lançada uma camisa comemorativa que é considerada por muitos uma das mais bonitas da história, sua desenvolvedora e fornecedora foi a Finta. Atualmente as cores do uniforme são: camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancas. O segundo uniforme é uma camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretas. O atual fornecedor de materiais esportivos da Ponte é a Pulse .
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Memorial Ponte Preta 

Em comemoração aos 111 anos de história do clube, no dia 9 de agosto de 2010, a Associação Atlética Ponte Preta inaugurou nas dependências do Estádio Moisés Lucarelli, o Memorial Ponte Preta. Com a presença de Sérgio Carnielli, atual presidente do clube, e do curador do Memorial, o historiador José Moraes do Santos Neto, a inauguração contou com a cobertura da imprensa campineira, que compareceu em peso, para prestigiar a iniciativa.
O Memorial passa a ser uma importante forma de resgatar a memória do clube campineiro, que até então não tinha um espaço reservado para receber contribuições de torcedores, como camisas, fotos e outros objetos do passado.

Com o espaço, a Ponte Preta prova que é o primeiro time do Brasil, em atividade ininterrupta.
No memorial - composto por arquivo documental, acervo cultural e laboratório de memória audiovisual - podem ser encontradas como destaque as carteirinhas da década de 20, as figurinhas dos atletas da Ponte, que vinham em chiclete da época, o “carnê milionário” de 1975 e o troféu de campeão da divisão especial de 1969.
A principal novidade do acervo fica por conta dos arquivos em multimídia, que conta com entrevista de jogadores, filmes e fotos, que marcaram a história do clube, numa sala exclusiva para exibição. Ainda, para os torcedores mais fanáticos e sócios do clube, o Memorial traz documentos oficiais do clube, como atas de reuniões históricas e periódicos internos.
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Democracia Racial 

Tributo a Miguel do Carmo 

Um dos primeiros times da Ponte ja contava com a participação de um jogador negro.
Autor: Jorginho Araújo16
Quando o "lundú" foi chegando e aqui ficou
Quando o "maxixe" era a arte de sinhô
Quando o Brasil despediu do imperador,
E os negros cantaram em seu louvor
Com um novo amanhã que se sonhou
Dançar e jogar capoeira nas esquinas
Marcou na história de "Campinas"
Quando um time de bola começou,
Sem preconceito a "Ponte" iniciava
Em sua camisa já brilhava
O preto e o branco com amor.
"Miguel do Carmo" fundador,
diretor e jogador o trem de ferro,
Na linha do tempo assistiu,
A democracia praticou a Ponte Preta abraçou
O primeiro negro no primeiro time do Brasil!

— Música inspirada na história de vida de Miguel do Carmo, nascido em 1885 em Campinas, afro descendente, com apenas 15 anos de idade foi um dos fundadores da Associação Atlética Ponte Preta. Além de fundador, também foi diretor e jogador. Ao lado dos amigos, Pedro Vieira, Tonico Capitão, Burghi, entre outros. Ponte Preta e Miguel do Carmo tiveram importância fundamental na afirmação da democracia que marcou a história no início do século XX, ele foi o 1° negro a vestir a camisa da gloriosa Ponte Preta, firmando as cores, preto e branco, como suas cores oficiais.
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O primeiro negro no futebol brasileiro 

 Miguel do Carmo, nascido em Jundiaí no dia 10 de abril de 1885, segundo fiscal de linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em Campinas no fim do século 19.
Seria só mais um dos que se empolgaram com o futebol, esporte que havia chegado recentemente ao país, não fosse um detalhe que, para a época, era bem mais que um detalhe: a cor de sua pele.
Negro, nascido três anos antes da abolição da escravatura no país, Miguel do Carmo se tornou o primeiro descendente de africanos a jogar futebol por um clube brasileiro quando ocupou sua posição de “center-half” nas partidas iniciais da história da Ponte Preta, logo após a fundação da equipe em 1900.
A situação era impensável no fim daquele século e começo do próximo. Os times que praticavam o futebol no Brasil eram de clubes da elite branca. Alguns deles tinham regras que proibiam explicitamente a presença de negros em seus quadros.
Arthur Friedenreich, um dos maiores atletas da era amadora do futebol, filho de pai alemão e mãe negra, alisava os cabelos crespos antes de entrar em campo.
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Até hoje, o Vasco é reconhecido como primeiro a superar o preconceito no país. Em 1923, chocou o Rio ao vencer Flamengo, Botafogo e Fluminense, clubes da elite carioca, e conquistar o campeonato local com um time formado, principalmente, por negros e mulatos.
Outros apontam o Bangu, também do Rio, como o primeiro a aceitar um jogador negro, ao ter o apoiador Francisco Carregal no meio-campo de seu time de 1905.
Ambos são citados pelo jornalista Mário Rodrigues Filho no livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, publicado em 1947.
“O Miguel jogou pela Ponte Preta até 1904, quando foi transferido pela Companhia Paulista para Jundiaí”, conta o historiador José Moraes dos Santos Neto, responsável pela pesquisa que pretende realinhar a cronologia da participação de negros no futebol. Além disso, porém, pouco se sabe a respeito dele.
“Quando começamos a documentar o início da Ponte, tínhamos as escalações dos times. Mas ninguém sabia quem era branco ou negro. Então fomos atrás, família por família”, explica Santos Neto, que encontrou apenas um documento de Miguel do Carmo: uma carteira de registro, com foto, de seu emprego como ferroviário.
Há, inclusive, a suspeita de que outros jogadores daquele time de 1900 fossem descendentes de africanos.
“Desconfio que o Alberto Aranha também fosse. Haviam duas famílias Aranha em Campinas, uma no [bairro] Ponte Preta (Campinas), de negros, e outra no Cambuí (Campinas) [região nobre]“, diz o historiador.
“Pode ser parente do Benedicto Aranha, um contador negro que atuou no clube a partir de 1908″, completa.
A falta de certeza se dá pela pouca documentação encontrada. Os jornais ignoravam o novo esporte. “A imprensa só começa a cobrir o futebol em 1908, quando há uma tentativa frustrada de criação de uma liga competitiva”, explica Santos Neto.
Estádios_de_Campinas
O berço pontepretano foi decisivo para que jogadores negros tivessem oportunidade de defender as cores do time deCampinas logo nos primeiros anos de sua existência, quando essa interação racial era proibida em outras associações esportivas.
O clube nasceu no bairro que lhe dá nome e que, na época, era morada de população operária, formada basicamente por chacareiros, artesãos e ferroviários.
Era natural, então, que a maior parte dos entusiastas que participaram das primeiras atividades da agremiação estivesse nessa camada de trabalhadores braçais.
“A linha do trem, propositadamente, separava os bairros operários [como o Ponte Preta] do centro e da elite”, explica o historiador José Moraes dos Santos Neto. “A maioria dos moradores negros da vila eram funcionários da ferrovia”, diz ele.
Foi por ali que o futebol chegou à cidade, por meio de um imigrante escocês chamado Thomaz Scott, engenheiro daCompanhia Paulista de Estradas de Ferro.

A proximidade com os imigrantes permitiu aos negros da região que o preconceito fosse deixado de lado no momento de participarem das partidas disputadas nos campos improvisados.
“Em Campinas não havia uma sociedade tão elitista e fechada como nos clubes sociais de São Paulo e do Rio”, conta o diretor e curador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo. “A cidade tinha uma comunidade negra muito grande”, completa.
Isso, porém, não evitou que a equipe fosse hostilizada por conta da grande presença de negros e mulatos no time e entre os torcedores.
Nos estádios em que a Ponte Preta se apresentava como visitante pelo interior do Estado, era comum ser recebida com os gritos de “macacos” e “macacada”.

Uniformes 

Uniformes de jogo 

  • 1º - Camisa branca com faixa preta, calção e meias brancas;
  • 2º - Camisa preta com faixa branca, calção e meias pretas;
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1º Uniforme
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2º Uniforme

Uniformes dos goleiros 

  • Amarelo com faixa preta.
  • Vermelho com faixa preta.
  • Azul com faixa preta.
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Outras Temporadas 

  • 2012
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2011
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1º Uniforme
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2º Uniforme
  • 2010
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1º Uniforme
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2º Uniforme
  • 2009 (Lotto)
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2009 (Champs)
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme
  • 2008
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3º Uniforme
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