Murilo Alvarenga nasceu em Itaúna, no estado de Minas Gerais no dia 22 de maio de 1912 e faleceu em 18 de janeiro de 1978. Diésis dos Anjos Gaia, o Ranchinho, nasceu em Jacareí, no estado de São Paulo, no dia 23 de maio de 1913 e faleceu no dia 05 de julho de 1991. Alvarenga foi apenas um e que, no entanto, por força das circunstâncias, acabou fazendo dupla com "3 Ranchinhos". |
O "primeiro Ranchinho", portanto, foi Diésis dos Anjos Gaia, que cantou com Alvarenga de 1933 a 1938, retornando no ano seguinte e que, após outros sumiços, abandonou a dupla em 1965. O "segundo Ranchinho" foi Delamare Abreu (nascido em São Paulo/SP no dia 28 de outubro de 1920), irmão de Murilo Alvarenga por parte de mãe, e que fez dupla com ele por dois meses na década de 50. Delamare mais tarde deixou o palco e passou a ser pastor protestante. E o "terceiro Ranchinho", que foi quem ficou mais tempo ao lado de Murilo, foi Homero de Souza Campos (1930-1997), conhecido também como "Ranchinho da Viola" e como "Ranchinho II" (apesar de ter sido o "terceiro"). Homero cantou com Murilo Alvarenga de 1965 até o seu falecimento em 1978. |
O "Ranchinho da Viola" foi o mesmo Homero que também integrou o "Trio Mineiro", juntamente com Bolinha e Cosmorama e que chegou a gravar 12 discos de 78 RPM. E, com Alvarenga, Homero gravou 15 discos, entre 78 RPM e LPs. Murilo e Diesis (o "Ranchinho Primeiro e Único", como diria Rolando Boldrin) conheceram-se no início da década de 30 na cidade de Santos-SP. Murilo, após o falecimento de sua mãe, morava no Brás, em São Paulo-SP com seus tios; ele era trapezista e também cantava tangos. Diésis cantava músicas românticas na Rádio Clube de Santos, que havia sido inaugurada pouco tempo antes (em 1927). "Rancho Fundo" (Ary Barroso e Lamartine Babo) era uma das músicas preferidas e mais freqüentemente interpretadas por Diésis que, em função disso, começou a ser anunciado como "Rancho". O primeiro encontro se deu numa serenata. E, como era "baixinho", Diésis aproveitou o apelido e o modificou para Ranchinho, quando da formação da dupla com Murilo que, por sua vez, aproveitou o próprio sobrenome: "Alvarenga e Ranchinho" passaram então a cantar a duas vozes em circos interpretando de início um "repertório sério" formado por valsas, modinhas, tangos e chorinhos (chegaram a gravar inclusive o célebre "Tico-Tico no Fubá" de Zequinha de Abreu). |
O mais engraçado é que a platéia ria quando Alvarenga e Ranchinho cantavam... E, tirando partido da situação, eles passaram a incluir piadas entre uma música e outra, da mesma forma como também faziam Jararaca e Ratinho no Rio de Janeiro-RJ. A dupla iniciou-se efetivamente em 1933, trabalhando no Circo Pinheiro em Santos-SP. Algum tempo depois, seguiram para a Paulicéia Desvairada, onde eles passaram a se apresentar também em outros circos. Devido às paródias que compunham satirizando diversos políticos, sofreram perseguições. Após animados shows contando estórias, fazendo esquetes humorísticos e cantando suas composições, muitas vezes acabavam "passando a noite no xadrez", conforme será visto mais adiante. No mesmo ano, apresentaram-se na Companhia Bataclã na Capital Paulista. Também fizeram parte do elenco da companhia Trololó, juntamente com o renomado comediante Sebastião Arruda, no Teatro Recreio, na Praça da Sé, na Capital Paulista. É importante destacar também que Sebastião Arruda havia criado no teatro o "personagem clássico caipira" que já passava a ter também a voz ouvida no disco, já que o Ator Arruda também havia se juntado à Turma de Cornélio Pires quando das primeiras gravações de Modas de Viola e "Causos" interpretados pelo Tibúrcio e sua Turma Caipira no final da década de 20 e início da década de 30. |
Em 1934, a convite do Maestro Breno Rossi, passaram a trabalhar na Rádio São Paulo, recém-inaugurada. E, quando a Companhia "Casa de Caboclo" do Rio de Janeiro-RJ se apresentou em São Paulo-SP, Breno Rossi, que havia sido o Pianista convidado para o evento, incentivou a ida de Alvarenga e Ranchinho para um período bem sucedido na Cidade Maravilhosa, em 1936, com apresentações inclusive no Cassino da Urca. Lembrar que a "Casa de Caboclo" foi fundada no final de 1931 por Jararaca e Ratinho, juntamente com Duque, Pixinguinha e Dercy Gonçalves. Em 1935, Alvarenga e Ranchinho formaram com Silvino Neto o trio "Os Mosqueteiros da Garoa", que teve curta duração. No mesmo ano, venceram o concurso de músicas carnavalescas de São Paulo com a marcha "Sai, Feia", de Alvarenga, que foi inclusive gravada por Raul Torres. Ainda no mesmo ano, trabalharam também no filme "Fazendo Fita" de Vittorio Capellaro, a convite do Capitão Furtado. O encontro foi "sui-generis": Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado, que era Compositor, Locutor de Rádio, Produtor Caipira e sobrinho de Cornélio Pires, viu Murilo e Diésis passeando com seus instrumentos musicais e, abordando-os, perguntou se eles eram Violeiros, se cantavam no estilo de "Mariano e Caçula" e se queriam participar de um filme? Espertos como eles só, responderam "sim" a todas as perguntas, para não deixar passar a oportunidade e, no elenco de "Fazendo Fita", Alvarenga e Ranchinho substituíram Mariano e Caçula que era a dupla inicialmente convidada, mas que havia desistido da participação em virtude do atraso das filmagens. |
E, em 1936, rumaram para a Cidade Maravilhosa onde se apresentaram na Casa de Caboclo (incentivados pelo maestro e pianista Breno Rossi, conforme mencionado acima). Começaram a se apresentar na Rádio Tupi no programa "Hora do Guri". E, naquele mesmo ano, gravaram o primeiro disco pela Odeon com as músicas "Itália e Abissínia" (Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado) e o cateretê "Liga das Nações" (também de Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado). E o sucesso ia crescendo! Apenas três anos de dupla formada e Alvarenga e Ranchinho eram cômicos, atores de cinema e... dupla caipira, "sem nem mesmo terem nascido na roça"! E Assis Chateaubriand, ouvindo a dupla, contratou Alverenga, Ranchinho e o Capitão Furtado para estrear nos Diários e Emissoras Associados (Grupo do qual fazia parte a Rádio Tupi e, a partir de 1950, também a TV Tupi) a "Trinca do Bom Humor"! "Nunca imaginamos que numa cidade como essa, moderníssima, aparentemente saturada de foxtrotes, tangos e de outros produtos estrangeiros, a simplicidade dos nossos cantores e a ingenuidade de nossas anedotas tivessem uma repercussão tão grande..." foi o que declarou o Capitão Furtado em 1937, em entrevista para a Revista "Carioca". Muitas vezes as piadas surgiam de improviso, e nem sempre eram gravadas! "...eram umas bobagens, que hoje não teriam graça alguma, mas que o público gostava, pois ninguém fazia isso naquela época..." declarou Murilo Alvarenga no fim da década de 70. E, em novembro de 1936, seguiram para Buenos Aires, onde se apresentaram no Teatro Smart. O sucesso "Nóis Em Buenos Ayres" retrata com muito bom humor como foi a viagem, os enjôos no navio, os passeios de metrô, etc. (lembrar que o metrô, subterrâneo, só passou a ser conhecido no Brasil 40 anos depois, em São Paulo, quando foi inaugurado em 1976). |
Em 1937, no auge do sucesso, passaram a fazer parte do elenco do famoso Cassino da Urca, onde trabalharam até seu fechamento, em 1946, por Eurico Gaspar Dutra. No Casino da Urca, Alvarenga e Ranchinho começaram a fazer suas sátiras políticas, as quais se tornaram um de seus pontos fortes. O público se divertia e o Governo... sentia-se incomodado na maioria das vezes, com as "críticas musicais" que eram cada vez mais o forte de suas apresentações! O visual da dupla consistia nos trajes caipiras: camisa xadez, chapéu de palha de aba curta, e botas de cano curto. Em 1938, lançaram a marcha "Seu Condutor" (em parceria com Herivelto Martins), que foi o maior sucesso carnavalesco da dupla. E, nesse mesmo ano de 1938, Ranchinho afastou-se pela primeira vez da dupla. E Alvarenga, passou a cantar em dupla com Bentinho e também com o grupo que intitulou "Alvarenga e Sua Gente". Apesar do pouco tempo de duração, a dupla "Alvarenga e Bentinho" chegou a gravar alguns Discos 78 RPM pela Odeon e, tal foi a amizade surgida entre os dois parceiros que, a convite de Alvarenga, Bentinho foi padrinho de batismo do seu filho, o Delmare Alvarenga, que é atualmente um dos mais conceituados maestros e é regente da Orquestra Sinfônica da Ópera de Colônia (Köln) na Alemanha. Em 1939, Ranchinho "reapareceu" e voltou a formar dupla com Alvarenga. E Bentinho formou juntamente com Xerém a famosa dupla Xerém e Bentinho. Essa separação temporária de Ranchinho da dupla com Alvarenga voltou a ocorrer diversas vezes nos 27 anos seguintes e, nessas ocasiões, ele sempre foi substituído por outros parceiros, como Bentinho e Delamare de Abreu, esse último, como o "segundo Ranchinho", sendo que a dupla mantinha o mesmo nome. Em 1939, Ranchinho voltou a integrar a dupla com Murilo Alvarenga e novas gravações foram feitas pela Odeon, algumas inclusive juntamente com o Capitão Furtado. |
E, em conseqüência de suas sátiras políticas, Alvarenga e Ranchinho vinham tendo cada vez mais problemas com a Censura Oficial; mas em 19/04/1939, dia do aniversário de Getúlio Vargas, a questão foi finalmente resolvida: Alzira Vargas, filha do então Presidente da República, convidou a dupla para tocar todo o seu repertório de sátiras no Palácio do Catete para seu pai. O "Baixinho" (como era chamado pela dupla), após ouvir todas as músicas, inclusive algumas que se referiam a ele, acabou gostando e deu ordens para que as composições de Alvarenga e Ranchinho fossem liberadas em todo o Território Nacional. E, para Ranchinho, de um certo modo, parecia que, "... sem censura, havia perdido a graça falar do Getúlio..." Também em 1939, Alvarenga e Ranchinho fizeram uma turnê pelo Rio Grande Sul. E, ainda nesse mesmo ano, passaram a se apresentar na Rádio Mayrink Veiga, onde receberam o título de "Os Milionários do Riso", graças aos cada vez mais bem sucedidos esquetes cômicos. Em 1940, gravaram pela Odeon um de seus maiores sucessos, "Romance de uma Caveira" (Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Sales), famosíssima valsa tragi-cômica, onde um cadáver recém chegado ao cemitério (um "defunto fresco") acaba por provocar uma crise naquilo que parecia um "amor eterno" entre duas caveiras... E, termina em tragédia, com o suicídio do "caveiro" ("...e matou-se de um modo romanesco / por causa dessa ingrata caveira / que trocou ele / por um defunto fresco."). Em 1949, gravaram "Drama da Angélica" (Alvarenga e M. G. Barreto) intitulada de "canto tétrico", uma composição onde todos os versos terminam com palavras proparoxítonas: |
Ouve meu cântico Quase sem ritmo Que a voz de um tísico Magro esquelético Poesia épica, Em forma esdrúxula Feita sem métrica, Com rima rápida Amei Angélica, Mulher anêmica De cores pálidas E gestos tímidos Era maligna E tinha ímpetos De fazer cócegas No meu esôfago Em noite frígida, Fomos ao Lírico Ouvir o músico Pianista célebre Soprava o zéfiro, Ventinho úmido Então Angélica Ficou asmática Fomos ao médico De muita clínica Com muita prática E preço módico Depois do inquérito, Descobre o clínico O mal atávico, Mal sifilítico Mandou-me o célere, Comprar noz vômica E ácido cítrico Para o seu fígado O farmacêutico, Mocinho estúpido, Errou na fórmula, Fez despropósito Não tendo escrúpulo, Deu-me sem rótulo Ácido fênico E ácido prússico Corri mui lépido, Mais de um quilômetro Num bonde elétrico De força múltipla | O dia cálido Deixou-me tépido Achei Angélica Já toda trêmula A terapêutica Dose alopática, Lhe dei em xícara De ferro ágate Tomou no fôlego, Triste e bucólica, Esta estrambólica Droga fatídica Caiu no esôfago Deixou-a lívida, Dando-lhe cólica E morte trágica O pai de Angélica Chefe do tráfego, Homem carnívoro, Ficou perplexo Por ser estrábico Usava óculos: Um vidro côncavo, Outro convexo Morreu Angélica De um modo lúgubre Moléstia crônica Levou-a ao túmulo Foi feita a autópsia Todos os médicos Foram unânimes No diagnóstico Fiz-lhe um sarcófago, Assaz artístico Todo de mármore, Da cor do ébano E sobre o túmulo Uma estatística, Coisa metódica Como Os Lusíadas E numa lápide, Paralelepípedo, Pus esse dístico Terno e simbólico: "Cá jaz Angélica, moça hiperbólica beleza helênica, morreu de cólica!" |
E, para nossa felicidade, alguns sucessos inesquecíveis de Alvarenga e Ranchinho tais como "Nóis em Buenos Ayres" (Alvarenga e Ranchinho), "Romance de uma Caveira" (Chiquinho Sales, Alvarenga e Ranchinho), "Mister Eco" (Belinda Putman e Bill Putman - Versão: Alvarenga), "Eh! São Paulo" (Alvarenga e Ranchinho e também o canto tétrico "Drama de Angélica" (Alvarenga e M. G. Barreto) estão na coletânea "Raízes Sertanejas", uma das pouquíssimas remasterizações em CD do excelente trabalho dos Milionários do Riso. Em 1950, foram a Portugal e se apresentaram no Cassino Estoril, próximo a Lisboa. Em 1955, participaram do filme "Carnaval em Lá Maior", de Ademar Gonzaga. Fizeram também campanhas políticas para Juscelino Kubitscheck de Oliveira e Ademar de Barros. JK, por sinal, amante da boa música brasileira também apreciava o trabalho de Alvarenga e Ranchinho e foi dos pouquíssimos políticos "poupados das sátiras" feitas pela dupla. Fizeram célebres paródias de músicas conhecidas tais como "Nervos de Aço" (Lupicínio Rodrigues), "Adios muchacho" (Júlio Sanders e César Vendani), e "Disparada" (Geraldo Vandré e Téo de Barros). Em 1965, Diésis dos Anjos abandonou mais uma vez a dupla e acabou por ser substituído por Homero de Souza Campos (1930-1997), que passou a ser o novo Ranchinho. A partir dos anos 70 Alvarenga e Ranchinho deixaram o Rádio e passaram a se apresentar esporadicamente em alguns programas de TV e a quase totalidade da atividade artística passou a ser as turnês pelo interior, tendo Homero como "Novo Ranchinho", até o falecimento de Murilo Alvarenga em 1978. |
O último disco da dupla foi "Os Milionários do Riso" gravado em 1973 pela RCA (hoje BMG), remasterizado e reeditado (para nossa felicidade) na "Série Luar do Sertão" da BMG. Os "três Ranchinhos" estiveram presentes no velório de Murilo Alvarenga em Janeiro de 1978 e, inconsolável, Diésis declarava que haviam combinado de refazer a dupla, poucos dias antes da morte do parceiro. E, de acordo com Rolando Boldrin, "...Ele (Murilo Alvarenga) gostava demais do Diésis, que era muito engraçado (...) Mas acontece que ele (Diésis, o Ranchinho Primeiro e Único) saía pelo mundo, bebia, faltava aos compromissos, chegava atrasado, ao contrário do outro (Alvarenga), muito sério e organizado, cabeça no lugar, fechando os contratos, escolhendo o repertório. Nas ausências de Ranchinho tinha que trabalhar com outros, mas, nesses períodos, fazia as fotos de costas para não revelar o rosto do novo companheiro, na esperança de que o Diésis voltasse. Mas ele era tão boêmio, tão desligado, que nunca se incomodou que outros usassem o seu nome... " E foi Rolando Boldrin, por ocasião da estréia de seu inesquecível Programa "Som Brasil" na Globo, em 1981, quem "ressuscitou" Diésis, o "Ranchinho Primeiro e Único": após longa procura, Boldrin encontrou Diésis na cidade de Santos-SP, onde ele, pobre, desgarrado da família, cantava sozinho, e bebia demais! |
Levado para São Paulo-SP, Ranchinho teve uma estréia no "Som Brasil" que foi elogiada pelo público e pela crítica! Conseguiu largar a bebida alcoólica, mas não conseguiu parar de fumar. Ranchinho e Rolando Boldrin cantaram juntos diversos sucessos no programa "Som Brasil", tendo sempre o respeito através da legenda "Criação Imortal de Alvarenga e Ranchinho" e alguns desses sucessos também foram gravados pela RGE (hoje Som Livre) em 1982 na voz de Rolando Boldrin com a participação de Ranchinho. Problemas pulmonares levaram Ranchinho deste mundo em 05/07/1991. E, no dia 31/07/1997, faleceu, também vítima de câncer no pulmão, o "Ranchinho II", Homero de Sousa Campos. Para nossa felicidade, foram recentemente remasterizadas 21 gravações deixadas em 78 RPM por essa inesquecível dupla: trata-se de um excelente trabalho que é o CD "Alvarenga e Ranchinho - Violeiro Triste" - RVCD-232, lançado pela excelente gravadora Revivendo com um excelente trabalho de León Barg em termos do resgate de preciosas gravações históricas, que foram lançadas entre 1936 a 1944, algumas das quais disponíveis apenas em 78 RPM até então! A 17ª. faixa é "Liga dos Bichos" (Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho) com a participação humorística de Ariowaldo Pires, o Capitão Furtado! Destaque também para "Seresta" (Alvarenga, Ranchinho e Newton Teixeira), "Itália e Abissínia" (Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado), "Boi Amarelinho" (Raul Torres), "Romance de uma Caveira" (Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles), "Drama da Angélica" (M. G. Barreto) e também a participação de Antenógenes Silva em "Carrêro Bão" (Alvarenga e Ranchinho) e "Ave Maria" (Erothides de Campos e Jonas Neves). Texto: Sandra Cristina Peripato Fonte: www.boamusicaricardinho.com |
OS MILIONÁRIOS DO RISO - 1957 | |
01) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Francisco Sales
02) Drama de Angélica - M. G. Barreto
03) Gabriela - Péricles
04) Valsa das Palmas - Alvarenga e Ranchinho
05) Baião do Ingá - Alvarenga e Ranchinho
06) Repartindo um Boi - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho
07) Compadre Como Tá Tu - Alvarenga e Ranchinho
08) História de um Soldado - Alvarenga
09) Lua de Fel - Alvarenga e Ranchinho
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OS MILIONÁRIOS DO RISO - 1957 | |
01) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Francisco Sales
02) Drama de Angélica - M. G. Barreto
03) Gabriela - Péricles
04) Valsa das Palmas - Alvarenga e Ranchinho
05) Baião do Ingá - Alvarenga e Ranchinho
06) Repartindo um Boi - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho
07) Compadre Como Tá Tu - Alvarenga e Ranchinho
08) História de um Soldado - Alvarenga
09) Lua de Fel - Alvarenga e Ranchinho
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O RANCHINHO DO ALVARENGA - 1958 | |
01) Bandeira Paulista - Alvarenga e Ranchinho
02) Número dos Bichos -
03) Viola de Pinho - Alvarenga e Ranchinho
04) Desafio - Cap.Furtado, Alvarenga e Ranchinho
05) Tá Bom ou Não Tá - Alvarenga e Ranchinho
06) Fazenda da Saudade - Alvarenga e Ranchinho
07) Volta - Alvarenga, Ranchinho e Geraldo Serafim
08) Tá no Papo - Irmãos Orlando e Floriano Rios
09) Visitando Amigos -
10) Carreiro Bom - Antenógenes Silva, Alvarenga e Ranchinho
11) Mariazinha - Alvarenga
12) Rimando Nome - Alvarenga e Ranchinho
13) Quatro Festas - Alvarenga e Ranchinho
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ALVARENGA E RANCHINHO - 1960 | |
01) A Carreta - Alvarenga e Ranchinho
02) O Rosto de Maria - Alvarenga e Ranchinho
03) Japonezinha - Alvarenga e Ranchinho
04) Maria Martins Ferreira - Alvarenga e Ranchinho
05) Coração de Violeiro - Alvarenga e Ranchinho
06) Chapéu de Palha - Alvarenga e Ranchinho
07) Maus Caminhos - Alvarenga
08) Morena Minha Morena - Alvarenga e Ranchinho
09) Viola de Pinho - Alvarenga
10) Como é Bom Viver - Alvarenga e Ranchinho
11) Carreiro Bom - Alvarenga e Ranchinho
12) Sonhador - Alvarenga e Ranchinho
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JUBILEU DO RISO - 1961 | |
01) Só Se Rindo - Alvarenga e Ranchinho II
02) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Sales
03) Repartindo um Boi - Alvarenga e Ranchinho II
04) Fox da Gargalhada - Alvarenga e Ranchinho II
05) Maria das Dores - Alvarenga e Ranchinho II
06) Adelina - Alvarenga e Ranchinho II
07) Pinga com Limão - Alvarenga e Ranchinho II
08) Esperidiana - Alvarenga e Ranchinho II
09) Ranchinho de Paia - Alvarenga e Ranchinho II
10) Soluço - Alvarenga e Ranchinho II
11) Valsa do Espirro - Alvarenga e Ranchinho II
12) Fechado pra Balanço - Alvarenga e Ranchinho II |
OS MILIONÁRIOS DO RISO - 1968 | |
01) Ê... São Paulo - Alvarenga e Ranchinho 02) Jogo da Doradinha - Alvarenga e Ranchinho 03) Horóscopo - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 04) Drama de Angélica - Alvarenga e M. G. Barreto 05) As Ivenções - Alvarenga e Ranchinho 06) Feliz Aniversário - Alvarenga e Ranchinho 07) Desafio de Perguntas - Alvarenga e Ranchinho 08) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 09) Soletrando - Alvarenga e Ranchinho 10) Maria das Dores - Alvarenga 11) O Lubisome - Alvarenga e Zequinha Torres 12) Mister Eco - Bill Putnan e Belinda Putna - Versão: Alvarenga |
ALVARENGA E RANCHINHO - 1971 - RCA CANDEM - CASB 5355 | |
01) Morena, Minha Morena - Alvarenga e Ranchinho 02) Dona Felicidade - Murilo Alvarenga e Diesis dos Anjos 03) Violeiro Triste - Alvarenga e Ranchinho 04) Palhaço - Geraldo Serafim, Alvarenga e Ranchinho 05) Romper da Aurora - Luizinho e Alcides Moraes 06) Adeus Palhoça - Alvarenga e Ranchinho 07) Saudades de Ouro Preto - Alvarenga 08) Bandeira do Brasil - Capitão Furtado e Alvarenga 09) Japonesinha - Alvarenga e Ranchinho 10) Aquela Flor - Alvarenga e Ranchinho 11) Volta - Murilo Alvarenga, Delamare Abreu e Geraldo Serafim 12) Saudades Eu Tenho - Antenóenes Silva e De Moraes |
OS MILIONÁRIOS DO RISO - 1973 | |
01) Rimando Nome - Alvarenga
Piadas - Alvarenga
Meu Boi - Girl, John Lennon e Paul McCartney - Adaptação: Zé Fidelis
Piadas - Alvarenga
Só Serindo - Alvarenga e Ranchinho
Piadas - Alvarenga
Trabalhar é Pecado - Alvarenga
Mizerave - Alvarenga
Piadas - Alvarenga
02) Piadas - Alvarenga
Mister Eco - Bill Putnam e Belinda Putnam - Adaptação: Alvarenga
Piadas - Alvarenga
Desafio em Família - Alvarenga
Horóscopo - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado
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MONUMENTO DA MPB - 1977 | |
01) Itália e Abissínia - Ranchinho, Alvarenga e Capitão Furtado 02) Nóis em Buenos Aires - Alvarenga e Ranchinho 03) O Divórcio Bem Aí - Alvarenga e Ranchinho 04) Racionamento de Gasolina - Palmeira e Capitão Furtado 05) Você Já Viu o Cruzeiro? - Capitão Furtado, Palmeira e Piracy 06) Liga dos Bichos - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 07) História de um Soldado - Alvarenga 08) Eh! Sao Paulo - Alvarenga 09) Aquela Flor - Alvarenga e Ranchinho 10) Fogo no Canaviar -Alvarenga e Ranchinho 11) Valsa do Assobio - Alvarenga e Ranchinho 12) Vamos Arrastá o Pé - Alvarenga e Chiquinho Salles 13) Dança do Chegandinho - Alvarenga e Ranchinho 14) Tico-Tico no Fubá - Zéquinha de Abreu 15) As Três Festas - Alvarenga e Ranchinho 16) Adeus Mariazinha - Fausto Vasconcelos |
ALVARENGA E RANCHINHO - 1981 | |
01) Ê... São Paulo - Alvarenga e Ranchinho 02) Jogo da Doradinha - Alvarenga e Ranchinho 03) Horóscopo - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 04) Drama de Angélica - Alvarenga e M. G. Barreto 05) As Ivenções - Alvarenga e Ranchinho 06) Feliz Aniversário - Alvarenga e Ranchinho 07) Desafio de Perguntas - Alvarenga e Ranchinho 08) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 09) Soletrando - Alvarenga e Ranchinho 10) Maria das Dores - Alvarenga 11) O Lubisome - Alvarenga e Zequinha Torres 12) Mister Eco - Bill Putnan e Belinda Putna - Versão: Alvarenga |
OS MILIONÁRIOS DO RISO - 1988 | |
01) Ê... São Paulo - Alvarenga e Ranchinho 02) Jogo da Doradinha - Alvarenga e Ranchinho 03) Horóscopo - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 04) Drama de Angélica - Alvarenga e M. G. Barreto 05) As Ivenções - Alvarenga e Ranchinho 06) Feliz Aniversário - Alvarenga e Ranchinho 07) Desafio de Perguntas - Alvarenga e Ranchinho 08) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 09) Soletrando - Alvarenga e Ranchinho 10) Maria das Dores - Alvarenga 11) O Lubisome - Alvarenga e Zequinha Torres 12) Mister Eco - Bill Putnan e Belinda Putna - Versão: Alvarenga |
LUAR DO SERTÃO - 1997 - BMG | |
01) Rimando Nome - Alvarenga 02) Piadas - D. P. 03) Piadas - D. P. 04) Meu Boi - John Lennon e Paul McCartney - Paródia de Zé Fidélis 05) Piadas - D. P. 06) Só Serindo - Alvarenga e Ranchinho 07) Piadas - D. P. 08) Trabalhar é Pecado - Alvarenga 09) Mizerave - Alvarenga 10) Piadas - D. P. 11) Piadas - D. P. 12) Mister Eco - Bill Putnam e Belinda Putnam - Adaptação: Alvarenga 13) Piadas - D. P. 14) Desafio da Família - Alvarenga 15) Horóscopo - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado |
RAÍZES SERTANEJAS - 1998 | |
01) Gabriela - Péricles 02) Drama de Angélica - M. G. Barreto 03) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 04) Mister Eco - Bill Putnan e Belinda Putman - Versão: Alvarenga 05) Tudo Tá Subindo - Alvarenga e Ranchinho 06) O Divórcio Vem Aí - Alvarenga e Ranchinho 07) Eh! Sao Paulo - Alvarenga 08) Valsa do Assobio - Alvarenga e Ranchinho 09) Adeus Mariazinha - Fausto Vasconcelos 10) Cumpadre Como é Que Tá Tu? - Alvarenga e Ranchinho II 11) Aquela Flor - Alvarenga e Ranchinho 12) Fogo no Canaviar -Alvarenga e Ranchinho 13) Liga dos Bichos - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 14) Você Já Viu o Cruzeiro? - Capitão Furtado, Palmeira e Piracy 15) Tico-Tico no Fubá - Zéquinha de Abreu 16) Dança do Chegandinho - Alvarenga e Ranchinho 17) Itália e Abissínia - Ranchinho, Alvarenga e Capitão Furtado 18) História de um Soldado - Alvarenga 19) Vamos Arrastá o Pé - Alvarenga e Chiquinho Salles 20) Nóis em Buenos Aires - Alvarenga e Ranchinho |
BIS SERTANEJO - 2000 | |
01) O Divórcio Vem Aí - Alvarenga e Ranchinho 02) Liga dos Bichos - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho 03) Nóis em Buenos Aires - Alvarenga e Ranchinho 04) Racionamento de Gasolina - Palmeira e Capitão Furtado 05) Gabriela - Péricles 06) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 07) Tudo Tá Subindo - Alvarenga e Ranchinho 08) Adeus Mariazinha - Fausto Vasconcelos 09) Fogo no Canaviar -Alvarenga e Ranchinho 10) Dança do Chegandinho - Alvarenga e Ranchinho 11) Vamos Arrastá o Pé - Alvarenga e Chiquinho Salles 12) A Mulher e o Bonde - Ranchinho e Alvarenga 13) Carrêro Bão - Alvarenga e Ranchinho 14) Baião do Ingá - Ranchinho e Alvarenga 15) Itália e Abissínia - Ranchinho, Alvarenga e Capitão Furtado 16) Você Já Viu o Cruzeiro? - Capitão Furtado, Palmeira e Piracy 17) Aquela Flor - Alvarenga e Ranchinho 18) Valsa do Assobio - Alvarenga e Ranchinho 19) Drama de Angélica - M. G. Barreto 20) Mister Eco - Bill Putnan e Belinda Putman - Versão: Alvarenga 21) Eh! Sao Paulo - Alvarenga 22) Cumpadre Como é Que Tá Tu? - Alvarenga e Ranchinho II 23) Tico-Tico no Fubá - Zéquinha de Abreu 24) História de um Soldado - Alvarenga 25) As Três Festas - Alvarenga e Ranchinho 26) Por Vóis - Alvarenga e Ranchinho - ( Antenógenes Silva com participação de Alvarenga e Ranchinho 27) Valsa das Palmas - Alvarenga e Ranchinho 28) Repartindo um Boi - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado |
VIOLEIRO TRISTE - 2000 - REVIVENDO - RVCD 232 | |
01) Boi Amarelinho - Raul Torres 02) Seresta - Alvarenga, Ranchinho e Newton Teixeira 03) Violeiro Triste - Alvarenga e Ranchinho 04) Você Não Era Assim - José Fernandes 05) Itália e Abissínia - Ranchinho, Alvarenga e Cap. Furtado 06) Valsa das Palmas - Alvarenga e Ranchinho 07) Moda dos Meses - Capitão Furtado 08) Drama de Angélica - M. G. Barreto 09) A Muié Pra Cada Um - Alvarenga e Ranchinho 10) Aquela Flor - Alvarenga e Ranchinho 11) Carrêro Bão - Alvarenga e Ranchinho - (Antenógenes Silva, Alvarenga e Ranchinho) 12) Devo e Não Nego - José Gonçalves e Dirigan Gonçalves 13) Apelido dos Jogadores - Raul Torres e Palmeira 14) Ave Maria - Erothides de Campos e Jonas Neves - (Antenógenes Silva, Alvarenga e Ranchinho) 15) Moda do Beijo - Ranchinho, Alvarenga e Cap. Furtado 16) Liga das Nações - Ranchinho e Alvarenga 17) Liga dos Bichos - Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho - (Capitão Furtado, Alvarenga e Ranchinho) 18) Romance de uma Caveira - Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Salles 19) Gaúcho de Lei - Alvarenga, Ranchinho e José Bernardes 20) Sinhá Rita - Pedro Paraguassú e Heitor Silva 21) Moda do Casamento - Alvarenga e Chiquinho Salles |
CABOCLO VIAJADO - REVIVENDO - RVCD-277 | |
01) Desafio - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 02) Os Olhos da Mulher - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 03) Moda do Beijo - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 04) Candinha Doida - Arranjo: Loreto Conti 05) Meu Coração - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 06) A Mulher e o Telefone - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 07) Moda do Solteirão - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 08) Vida de um Condenado - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 09) Futebol - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 10) Circuito da Gávea - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 11) Vida do Zé Luiz - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 12) Rancho Abandonado - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 13) Roda na Fogueira - Alvarenga e Ranchinho 14) Caboclo Viajado - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 15) Semana do Caboclo - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 16) A Baixa do Café - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 17) Lição de Geografia - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 18) Chalet Furtado - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 19) Papagaiada - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 20) Liga dos Bichos - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado 21) Repartindo um Boi - Alvarenga, Ranchinho e Capitão Furtado |