![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVJiOc7rQXBBEXC2JXQD5Rf3n0AAOrJXi_GneVE6oW8nU26mSZgZ3PtW9SZROeEHGA9zxSfYjLIoiaBDapdnYNOwZZBRkpF59C_jVvG10sGk9UPa_hvbegL2Lr4IczMsIs0EPgsiTO09A/s1600-rw/7_20120731_215126.jpg)
Bicicleta A bicicleta (do francês bicyclette que deriva de bicycle união de bi, dois, com a palavra grega kyklos, roda) é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais, sendo assim um velocípede de duas rodas.3 4 Atualmente, é considerada o meio de transporte mais utilizado no mundo.5 Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes nem com efeito de estufa, a bicicleta é considerada assim um veículo zero emissões. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5znB4upXQxp4YGsxdE9auW64RsnDB54jOfOMuCdWRexvvMrar7LxdlcPP7VgNfK5jNj_k1jiYksSPMvDYd2s1UcaBbw5DuAQeUqHezqq4hyphenhyphen0P6HoVYl5fdpuQrE-Trbu_knRhCPoPcY/s1600-rw/21-04-2004bicicletas+015.jpg)
Etimologia A palavra deriva do latim bi (dois) e do grego kyklos (rodas), sendo um veículo de duas rodas. Do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta6 . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBWwK-Nr2LNJAbg9ms1Fg0VDG0hEGccmCFThKG0FOUGy9fEU2MTN2hMEXLy9vRaxH-72fPxHkiGkxn9sxyH3FRMIWy7TT9qq7qaFS4E7xFK8stDJsfX9siSjiVaCFyJnQKALOAS_aE_nU/s1600-rw/450px-BMX_abubaca_street.jpg)
História Apesar de alguns autores defenderem que Leonardo da Vinci, ou um seu discípulo, concebeu um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos hoje, a legitimidade histórica do desenho do Codex Atlanticus é muito contestada e mesmo considerada como fraude.7 . Na China a invenção da bicicleta é atribuido ao antigo inventor chinês Lu Ban, que nasceu há mais de 2.500 anos atrás.8 Em 1680, Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas, mas o certo é que o alemão Barão Karl von Drais pode ser considerado o inventor da bicicleta, pois, em 1817 ele implementou um brinquedo que se chamava celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 17809 . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibh_2ZbomAhtvHuTINkoP3klB3fVJI2yXlndqMVOhDu4aB5Ew2SgyIwJ97Y-AJEow7XVO5Ro1qEP9Q6C9PUP7Xyap9bsRLrUJUcZXOKZSo2RhNjprw-h3uDghnSwmOiYMhx7a_4M9gKqs/s1600-rw/456px-D._Veridiana_Prado.jpg)
O celerífero fôra construído em madeira com duas rodas interligadas por uma viga e um suporte para o apoio das mãos e destinava-se apenas a tração utilizando-se dos pés quando o "velocipedista"9 postava-se na viga de madeira. O Barão Drais instalou em um celerífero um sistema de direção - guidão - que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento, além de um rudimentar sistema de frenagem. O sucesso foi tanto que em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Drais patenteou a novidade em 12 de janeiro de 1818 em Baden, Paris e outras cidades européias. Mesmo sendo um avanço para a época, seu "produto" não tornou-se popular e o Barão foi ridicularizado e seu projeto o tornou um homem falido. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7_8QvViBMPtkOl8I_-zVPHh7THAS65VFu-nEM1-aYZkeukcVSu6jkm34iFOP_SJct15XXhiLd2MwDyCG3ylWpkMCHCjnMLKE4nXW5EfaujQYzCgfDZcfPhk_oCpn1KyOgEjE6_q5AK6I/s1600-rw/495px-Shimano_xt_rear_derailleur.jpg)
Em pleno século de revoluções industriais e científicas como foi o século XIX, não demorou muito para a draisiana ser modificada e melhorada. Poucos anos se passaram, após o registro de Drais, e o "veículo" foi apresentado em uma estrutura de ferro e também recebeu uma sela, melhorando em resistência e conforto. No dia 20 de abril de 1829 aconteceu a primeira competição que se tem conhecimento utilizando-se do veículo de duas rodas da época. Neste dia, competiram draisianas percorrendo quilômetros dentro da cidade de Munique . |
Em 1839, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado . No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade e pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCxzVdi-Ho0ZVy8FS9A9d6AJWJ-dztbu5PPbiS0kryXR0pyt-Hg8IBGd7YoY7B1I4Lb7yzQBF-Jw9MdQXQpMtqayhRq0vO2ZnkPVWbyFUBrSDTHn1RURbf9QJdWbBn7xh3NYAgEW_ZX9c/s1600-rw/800px-Bicycle_evolution-numbers.svg.png)
A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863 . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7Lextc-5v5PzU1WFafJdR9wpqONE6tJySOcpaxbGzJ23AgrkbnOVLY3dGbeIR5yvyYllzURbNBhBFZhlFxhihuPO7Jpk6z0Smi6_3bveuuD4JgYShWZugmubyexMSeELY1eouy6Vrf0E/s1600-rw/800px-EddyMerckxHourRecordBike.jpg)
Evolução Os velocípedes do início da segunda metade do século XIX tinham os pedais fixos ao eixo da roda da frente que era, portanto, simultaneamente motora e diretriz. A velocidade de deslocamento dependia exclusivamente da aceleração rotativa dos pedais e o desejo de obter maior rendimento levou os construtores a procurar um recurso que favorecesse a ação mecânica do velocipedista. A solução mais fácil foi o aumento do diâmetro da roda motora, levando ao aparecimento, em 1874, da "grande bi" ou "biciclo", com rodas desiguais, ou seja, uma que atingia um diâmetro de um metro e meio e a de trás reduzida ao mínimo necessário para garantir o equilíbrio . A partir da década de 1870, os progressos foram rápidos e consecutivos. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0CvuLajCj1vzAYjQQaUKXujHnLIg5fjt5H81nHyz7ihFUMyYdbwEVgIpcwfhow7tjJ031jWasjOrRbUYm-fDUBEP6tWQo1Kvw3YZUT2QQiF_Dd_TjpyLF-8Bw5lehUk7pqLmp8y8secg/s1600-rw/800px-H.F_TRIKE1.jpg)
Em 1877 os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada que uma corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio doutra engrenagem de menor número de dentes (um sistema on-line de transmissão ), assegurando assim, a multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens. Em 1890 aparecia, na Inglaterra, um aparelho chamado "cripto", cujas principais alterações consistiam na presença de rolamentos sobre esferas nos pedais e na aplicação de câmaras de ar às rodas, pois antes, as rodas dos velocípedes não passavam de aro metálico ou de madeira, recoberto, em sua periferia, de borracha maciça destinada a amortecer os choques e ressaltos nos acidentes do caminho. A roda tubular em borracha com uma "alma" contendo ar comprimido foi uma invenção do veterinário escocês Dunlop . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwzjeSsSM7nMckATbkwMQbQVUR5-TuqUcP4kz6EBXAx4ezYyiO3Q06tcAUQpMnl0e5R4Ezoy15amtUSjV2BXpO4Je2-9NJjwZuqPVywGDxlBEwaX9QcV3jXSea8HMFl8N7o9qRqalAOUg/s1600-rw/800px-Japanese_CityCycle_LadiesType.jpg)
O início da fabricação em série Pierre Lallement, um francês fabricante de carrinhos de bebês, entrou com a primeira patente de um modelo de velocípede nos Estados Unidos em 1866, fabricando algumas unidades, porém, sem muito sucesso. Lallement vendeu sua patente e os projetos para os irmãos Oliver que se associaram ao ferreiro Pierre Michaux para fundar, na França, a empresa Michaux and Company, em 1875. Assim nasceu a primeira indústria de bicicletas consolidada pelo mercado consumidor, pois as mesmas tornaram-se uma mania em Paris . Pneu Entre o final da década de 1880 e 1900, o mercado de peças e acessórios em torno da bicicleta cresceu. Um importante passo para a segurança e o conforto dos "bicicletistas", foi no desenvolvimento e produção do pneu. Em 1888 John Boyd Dunlop patenteou o pneu com câmara de ar e pouco tempo depois, em 1891, Edouard Michelin, Francês, aparece nas competições com seus pneus sem câmara de ar . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_70PXTQojaQi5SLhBwrlkIqIBoRDhlj-ARYjJdN2CXAyU0e-8lqhImcsZlWmfc8EXPvccRPb3W2zmowrzX3pV71eR56dtGAwj5EwrMQ93Hll2PHOpzeob9FTib5hokuPe023KtLA9Co/s1600-rw/3.jpg)
A bicicleta no Brasil No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, mais precisamente em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo. Em Curitiba, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia alemã local17 . Em São Paulo, Veridiana da Silva Prado construiu a primeira praça do país contendo um velódromo. Essa praça era dentro de sua chácara, na região da Consolação (atualmente, é a Praça Roosevelt). |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqXD2YUyVcrktn6p2QHJArPCMXJW7zyaf5IU0is-lgKv7akU4csLxGCtSgAfbc7IAHjn6irg3AMINIRGCpqFCILukuMCSn4qrcPyaM63OoxC2-UN8RiCWp_ar4mQ9ihOC7AuLhcy3bPLQ/s1600-rw/536968_532086693478242_689635201_n.jpg)
Logo em seguida, foi fundado, na cidade de São Paulo, o Veloce Club Olímpico Paulista. Não podemos afirmar, com certeza, se foi no Sul ou no Sudeste do Brasil a primeira aparição da bicicleta, mas a incidência muito grande de imigrantes europeus no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente de alemães (que foram os inventores do velocípede), e de famílias abastadas em São Paulo, indicam uma grande probabilidade de ter sido nestas regiões que ocorreram os primeiros passeios de bicicleta em território brasileiro. Isso porque a bicicleta era um produto muito distante para a realidade brasileira entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX: o custo de importação era muito elevado. Além disso, inexistiam fabricantes em território brasileiro |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsUT29MlPrWlXfxFmBUuSaoQASaUcUji93XhvwPNumJ2eAJ2_cfNMd3BwBBU4gcfVGgr843_d5UbdhdaH5al5Co0Qdf1bZwE01ViI2fw2FYhySQoPybAV_0Clm_1tT5SJTXgZuFvCpV70/s1600-rw/1989001f.jpg)
Com os adventos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da crise americana de 1929, a indústria ciclística brasileira restringiu-se à fabricação de selim e paralamas. As marcas de bicicletas que dominavam o mercado eram: Bianchi, Lanhagno, Peugeot, Dupkopp, Phillips, Hercule, Raleigh, Prosdócimo, Singer, Caloi e Monark, todas importadas da Europa ou dos Estados Unidos, sendo vendidas em lojas como: Prosdócimo, Casa Luís Caloi, Mappin Stores e Casa Muniz (Prosdócimo, Monark e Caloi, por exemplo, eram bicicletas montadas no Brasil, sendo suas peças importadas dos seus países de origem). A virada desta situação começou em meados da década de 1940, quando houve dificuldades de importação das peças em função da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Empresas como Caloi, Monark e Irca19 20 (Irmão Caloi, uma cisão da família Caloi) passaram a produzir grande parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas passaram a ser produzidas integralmente no Brasil, graças ao governo de Getúlio Vargas, que, visando a fortalecer a indústria nacional e à criação de postos de trabalho, aplicou um corte drástico nas quotas de importação dos bens de consumo, atingindo as montadores de bicicletas |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjODHzqns3Qvud20C25_te_oP2QG_9zfwFwBysgE2Hxnyy7DkjCtEfN9chujOI3EWYzQkWyLe8DD1rFIfNb3tKjrBJpibChtuC4As04ybW9tglXi2IokOrZjpCT1POuGnSkxqjhhsdF6IM/s1600-rw/1288471184_133314509_1-Fotos-de--Vendo-bicicletas-antigas-1288471184.jpg)
Entre a década de 1950 e os anos 1970, o Brasil possuiu trinta fabricantes, que produziam aproximadamente cinquenta marcas/modelos de bicicletas. Mas, a partir da década de 1980, duas fábricas (Caloi e Monark) passaram a dominar 95 por cento do mercado. Mesmo assim, houve um novo impulso na fabricação e vendas neste nicho de mercado, graças ao empenho dos fabricantes em juntar forças entre si ao criarem, em 1976, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares . A partir dos anos 2000, os governos locais de vários centros urbanos do Brasil, além do governo federal, passam a projetar investimento em ciclovias visando à redução da poluição atmosférica produzida pelos veículos automotores, propiciando, assim, um nova procura pelas bicicletas, seja para lazer, esporte ou para substituir o automóvel no deslocamento residência-trabalho . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq8QvyO5UFEjsPJ9t_hB5CFTALFy9s6Rq7yn1U3otakcGGS8w7-750tz_3pm6pv3AoUvg0BCdtVRO8k_PFZhTdMCIU1hYrDuJ5whJ6kyXvoCgErOX3QRPBYo0r1p8o79GQUDYoyvx8MIE/s1600-rw/1348006318_439695140_3-Aluguel-Lambretta-Vespa-Bicicletas-Antigas-para-eventos-Outros-servicos.jpg)
O aumento no uso da bicicleta no país, no entanto, gerou também um aumento no número de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Fruto, muitas vezes, de uma desinformação generalizada, tanto de ciclistas quanto de motoristas e pedestres, quanto aos direitos e deveres relativos à condução desse tipo de veículo . É dever, por exemplo, do motorista, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, respeitar uma distância lateral mínima de 1,5 metros em relação ao ciclista . Este, por sua vez, deve circular nas ciclovias ou no lado direito das vias, no mesmo sentido dos veículos, usando equipamentos de segurança (capacete, cotoveleiras, joelheiras, espelhos, retrovisores, campainha e refletores "olhos de gato"), sinalizando suas ações com o braço e respeitando a sinalização dos semáforos, das faixas de pedestre e das placas de trânsito. Deve empurrar a bicicleta quando transitar sobre calçadas, deve manter-se em fila única quando em grupo e deve evitar ruas movimentadas, não podendo pegar carona na traseira de veículos motorizados . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbZyMDtLB1SwQXNUt3pSHcoMt3e6pyci6R3aOmTd2NQlAVDhILX79c14KqnMbrVlyFsO7kAdmlD0EZMqiCFiAQZ4xr3csDXOECpOPleRjMPiqVo18m_h4b-MG7PGfP0SJwkimPcVs7pVo/s1600-rw/apresenta%C3%A7%C3%A3o_oficicnaf.jpg)
A bicicleta no esporte O ciclismo como atividade desportiva teve seus primeiros atos oficiais na Inglaterra com a criação da Bicicle Union (BU) no final do século XIX e alguns anos depois da BU, a itália criou a União Velocipédica Italiana. Em 1892 houve a intenção de oficializar competições a nível continental com a criação da Internacional Cyclist Association (ICA), com sede em Londres, agrupando as entidades da Inglaterra, Bélgica, Itália, Holanda, Alemanha e França, mais o Canadá e os Estados Unidos . Com a ICA, o ciclismo tornou-se um esporte popular quando passou a oficializar competições européias que antes eram organizadas por entidades particulares e assim o ciclismo pôde fazer parte da primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna realizado em Atenas, em 1896. A nível mundial, o ciclismo ganhou força com a criação da União Ciclística Internacional (Union Cycliste Internationale), fundada em 4 de Abril de 1900 na cidade de Paris (atualmente sua sede é em Aigle, na Suíça) . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-1AVGm-Mi7F4MrzVUBsbYfbgKfnldNPF-cbgh5uBYhvEm6hYld9xnNrwDQAK9p39-Ex8uP2-rIXE6DrgAofSLK2bI2cXN_QjuQzSYZbikYrXkNnnHmTA6h6wyWDR5uWTlFStsDFnSx70/s1600-rw/arquivo_2012121318340417.jpg)
A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1.200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha. A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos. A Volta de Portugal é uma das disputas esportivas do ciclismo mais antigas do mundo e é um dos acontecimentos mais populares em Portugal. A primeira edição da "Volta" ocorreu no ano de 1927 e o pódio deste ano foi: António Augusto Carvalho (1° lugar), Nunes de Abreu (2° lugar) e Quirino de Oliveira (3° lugar) . |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2pcYB8CdZwgsp268ySZXPgCJGCZlL4FWxftIlNcQ-p6prPiXz6gD7Gkwu1LpSLu7G18rsEZzSeHiuJLA2EjZ_E2mKUvacoULK2ti_5dpdm1wmGHyKP6jzFgwMKZFEBI8lhkIlLzmMpQk/s1600-rw/Barcroft_Columbia.jpg)
Anatomia da bicicleta Abaixo as principais peças e sistemas que constituem a bicicleta ou velocípede. Como existe uma diversificado de expressões locais e regionais, bem como, entre o Brasil e Portugal, alguns itens apresentam estas variações . Quadro (chassi) - Tubos de aço chamados da "alma" da bicicleta. Destinado a receber a montagem das principais peças do velocípede. A região dianteira do quadro recebe o garfo e a roda dianteira e a extremidade posterior é formado por duplos "braços" de metal para acomodar o rodado traseiro e seus mecanismos. Na região superior é instalado o selim e na inferior esta localizado o movimento central com as pedivelas. Roda - Formada por grandes anéis (aros) metálicos ligados por raios ao cubo com blocante ou porca. Garfo - Peça que aloja a roda dianteira, semelhante a uma forquilha, pois é formada por duas hastes paralelas. Nela se conecta o sistema de direção (guidão e mesa) à roda dianteira, passando pelo quadro da bicicleta. Guidão (Guidom, direção, guiador (em Portugal)) - Peça tubular fixado no garfo e destinado a orientar a movimentação da bicicleta. Selim (sela, banco, coxim) - É o assento para a acomodação do ciclista. Corrente (correia) - Com um conjunto de elos metálicos e flexiveis é formado a corrente da bicicleta (corrente de roletes). A corrente faz a conexão entre a coroa fixada na pedivela e a catraca ou o cassete na roda traseira. |
Freio (trava, travão (em Portugal)) - Equipamento de segurança da bicicleta. É acionado por cabos de aço através do manete de freio. Quando acionado o manete, sua força/pressão é transmitida através do cabo de aço para acionar as sapatas de freio fixadas próximo ao aro das rodas que executam a frenagem através da fricção de uma borrracha com o aro. Em bicicletas mais antigas, o freio esta presente na pedivela e no mecanismo do movimento central conhecido por freio contra pedal ou torpedo. Freio a disco: peça similar ao freio a disco dos automóveis, com um disco instalado no cubo da roda e outro conjunto preso ao quadro ou ao garfo. Pneu - Peça constituída de protetores de lona e borracha que se encaixa no aro da roda. Recebe uma câmara tubular, também de borracha, que se enche com ar comprimido numa determinada calibragem para que suporte o peso associado da bicicleta e do ciclista juntos. Os pneus servem para amortecer as trepidações devidas às asperezas do chão. ![]() Passador de marchas (alavanca de câmbio, trocador de marcha, manípulo de mudança (em Portugal)) - É o comando do mecanismo de mudança das engrenagens das coroas e do cassete ou da catraca. Câmbio dianteiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre as coroas. Câmbio traseiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre os anéis dentados do cassete ou da catraca. Cassete - Conjunto de anéis dentados, fixados na roda-livre do cubo da roda traseira. Pelo cassete passa a corrente que esta interligada com a coroa (ou coroas) fixadas na pedivela. Roda livre - Peça que faz parte do cubo da roda traseira. Por ela passa a corrente que vem desde a coroa fixada na pedivela. Conduíte flexível o cabo de aço - Tubo destinado ao cabo de aço dos freios e dos câmbios. Manete do freio (maçaneta, manete de travão (em Portugal)) - Alavanca de freio destinado ao acionamento do mesmo. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheJMAmyY7nOfd41IVcZpRDhu85KuBCKOdriGAymJrZazFA5vOD-_itsW2I1-U9QOULHy8nFCKe5ocu3hxUNOKXZM5esbsl6cqLJKqDAQtC3h9jixsGE03kvlNFKO2e3YnLU80D-QpwHtc/s1600-rw/bicicleta-antiga-0021.jpg)
Garfo com amortecedor - Suspensão dianteira. Manopla (punho, (em Portugal), luva) - Peça de borracha colocada nas extremidades do guidão para propiciar um maior conforto ao ciclista. Mesa (cachimbo, suporte de guidão, avanço, canote, avanço de guiador (em Portugal)) - Peça que conecta o guidão ao tubo central do garfo. Movimento central - Peça instalada no quadro da bicicleta para a fixação das pedivelas. Pedal - Peça integrante da pedivela destinada a acomodar os pés do ciclista. Pedivela com coroas ("z", monobloco, pedaleira (em Portugal)) - Peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central. Coroa são ou anéis dentados fixados na pedivela. As pedivelas estão deslocadas entre si de 180°. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJnwiMYcb9NeuIDlZQ_VgKgfADcmWfUw9X9xFL098IZ7p77jxFYzVjWVZV0dHVRaTI4VTSXXxHnX4CHNJxHpT2_nBMGnXHJgQwCaz5SvT2MxHPDM2RfFIFHcb7DrNU50IfvUV2BGiflts/s1600-rw/bicicleta-antiga-620x529.jpg)
Cubo da roda - O cubo é a peça do meio da roda, onde são presos os raios. Consiste num cartucho com rolamentos ou esferas e um eixo passando pelo meio. Este eixo é fixado no garfo e no quadro através de porcas ou blocante. Raio - São tirantes de aço rígido de pequeno diâmetro que terminam, por um lado nos cubos das rodas e por outro lado nos grandes aros (anéis) que acomodam os pneus. Canote de selim (cano de selim, espigão de selim (em Portugal)) - Peça que se fixa no selim para o encaixe no quadro da bicicleta e que possibilita a regulagem de altura do selim. Amortecedor - O amortecedor é uma peça constituida de uma mola para absorver os efeitos da rodagem em superfícies irregulares. Para-lama (guarda-lama (em Portugal)) - Acessório que recobre a parte superior da rodas destinado a impedir o lançamento de cascalho ou lama em direção ao ciclista. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZh4XHia-11snpCdcLzOR6vg_121dRqUVS5xtieaiuI1fFzOCYA3Y0Q1UkFaPnzukes1TNwfYQG4QO3JOVdh_Y20xM7Qu-43e0fPsiYgB59JDymPGREyltZC3CSuZIArqtjyiSAGEEIU4/s1600-rw/bicicleta-moderna.jpg)