Alexis Smith Alexis Smith (Penticton, Colúmbia Britânica, 8 de junho de 1921 - Los Angeles, Califórnia, 9 de junho de 1993) foi uma atriz canadense de cinema e teatro que fez carreira em Hollywood. |
Vida e carreira Nascida no Canadá, Alexis passou a infância em Los Angeles, onde estudou e venceu concursos escolares de dança. Descoberta por um olheiro, assinou com a Warner, onde faria a maior parte de seus filmes. Estreou em 1940, em uma ponta não creditada do drama B Lady with Red Hair. Depois de vários outros papéis anônimos, seu nome finalmente apareceu nas telas no ano seguinte, em Dive Bomber, estrelado por Errol Flynn, ao lado de quem faria vários outros filmes nos anos seguintes. Alexis era "esculturalmente bela, com lindos olhos azuis esverdeados e um sorriso esplendoroso. Tinha também um saboroso e raro senso de humor" . |
No entanto, sua ascensão foi lenta: praticamente sem experiência como atriz, descrita no início como "uma bela estátua de mármore", somente quando se aproximava dos cinquenta anos teve seu talento reconhecido pela comunidade cinematográfica . Outra dificuldade que teve de enfrentar foi sua altura, considerada excessiva na época: seus 1,75 metros intimidavam os atores, que tinham medo de parecer ridículos em sua presença. Alguns truques foram utilizados, como filmá-la sem sapatos ou fazer com que seus parceiros atuassem com uma lista telefônica sob os pés . |
Na década de 1940 fez westerns com Errol Flynn (San Antonio/1945 e Montana/1949), Ronald Reagan (Stallion Road/1947) e Joel McCrea (South of St. Louis/1949), mas não se prendeu ao gênero, tendo contracenado também com Fredric March em The Adventures of Mark Twain (1944), biografia do famoso escritor, Paul Henreid no drama Of Human Bondage (1946), baseado no romance de Somerset Maugham, Cary Grant em Rhapsody in Blue (1946), biografia de Cole Porter e Humphrey Bogart nos noirs Conflict (1945) e The Two Mrs. Carrolls (1947). |
Alexis deixou Hollywood em 1959 para priorizar sua carreira na televisão e no teatro. Neste, apareceu em diversas peças ao lado do marido Craig Stevens, famoso pela série de TV Peter Gunn. Em 1972, recebeu um prêmio Tony pelo seu trabalho no musical da Broadway Follies. Na TV, fez filmes e foi atriz convidada em séries como The Defenders, Michael Shayne, The Love Boat e Cheers. Voltou ao cinema em 1975, para rodar Once Is Not Enough, baseado no best-seller de Jacqueline Susann, e acabou fazendo vários outros filmes. |
Sua última aparição ante as câmeras, em The Age of Innocence (1993), de Martin Scorsese, foi vivamente saudada por Paulo Francis, que, em meio a um elenco feminino encabeçado por Michelle Pfeiffer e Winona Ryder, considerou-a a mulher mais bonita na tela. Na época ela já contava setenta e um anos. Seu casamento com Craig Stevens durou de 1944 até sua morte ocasionada por um câncer no cérebro, um dia após completar setenta e dois anos de idade. Não tiveram filhos. |