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Célia Biar Célia Raphaella Martins Biar (São Paulo, 10 de março de 1917 — São Paulo, 6 de novembro d e 1999) foi uma atriz e apresentadora brasileira. Trabalhando dentro do moderno teatro brasileiro, Biar tornou-se uma atriz característica da alta comédia, nos primeiros anos da Rede Globo apresentou vários programas. Na TV interpretou personagens marcantes como a intragável Jandira de Final Feliz (1982) de Ivani Ribeiro e a fofoqueira Adelaide de Estúpido Cupido de Mario Prata. Também ficou marcada por personagens sofisticados e chiques. Chegou a emendar quatro novelas seguidas. |
Biografia Célia Raphaella Martins Biar (São Paulo SP 1918 - idem 1999). Atriz. Trabalhando dentro do moderno teatro brasileiro, Célia Biar torna-se uma atriz característica da alta comédia. Filha da modista Beatriz Biar, muito jovem está integrada ao Grupo de Teatro Experimental, dirigido por Alfredo Mesquita, na montagem de Pif-Paf (A Dama de Copas), de Abílio Pereira de Almeida, em 1947. Participa da produção de A Noite de 16 de Janeiro, em 1949, profissionalizando-se no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, no mesmo ano, com Nick Bar...Álcool, Brinquedos, Ambições, de William Saroyan, com direção de Adolfo Celi. Desde então, Célia tem participação ativa no elenco da companhia, surgindo com ênfase especialmente nas comédias sofisticadas. |
Ainda em 1949, está em Arsênico e Alfazema, de Joseph Kesselring, e Luz de Gás, de Patrick Hamilton, ambas dirigidas por Celi; Ele, de Alfred Savoir; O Mentiroso, de Carlo Goldoni, e Os Filhos de Eduardo, de Marc-Gilbert Sauvajon - esta última de 1950 - todas com o diretor Ruggero Jacobbi. Neste ano integra os elencos de O Cavalheiro da Lua, de Marcel Achard, e Lembranças de Bertha, de Tennessee Williams, conduzidos por Ziembinski; Do Mundo Nada Se Leva, de Kaufman e Moss Hart, direção de Luciano Salce, produções de 1950. No ano seguinte, está em Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, bem-sucedida encenação de Celi; |
Baile, de Jean Anouilh, direção de Salce; Harvey, de Mary Chase, direção de Ziembinski. Relações Internacionais, de Noel Coward, dirigida por Cacilda Becker; Inimigos Íntimos, de Pierre Barillet e J. P. Grédy, mais uma direção de Salce e Vá com Deus, de John Murray e Allen Boretz, pelo diretor Flaminio Bollini, são as montagens de 1952. Em 1953, Divórcio para Três, de Victorien Sardou, direção Ziembinski; Treze à Mesa, de Marc-Gilbert Sauvajon, direção de Ruggero Jacobbi; Se Eu Quisesse, de Geraldy e Spitzer, novamente Ziembinski. Uma Mulher do Outro Mundo, de Noel Coward, e Santa Marta Fabril S. A., de Abílio Pereira de Almeida, ambas dirigidas por Celi em 1954 e 1955. O Sedutor, de Diego Fabbri, direção de Eugênio Kusnet; |
A Casa de Chá do Luar de Agosto, de John Patrick, e Gata em Teto de Zinco Quente, de Tennessee Williams, as duas últimas concepções de Maurice Vaneau, são as suas realizações na temporada seguinte. Adorável Júlia, de Marc-Gilbert Sauvajon, direção Ziembinski, 1957, e A Dama de Copas (Pif-Paf), de Abílio Pereira de Almeida, direção de Armando Paschoal, 1958, são seus últimos trabalhos no TBC. |
Faz uma participação na Companhia Brasileira de Comédia, em Folha de Parreira, de Jean-Bernard Luc, de 1955. Com o Pequeno Teatro de Comédia, sob a direção de Antunes Filho, integra a montagem de Pic-Nic, de William Inge, em 1959. Na Companhia Nydia Licia está, em 1961, em Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus, com direção de Amir Haddad, e Um Elefante no Caos, de Millôr Fernandes; em 1964, volta à companhia para fazer Um Apartamento Indiscreto, de Claude Magnier, outra direção de Amir. |
No Rio de Janeiro, em 1966, participa de duas produções: Sinistra Comédia, de Harold Pinter, direção de Flávio Rangel e Oh, que Delícia de Guerra!, espetáculo que projeta o diretor Ademar Guerra. Após longo afastamento fazendo TV, volta aos palcos em 1974 na produção de Dr. Knock, de Jules Romains, ao lado de Paulo Autran; assim como, em 1979, para fazer Teu Nome É Mulher. Entre as novelas de sucesso que integram seu currículo, os destaques são Final Feliz, 1982; Brega e Chique, 1987; Locomotivas, 1977; Corrida do Ouro, 1974, entre outras. |
Carreira Na televisão: novelas, seriados e programas humorísticos 1999 - Suave Veneno - Freira 1998 - Torre de Babel - Terezinha Romano (participação especial) 1998 - Você Decide ... A Primeira Vez de Carlinhos 1997 - A Justiceira - Jaqueline 1996 - Você Decide ... Molambo de Gente 1995 - Você Decide ... Milionário Por Engano 1994 - Quatro por Quatro - amiga de Isadora 1992 - Deus nos Acuda - Françoise (participação especial) 1990 - Gente Fina - Eulália 1987 - Sassaricando - Kiki 1987 - Brega e Chique - Francine 1982 - Final Feliz - Jandira 1981 - Viva o Gordo (programa humorístico) 1980 - Marina - Ruth 1979 - Plantão de Polícia (seriado) - Olívia |
Célia Biar com Jorge Cherques em Carinhoso (TV Globo, 1973), novela de Lauro César Muniz |
1978 - A Sucessora - Filomena 1978 - Te Contei? - Laura 1977 - Locomotivas - Sílvia 1976 - Estúpido Cupido - Adelaide 1975 - A Moreninha - Violante 1974 - Corrida do Ouro - Gilda 1973 - Carinhoso - Hermínia 1973 - Satiricom (programa humorístico) 1972 - Bicho do Mato - Alzira 1972 - O Primeiro Amor - Olga 1971 - Minha Doce Namorada - Tia Miquita 1970 - A Próxima Atração - Dulce 1970 - Pigmaleão 70 - Mirtes |
Célia Biar em Carinhoso era casada com Jorge Cherques. Claudio Marzo e Marcos Paulo eram os filhos do casal. |
Como apresentadora 1965 - Sempre Mulher 1966 - Quem é quem? 1967 - Oh,Que delícia de Show 1969 - Alô Brasil, Aquele Abraço |
No cinema 1950 - Caiçara 1952 - Terra É Sempre Terra 1953 - Uma Pulga na Balança 1954 - É Proibido Beijar 1954 - Floradas na Serra 1962 - As Sete Evas 1966 - As Cariocas 1967 - Garota de Ipanema 1967 - O Mundo Alegre de Helô .... Marilú 1967 - Una Rosa per tutti 1973 - O Descarte 1974 - O Marido Virgem |