Alberto Guzik Alberto Guzik (São Paulo, 9 de junho de 1944 - São Paulo, 26 de junho de 2010) foi um crítico teatral, ator, diretor, professor e escritor brasileiro. |
Biografia Torna-se crítico teatral a partir da década de 70. Suas principais participações foram no jornal Ultima Hora e no Jornal da Tarde trabalhando junto com Sábato Magaldi exercendo longa e significativa carreira. Quando de seu falecimento, integrava a Companhia de Teatro Os Satyros, situada na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Começa sua carreira como ator aos cinco anos, quando ingressa no Teatro Escola São Paulo, grupo orientado por Júlio Gouvêa e Tatiana Belinky, participando do elenco de Peter Pan, com Clóvis Garcia, em 1949, ficando ligado a grupos amadores que se especializaram no teatro infanto-juvenil. |
Cursa a Escola de Arte Dramática - EAD (1964-1966). Em 1967 estréia como ator profissional em O Processo, baseado no romance de Kafka, montagem do Núcleo 2 do Teatro de Arena, sob a direção de Leonardo Lopes. Antes do término da temporada dá por encerrada sua carreira nos palcos, transferindo-se para a platéia, na condição de crítico especializado. |
Em 1971
assume a coluna teatral do Jornal Shopping News; transferindo-se,
subsequentemente, para os periódicos Última Hora, de 1974
a 1978, e IstoÉ, de 1978 a 1981. No Jornal da Tarde permanece de
1984 até 2001. Em 1984 integra o corpo de colaboradores do
Caderno 2 de O Estado de S. Paulo. Mestre em teatro pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, defende em 1982 seu mais importante trabalho teórico, a dissertação TBC: Crônica de Um Sonho, devotado trabalho de reconstituição e análise de toda a produção da companhia paulista que revolucionou o teatro brasileiro no decorrer dos anos 50. |
Destacado
professor de teatro na EAD, de 1968 a 1978 e na ECA/USP, de 1969 a
1980, entre seus vários trabalhos, dirige uma versão de A
Centelha, de Abdon Milanez. Também como professor atua no Teatro
Escola Macunaíma, de 1978 a 1979. Participa do programa
Metrópolis, da TV Cultura, em São Paulo. Já em 1995, Alberto lança o romance Um Risco de Vida, ficção que tem a vida teatral de São Paulo como pano de fundo, saudado pela crítica especializada e indicado ao Prêmio Jabuti. |
Como
dramaturgo estréia, em 1997, com Um Deus Cruel,
direção de Alexandre Stockler, sendo igualmente autor do
inédito 72 Horas, de 1999. Em 2001, escreve Errado, a pedido de
Renato Borghi, para a Mostra de Dramaturgia Contemporânea no
Teatro Popular do Sesi, TPS, com direção de Sérgio
Ferrara. Com esse mesmo diretor, adapta e faz dramaturgia de Mãe
Coragem, de Bertolt Brecht, em 2002. Há, ainda, uma
coletânea de contos - O que É Ser Rio, e Correr? -,
lançada pela Editora Iluminuras. Alberto estava Internado no Hospital em São Paulo desde fevereiro, lutando contra um câncer Alberto faleceu no dia 26 de Junho de 2010, a causa da morte foi uma falência múltipla de órgãos. |
Obras Risco de Vida (romance, Globo. 1995) O que é ser rio, e correr (contos, Iluminuras), TBC: crônica de um sonho (ensaio, Perspectiva, 1986). Um Deus cruel (1997), dramaturgia Errado (2001), dramaturgia. Paulo Autran: um homem no palco. São Paulo: Bontempo, 1998. |