A VIDA DA BORBOLETA

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                                                          Borboleta
As borboletas, panapanás ou panapanãs  são insectos da ordem Lepidoptera classificados nas superfamílias Hesperioidea e Papilionoidea, que constituem o grupo informal "Rhopalocera".
                                                        Etimologia

"Borboleta" vem de "belbellita", termo este calcado em "belo" . "Panapaná" e "panapanã" vêm do tupi panapa'ná .

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Macrofotografia de uma borboleta.

   Ciclo de vida   
                     Anatomia
O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:
1 - ovo (fase pré-larval)
2 - larva (chamada também de lagarta ou taturana)
3 - pupa (que se desenvolve dentro da crisálida,também chamado de casulo)
4 - imago (fase adulta)
Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. A fase adulta pode durar de duas semanas a três meses dependendo da espécie.

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 Borboleta fotografada em Imperatriz, no Maranhão, no Brasil


       Importância ecológica     
A borboleta é um importante agente polinizador. Se extintas, haveria prejuízos para a flora (prejuízos iniciais) e fauna (prejuízos consequentes).

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                                     Borboleta-coruja na Ilha Grande, no Rio de Janeiro, no Brasil

 Cultura popular

A borboleta é considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo. A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento.      
No Japão, a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos. A metamorfose das borboletas é simbolizada da seguinte forma: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser e a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição. Também pode ser vista como a saída do túmulo.


O termo grego psyche tinha dois significados originalmente. Um deles era alma e o outro, borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo com uma forma de borboleta.

Taxonomia

Superfamília Hesperioidea
Hesperiidae Latreille
Superfamília Papilionoidea
Papilionidae Latreille, 1802
Pieridae Duponchel, 1835
Nymphalidae Swainson, 1827
Lycaenidae Leach, 1815
Riodinidae Grote, 1895
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BORBOLETA- MONARCA MACHO

   Borboleta-monarca     

A borboleta-monarca (Danaus plexippus) é uma borboleta da família dos ninfalídeos, da subfamília dos danaíneos, de ampla distribuição nas Américas. Tais borboletas têm cerca de 70 mm de envergadura, asas laranjas com listras pretas e marcas brancas.
Há indícios de que a espécie poderá estar colonizando o sul de Portugal. 
                                 A borboleta monarca começa a sua vida como um ovo posto por uma fêmea adulta numa folha de planta de serralha, Asclepias syriaca. É do tamanho da cabeça de um alfinete quando o ovo choca, 3 a 12 dias depois, a pequena larva ou lagarta com riscas brancas, amarelas e pretas, tem oito pares de pernas curtas para trepar e partes da boca desenhadas para mastigar folhas.

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Borboleta-monarca  FEMEA


                                                Mas somente folhas das plantas de serralha, mais nenhuma, como a planta de serralha tem uma seiva branca e pegajosa que é altamente tóxica para os outros animais, mas não afetam em nada a lagarta, apenas tornando seu corpo altamente tóxico para os predadores, como pássaros.

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Lagarta da Borboleta monarca


                                        Reserva da Biosfera Borboleta-monarca

A Reserva da Biosfera Borboleta-monarca (em espanhol Reserva de la Biosfera Mariposa Monarca) é uma Reserva da Biosfera situada nas terras altas do México central, criada para proteger o habitat de invernadouro e reprodução da borboleta-monarca. Foi declarada Património Mundial pela UNESCO em Julho de 2008
História

Em Setembro de 1980 foi criada a Zona de Reserva y Refugio Silvestre que incluía os locais de reprodução e invernadouro da borboleta-monarca. Em 1986 a zona em causa é declarada Área Natural Protegida para los fines de la Migración, Invernación y Reproducción de la Mariposa Monarca, así como la conservación de sus condiciones ambientales. Em Novembro de 2000 com o o objectivo de aumentar a a área abrangida é criada a Reserva de la Biosfera Mariposa Monarca.
  A reserva

A Reserva de la Biosfera Mariposa Monarca encontra-se situada entre os estados mexicanos de Michoacán (municípios de Contepec, Senguio, Angangueo, Ocampo, Zitácuaro e Aporo) e México (municípios de Temascalcingo, San Felipe del Progreso, Donato Guerra e Villa de Allende). Estende-se por uma área de 56 000 ha, dos quais cerca de 13 000 constituem os três núcleos principais e os restantes 43 000 correspondem a zonas tampão.
  
                                           Biodiversidade
Para além de ser o local de invernadouro e reprodução de milhões de borboletas-monarcas, esta reserva possui outras características naturais que a tornam relevante. É uma área importante para a captação da água das chuvas que alimenta numerosos corpos de água que abastecem as localidades da região bem como as cidades de Toluca e México. Está também integrada numa área de grande biodiversidade com quase 500 espécies de plantas e 50 espécies de fungos registadas.
A vegetação pode ser dividida em 5 tipos diferentes: o bosque de oyamel (Abies religiosa) o habitat característico da borboleta-monarca, bosque de pinheiro e oyamel, bosque de pinheiro, bosque de carvalho e bosque de cedro.
A fauna da zona inclui quase 200 espécies de vertebrados, incluindo 4 de anfíbios e 6 de répteis, 132 espécies de aves e 56 espécies de mamíferos (entre as quais se destacam o coiote e o veado).
Além da borboleta-monarca alberga ainda outras espécies também protegidas.
      
                                    Actividade humana

A área é habitada por aproximadamente 500 000 pessoas das etnias otomi e mazahua que contituem uma população rural. Entre as actividades produtivas desenvolvidas na área da reserva contam-se a agricultura (a mais relevante), a criação de gado para autoconsumo, aproveitamento florestal (para lenha e mobiliário), viveiros, usos tradicionais de fauna e flora, extracção de minerais, sobretudo de prata.
  Ameaças

As principais ameaças a esta Reserva da Biosfera são, entre outras: a diminuição da área de bosque de oyamel e pinheiro, habitat principal da borboleta-mariposa; falta de emprego para as populações; incêndios florestais com origem nas aactividades agropecuárias; desflorestação por alteração do uso dos solos; abate clandestino de árvores; pragas e doenças florestais; alta densidade populacional humana; falta de ordenamento das actividades mineiras.
Para tentar mitigar estes problemas, foram criadas e delimitadas várias zonas distintas em termos de utilização e acesso e procedeu-se à regulação das várias actividades desenvolvidas na área da reserva.
borboleta coruja

                                                   Borboleta-coruja

As borboletas-coruja são borboletas pertencentes ao gênero Caligo. São típicas da América do Sul.

                                                           Descrição
Tem esse nome pois nas asas, pelo lado de dentro, ela tem um desenho semelhante ao rosto de uma coruja, com destaque para os olhos enormes e abertos. Dizem que esta estampa serve de maneira eficiente para driblar seus predadores. Ou seja: parece um animal maior e mais perigoso do que realmente é. Também é conhecida como corujão.
Já pelo lado de fora, tem um azul magnífico, com detalhes em preto (aliás, a asa azul nunca perde a sua cor, mesmo depois de anos de sua morte). De hábitos crepusculares quando adulta (voa lentamente ao amanhecer e ao anoitecer), ela é um dos maiores exemplares de borboletas que se tem notícia (chega a medir até 18 centímetros de envergadura).
Efêmera, como a maior parte das espécies, a borboleta-coruja vive aproximadamente três meses. Mas até chegar a esta fase (entenda-se a metamorfose completa) leva cerca de 105 dias. Em geral as fêmeas são maiores e menos coloridas que os machos. Uma coisa é certa: nenhum exemplar é igual ao outro (como uma impressão digital).
Um de seus principais inimigos é a vespa, que colocam seus ovos na borboleta-coruja de qualquer sexo. E suas larvas, literalmente, as parasitam. Inseticidas usados nas plantações de banana também costumam causar sua morte. Soma-se a isso, está ameaçada por captura criminosa e pela destruição de seu habitat.
Grupo arisbe
Caligo arisbe
Caligo martia
Caligo oberthurii
Grupo atreus
Caligo atreus
Caligo uranus
 Grupo beltrao
Caligo beltrao
 Grupo eurilochus
Caligo bellerophon
Caligo brasiliensis
Caligo eurilochus
C. e. mattogrossensis
C. e. livius
Caligo idomeneus
C. i. idomenides
Caligo illioneus
Caligo prometheus
Caligo suzanna
Caligo telamonius
Caligo teucer
 Grupo oileus
Caligo oedipus
Caligo oileus
Caligo placidianus
Caligo zeuxippus
 incertae sedis
Caligo euphorbus
Caligo superbus

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