Charles Starkweather Charles Starkweather tinha 18 anos e morava no Nebraska (EUA) quando se apaixonou por uma garota de 13, Caril Ann. Era um rapaz solitário e agressivo, mas não se sabe muito sobre o passado dele. Charles chegou a matar o vendedor de uma loja de conveniência em novembro de 1957, depois que ele se recusou a vender um presente que ele queria dar a Caril Ann, mas a polícia não tinha provas contra ele, que permaneceu livre. Em janeiro do ano seguinte, durante uma discussão com a família da namorada, Charles perdeu o controle, atirou na mãe, no padrasto e na irmã dela, matando todos. O casal roubou um carro e fugiu em direção ao México, matando mais sete pessoas pelo caminho, com tiros de rifle e facadas. A farra assassina durou três dias, mas os dois foram presos. Foram onze vítimas nessa road trip com a sua namorada Caril Ann Fugate, pelos Estados do Nebraska e do Wyoming, entre Dezembro de 1957 e Janeiro de 1958, ele tinha acabado de fazer 19 anos e Caril Ann tinha 14. Charles foi executado na prisão em julho do ano seguinte. Nascido em 24.11.1938 na capital do Nebraska, Lincoln, e morto aos 20 anos, através de uma descarga de milhares de volts. Caril ficou presa até 1976, e depois foi libertada. Os livros Starkweather: Inside the Mind of a Teenage Killer, de William Allen; Waste Land: The Savage Odyssey of Charles Starkweather and Caril Ann Fugate, de Michael Newton e Starkweather: A Story of Mass Murder on the Great Plains, de Jeff O'Donnell são alguns dos muitos livros que falam sobre esses acontecimentos. |
Karla Homolka Karla Leanne Homolka (Ontario, 4 de maio de 1970) é uma serial killer canadense, que atraiu a atenção da mídia mundial quando ela e seu ex-marido Paul Bernardo foram julgados pelo estupro e assassinato das adolescentes Leslie Mahaffy e Kristen French. Afora os crimes pela qual fora julgada, Homolka ainda ajudou seu ex-marido à violentar sua irmã mais nova de 15 anos, Tammy Homolka, que por estar sedada na ocasião, morreu engasgada com o próprio vômito. Entretanto o casal não foi julgado por este crime. Em seu julgamento, Homolka foi condenada apenas por homicídio culposo devido ao acordo - apelidado de "acordo com o diabo" pela imprensa - que conseguiu por colaborar com a solução do caso. Sua condenação foi mais "leve", sendo apenas 12 anos de prisão e evitando a prisão perpétua, porém tendo que cumprir a pena de 12 anos em um hospital psiquiátrico. Enquanto seu parceiro, Paul Bernardo, fora condenado à prisão perpétua , com direito à condicional depois de 25 anos da sentença cumprida. Durante os anos em que passou na prisão, ela manteve um relacionamento amoroso por cartas com um detento chamado Jean-Paul Gerbet; um condenado por matar a namorada Cathy Carretta e fez curso por correspondência em Sociologia pela Queen's University , que inicialmente causou uma tempestade na mídia. Mais tarde formou-se em Bacharel em Psicologia pela Queen. As notícias do curso de auto-aperfeiçoamento de Homolka foi recebido na mídia com desdém: "Nada mudou. Os conceitos de remorso, arrependimento, vergonha, responsabilidade e reparação não têm lugar no universo de Karla. Talvez ela simplesmente não tem o gene moral", escreveu a colunista do Globe, Margaret Wente. . Em 4 de julho de 2005, após cumprir os 12 anos, ela foi libertada Por sua "falta de remorso e discernimento", o tribunal determinou que ela continua sendo uma ameaça à sociedade e impôs várias restrições para libertá-la. Horas depois de ser libertada, Homolka concedeu uma entrevista para a Rádio Canadá. , onde declarou que "Chora frequentemente" e "frequentemente pensa que não merece ser feliz" ("O que fiz foi terrível. Eu estava em uma situação onde estava incapaz de ver claramente, onde eu estava incapaz de pedir ajuda. Onde estava completamente oprimida na minha vida e me arrependo muito, porque agora eu sei que tinha o poder de parar tudo aquilo. Mas quando eu estava morando com ele, eu pensei que não tinha o poder. " —Homolka auto avaliando seus atos em entrevista para a Rádio Canadá.[) |
Myra Hindley and Ian Brady “A sociedade me deve um vida”: Foi isso que Myra Hindley falou no tribunal mesmo tendo tirado a vida de tantas outras pessoas. Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley uma cidade pantanosa da Inglaterra, na década de 60. Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior e de certa forma ignorava sua existência até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg. Por terem interesses parecidos Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma. Porém logo para essa parceria começou a render péssimos frutos e deu origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios. O casal que passou a morar na casa da avó de Myra passavam praticamente despercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes. Juntos eles assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava. Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornava perfeito para os planos. Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados. Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los . De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa. Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride. Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada. Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família. Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional. |
Filme: A história dos dois inspirou o filme “Longford”que foi premiado com três globos de ouro. Sinops e: Manchester, Inglaterra, início dos anos 60. Ian Brady (Andy Serkis) e a namorada, Myra Hindley (Samantha Morton), matam algumas crianças e recebem prisão perpétua, pois a pena capital foi abolida semanas antes. Paralelamente um fervoroso católico, Frank Packenham (Jim Broadbent), o 7º Conde de Longford, que tinha um cargo de destaque no governo, habitualmente visita presidiários, pois crê no perdão e sempre procura vê-los da melhor maneira. Quando recebe uma carta de Myra pedindo que vá visitá-la, Elizabeth (Lindsay Duncan), a mulher dele, protesta, pois considera o crime dela imperdoável. Frank não partilha desta opinião e vai até o presídio falar com Myra. Apesar de toda desaprovação familiar e da opinião pública, Longford continua visitando Myra e trocando cartas com ela. Ao saber que ela se converteu ao catolicismo, Longford a encoraja a pedir perdão para deus. Seu cúmplice, Ian, é um psicopata que é visitado por Frank. Na ocasião ele adverte que Myra o está usando, uma hipótese que não pode ser descartada. Curiosidade: O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla por isso a banda fez duas músicas que possuem referência aos fatos, Still Ill e Suffer Little Children. |
Belle Starr Myra Maybelle Shirley Reed Starr (5 de fevereiro de 1848 - 3 de fevereiro de 1889), mais conhecida como Belle Starr, foi uma famosa bandida americana. i nfância Ela nasceu na fazenda de seu pai, perto de Carthage, Missouri. Em 1860 o seu pai vendeu a fazenda e levou a família para Carthage, onde comprou uma hospedaria no centro da cidade. Belle Starr recebeu ensino clássico e aprendeu piano, enquanto estudava na Missouri's Carthage Female Academy, uma instituição privada que seu pai tinha ajudado a fundar. Durante a Guerra Civil Após um ataque da União em Carthage, em 1864, os Shirleys mudaram-se para Scyene, Texas. Segundo a lenda, foi em Scyene que Belle Starr associou-se com criminosos, incluindo Jesse James. |
Belle Starr a atriz que a interpretou no cinema
Depois da Guerra Civil Depois da guerra, a família Reed mudou-se para Scyene, Belle Starr caso-se com Jim Reed, em 1866. Dois anos depois, ela deu à luz seu primeiro filho, Rosie Lee (apelidada de Pérola). Belle sempre teve muito estilo, que seriam utilizadas para sua lenda. Ela costumava usar para cavalgar uma sela lateral para mulheres, com uma roupa de equitação de veludo preto usando um chapéu de plumas, carregando duas pistolas, com cartuchos em seus quadris. Casamento Depois do primeiro casamento, Belle Starr se casou com Sam Starr, um índio cherokee. Logo depois de se casar formou uma gangue e aterrorizou a região. Belle sempre utilizava sua inteligência e seu charme para seduzir os xerifes que acabavam agindo em seu favor. Essa aura de sedutora fatal criou sua fama entre milhares de pessoas. Após três casamentos, um dia Belle foi encontrada morta, suspeita-se que o assassino tenha sido seu próprio marido. |