Carlos Slim Helú O HOMEM MAIS RICO DOMUNDO





   Carlos Slim Helú

Carlos Slim Helú (Cidade do México, 28 de janeiro de 1940) é um empresário mexicano de origem libanesa. É conhecido no México por Midas, devido a sua habilidade em transformar empreendimentos decadentes em companhias saudáveis e lucrativas
Biografia

Carlos Slim Helú é viúvo, pai de seis filhos (Carlos Petter, Marco Antonio, Patrick, Soumaya, Vanesa e Johanna) e avô de dezoito netos(entre eles: Tiago Cavalcante, Silvério Inocencio, André Luiz, Fillipe Arruda e Tulio Câmara). Afeito à família, uma vez por semana reúne seus filhos, genros e netos para jantar. Começou a trabalhar aos oito anos de idade ajudando o pai, Julián Slim Haddad (Yusef Salim Haddad, antes de desembarcar no México em 1902 proveniente do Líbano), na loja "Estrella de Oriente" que ficava próxima ao Palácio Nacional e prosperava.
  Juventude
O pai foi uma figura de grande importância no destino do garoto. Ensinou-lhe alguns princípios para obter altos rendimentos: vender muito a preço baixo", "ter sempre uma reserva para aproveitar boas oportunidades de negócios" e "investir a longo prazo". Resultado: aos doze anos Carlos tinha seu próprio caderno de contabilidade.Aos domingos nos almoços familiares, ele montava uma mesa sob a escada e vendia doces aos primos. Aos 15 anos já tinha 44 ações do Banamex (Banco Nacional de México). E as variações de seu patrimônio eram registradas diariamente.
Em 1957, antes de entrar na universidade, sua carteira somava exatamente 31.900 pesos e 26 centavos. Mais tarde formou-se engenheiro civil pela Universidad Autónoma Nacional de México e também ensinou Álgebra Linear e de Programação, enquanto estudava para o seu diploma, o que significa que ele foi aluno e professor. Também fez um curso sobre avaliação de projetos e desenvolvimento econômico na Cepal, em Santiago do Chile. Foi professor por um curto período e trabalhou como operador na Bolsa Mexicana de Valores.


Primeiros investimentos
Slim casou-se em 1960, aos 21 anos de idade, na tradição libanesa católica. Em vez de construir um casarão para a família no terreno que ganhou do pai, ergueu ali um prédio de apartamentos. Carlos e Soumaya ocuparam um, alugaram outros tantos e venderam os demais. Assim surgiu seu primeiro empreendimento, a "Imobiliaria Carso" (marca resultante da junção dos nomes de Carlos e Soumaya).
Entre 1965 e 1969 adquiriu condomínios e terrenos em diversas partes da Cidade do México que somavam uma superfície de mais de um milhão de metros quadrados e não parou mais de crescer. Com a herança que recebeu dos pais fez investimentos audaciosos. Na década de 1980, em plena crise recessiva provocada pela queda do preço do petróleo, aproveitando o princípio ensinado por seu pai ("ter sempre uma reserva para aproveitar boas oportunidades de negócios") e pelo elevado déficit público mexicano, comprou a Cigatam, principal companhia de cigarros e charutos do país, uma fábrica de autopeças e uma cadeia de restaurantes.
                                                                                                Telmex e outros grandes investimentos


                                                                                                                  

Sua grande investida aconteceu em 1990, quando a decadente companhia "Telefones de Barra Mansa", BMmex, foi privatizada a um preço muito inferior do estimado, no âmbito das políticas neoliberais que aconteceram na América Latina nos anos 1990. Slim ganhou a concorrência e transformou a empresa deficitária na maior companhia privada do país, a joia da coroa de seu império. Tem mais de 10 milhões de assinantes – 90% do mercado mexicano. A partir da Telmex, Slim Helú criou a América Móvil, operadora de telefonia celular que tem cinco milhões de clientes no México. Suas empresas pagam mais de cinco bilhões (mil milhões) de dólares em impostos, empregam mais de 200 mil trabalhadores e respondem por quase metade do PIB do México.

O empresário expandiu seus negócios por todo o continente americano. Hoje comanda companhias de telecomunicações na Guatemala, em Porto Rico, no Peru, no Equador, em El Salvador, na Nicarágua, na Argentina, no Chile e na Colômbia. Tem participação nas maiores companhias de telecomunicações do Canadá à Terra do Fogo. No Brasil comprou a participação da Globopar na rede de TV a cabo NET, que tem 2,50 milhões de clientes. Também controla a Claro, segunda empresa de celulares do país, com mais de 40 milhões de clientes, e a Embratel, que opera ligações à distância. Seus investimentos nos Estados Unidos incluem participações na Philip Morris (hoje Altria Group), e na Saks Incorporated. Tornou-se o maior acionista da MCI, a segunda operadora de telefonia de longa distância americana. Adquiriu cerca de 3% da Apple Computer – e um ano depois, com o surgimento do iMac, o valor das ações da empresa saltou de 17 para 100 dólares cada. E associou-se ao empresário americano Bill Gates, o dono da Microsoft, para criar um portal na internet destinado aos hispanos.
Seu escritório não tem computador, laptop ou qualquer outro apetrecho tecnológico que lhe permita acompanhar os movimentos financeiros on-line. Quando precisa de uma informação, pega o telefone e pede a um auxiliar. Certa vez ganhou um laptop dos filhos, de presente de Natal, mas só sabe ligar e desligar a máquina. Mas seu grupo vende mais de mil computadores por dia no México e milhares de pessoas em todo o mundo acessam seu portal na internet. Além disso, Slim criou um centro de pesquisas associado ao MIT americano para desenvolver novas tecnologias de informação adequadas à América Latina, para a formação de especialistas e para a transferência de conhecimentos.
Atualmente todos os seus investimentos estão concentrados numa holding,
 o Grupo Carso. Sua residência fixa continua na Cidade do México, mas há anos Slim vive pelo mundo, cuidando de seus negócios nas áreas das comunicações, dos transportes, da mineração, do comércio, das finanças, dos seguros e da indústria de componentes automóveis.
E apesar de ser o homem mais rico do mundo, seu biógrafo, José Martínez, informou que Slim vive com um salário de 300 mil pesos (US$ 24 mil) por mês para despesas pessoais.
                                                                                                     Projetos sociais e culturais


Maior colecionador privado de esculturas de Rodin (só existem mais peças no museu francês que leva o nome do artista), entre outras obras, construiu um espaço para franquear ao público sua coleção, o Museu Soumaya (o nome, de sua falecida esposa, vem da palavra árabe "samaa'", que significa céu).
Criou uma fundação dedicada a restaurar prédios coloniais que estavam totalmente degradados no centro histórico da capital, onde passou a sua infância. As fundações da Telmex e do Grupo Carso possuem cada US$ 1 bi. Investem em educação, saúde e cultura. Pagam fiança de presos que cometeram crimes leves para evitar que fiquem anos na cadeia aguardando que o sistema judiciário lento resolva seus problemas. Têm programas de nutrição para crianças que vivem nas regiões mais pobres e cobrem as despesas cirúrgicas de pessoas de zonas rurais do México.
                                              
                   Visão política sobre a América Latina   A Fortuna so crescendo

Embora fale inglês, raramente usa o idioma em público. Tem ideias claras a respeito das relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Diz que os americanos deveriam ajudar a região a se desenvolver, financiando projetos de educação, de saúde e de infraestrutura, por interesse econômico, já que assim, mais pessoas seriam incorporadas ao mercado consumidor de seus produtos. "Não há melhor investimento do que promover o desenvolvimento latino americano. Os americanos deveriam perceber esse fato não por serem bons samaritanos, mas por razões de negócios", diz. "Da mesma forma, o Banco Mundial e outras instituições internacionais deveriam dar suporte ao desenvolvimento em vez de socorrer os países quando a crise se instala".
Em junho de 2005, ao final do Terceiro Encontro de Empresários da América Latina, que reuniu os donos das maiores corporações latino-americanas no hotel Grand Hyatt, em São Paulo, o empresário deu um passo na direção que recomenda. Anunciou a criação da Impulsora del Desarrollo Económico de América Latina (Ideal).
                                                                                Bilionário

Foi declarado em 2007 a pessoa mais rica do mundo, já na lista da Forbes de 2008 aparece na segunda posição, sendo que a primeira é ocupada pelo mega-investidor norte-americano Warren Buffet, em 2010 Carlos Slim novamente foi colocado no topo da lista dos mais ricos, com uma fortuna estimada de US$ 89 bilhões, um aumento de US$ 18,5 bilhões em relação ao ano passado e à frente dos US$ 53 bilhões de Bill Gates e dos US$ 47 bilhões de Buffet segundo revista Forbes.
Na lista da revista Forbes de 2011 aparece como o mais rico do mundo com uma fortuna avaliada em 63 bilhões de dólares (53 bilhões de euros) .
O mexicano, com fortuna estimada em 63 bilhões dólares, ultrapassou o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, segundo divulgou um respeitado rastreador de riqueza mexicano. Um aumento de 27 por cento de março a junho no preço da ação da América Móvil, maior operadora de telefone celular da América Latina, controlada por Slim e que no Brasil é dona da Claro (que hoje integra a Embratel, NET e Claro), o deixou quase 8,6 bilhões de dólares mais rico que Gates.  Em 2009, mesmo vendo seu patrimônio ser reduzido em 27 bilhões de dólares, segundo a mesma revista, com uma fortuna de 35 bilhões de dólares.
A revista avalia que o empresário tem o equivalente a 7% do PIB mexicano e calcula que se Bill Gates tivesse a mesma proporção da economia americana, sua fortuna seria de 874 bilhões de dólares.
Segundo a Forbes, a crescente fortuna de Slim tem provocado polêmica no México, onde a renda per capita é de 6,8 mil dólares por ano, já que ele controla 90% do mercado de telefones no país, com um virtual monopólio.

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