Câncer de pele
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o que e previna-se
Classificação
e recursos externos
No
Brasil ocorrem cerca de 120mil casos por ano, representando uma
incidência de 61 casos para cada 100.000 habitantes Câncer
de pele (português
brasileiro) ou Cancro da pele (português
europeu)é um crescimento desordenado de células na pele, que pode ter
várias causas, sendo um dos principais longos períodos de
exposição aos raios ultravioleta
intensos do Sol ou de
cabines de bronzeamento
artificial. É o tipo mais comum de câncer
correspondendo a cerca de 25% de todas as lesões neoplásicas.
O câncer de pele é um tumor formado por células da pele que sofreram alterações e multiplicaram-se de maneira desordenada e normal dando origem a um novo tecido, a neoplasia. Entre as causas que predispõe ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultravioleta do Sol. Outras causas possíveis incluem radiação ionizante, intoxicação por produtos do alcatrão (como por cigarro) e arsênicos e também por danos causados pela baixa imunidade.
O câncer de pele é um tumor formado por células da pele que sofreram alterações e multiplicaram-se de maneira desordenada e normal dando origem a um novo tecido, a neoplasia. Entre as causas que predispõe ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultravioleta do Sol. Outras causas possíveis incluem radiação ionizante, intoxicação por produtos do alcatrão (como por cigarro) e arsênicos e também por danos causados pela baixa imunidade.
Classificação
Câncer
Descrição
Ilustração
Descrição
Ilustração
Carcinoma
basocelular
Possui translucência pérola, com minúsculos vasos sanguíneos na superfície e às vezes ulceração. O mais comum (75% dos casos) e menos agressivo. Quase sempre aparece no rosto, pescoço ou braços pois são áreas altamente expostas a luz solar. Os carcinomas basocelular são originários da epiderme e dos apêndices cutâneos acima da camada basal, como os pêlos, por exemplo. Possui altos índices de cura, principalmente devido à facilidade do diagnóstico precoce.
Possui translucência pérola, com minúsculos vasos sanguíneos na superfície e às vezes ulceração. O mais comum (75% dos casos) e menos agressivo. Quase sempre aparece no rosto, pescoço ou braços pois são áreas altamente expostas a luz solar. Os carcinomas basocelular são originários da epiderme e dos apêndices cutâneos acima da camada basal, como os pêlos, por exemplo. Possui altos índices de cura, principalmente devido à facilidade do diagnóstico precoce.
Carcinoma
de células escamosasou espinalioma
Comumente se apresenta como uma área vermelha, com crostas ou escamosa ou inchada. Muitas vezes, um tumor de crescimento rápido que pode ser doloroso. Cerca de 25% dos casos. Assim como o basocelular geralmente não se espalha para outras áreas do corpo. É de fácil diagnóstico e por isso tem altos índices de cura.
Comumente se apresenta como uma área vermelha, com crostas ou escamosa ou inchada. Muitas vezes, um tumor de crescimento rápido que pode ser doloroso. Cerca de 25% dos casos. Assim como o basocelular geralmente não se espalha para outras áreas do corpo. É de fácil diagnóstico e por isso tem altos índices de cura.
Doença
de Bowen
Doença de Bowen é um carcinoma in situ de células escamosas cutâneas, pertencente ao grupo dos tumores não-queratinizados. Geralmente ocorre em mulheres depois dos 50 anos. Pode causar queimação, prurido e/ou sangramento. Caracterizado por placa avermelhada bem delimitada, espessamento e irregularidade da pele; lesão geralmente vegetante, de crescimento lento. Pode ser assintomática.
Doença de Bowen é um carcinoma in situ de células escamosas cutâneas, pertencente ao grupo dos tumores não-queratinizados. Geralmente ocorre em mulheres depois dos 50 anos. Pode causar queimação, prurido e/ou sangramento. Caracterizado por placa avermelhada bem delimitada, espessamento e irregularidade da pele; lesão geralmente vegetante, de crescimento lento. Pode ser assintomática.
Melanoma
A aparência comum é de uma área assimétrica, com bordas irregulares, variação de cor e frequentemente maior que 6 mm de diâmetro. Representa cerca de 5% dos casos de câncer de pele. A incidência tem aumentado cerca de 4 a 6% anualmente. É mais comum em mulheres entre 30 e 79 anos de idade e em indivíduos de cor branca. Quanto menor e menos espesso melhor as chances de cura.
A aparência comum é de uma área assimétrica, com bordas irregulares, variação de cor e frequentemente maior que 6 mm de diâmetro. Representa cerca de 5% dos casos de câncer de pele. A incidência tem aumentado cerca de 4 a 6% anualmente. É mais comum em mulheres entre 30 e 79 anos de idade e em indivíduos de cor branca. Quanto menor e menos espesso melhor as chances de cura.
Sarcoma de Kaposi
O tipo clássico ocorre com mais frequência em homens mais velhos caucasianos (brancos) com problemas imunológicos. Pode estar associado a um tipo de vírus da herpes (KSHV) (herpesvirus humano 8 [HHV8]) ou/e ao vírus do HIV é encontrada em tecidos em quatro formas diferentes (clássico,iatrogênica, endêmicas [Africano] e associada ao HIV).
O tipo clássico ocorre com mais frequência em homens mais velhos caucasianos (brancos) com problemas imunológicos. Pode estar associado a um tipo de vírus da herpes (KSHV) (herpesvirus humano 8 [HHV8]) ou/e ao vírus do HIV é encontrada em tecidos em quatro formas diferentes (clássico,iatrogênica, endêmicas [Africano] e associada ao HIV).
Dermatofibrosarcoma
protuberante
Protuberância que segue crescendo descontroladamente deformando e danificando as regiões próximas. Aproximadamente 0,01% dos tumores malignos e cerca de 2 a 6 por cento de todos os sarcomas em tecidos moles. A incidência estimada é de 0,8 a 5 casos por 1 milhão de pessoas por ano,5-9, que é cerca de 1.000 novos casos por ano nos Estados Unidos. A incidência entre os negros (6,5 milhões) é quase o dobro que entre os brancos (3,9 por milhão). Geralmente acomete pacientes entre 20 e 50 anos de idade, embora tenha sido descrito em crianças e em idosos.
Protuberância que segue crescendo descontroladamente deformando e danificando as regiões próximas. Aproximadamente 0,01% dos tumores malignos e cerca de 2 a 6 por cento de todos os sarcomas em tecidos moles. A incidência estimada é de 0,8 a 5 casos por 1 milhão de pessoas por ano,5-9, que é cerca de 1.000 novos casos por ano nos Estados Unidos. A incidência entre os negros (6,5 milhões) é quase o dobro que entre os brancos (3,9 por milhão). Geralmente acomete pacientes entre 20 e 50 anos de idade, embora tenha sido descrito em crianças e em idosos.
Carcinoma
de células de Merkel
O carcinoma de células de Merkel é uma neoplasia neuroendocrina rara, agressiva e com mau prognóstico. Aparece geralmente na cabeça, pescoço e extremidades. Mais comum em idosos, pessoas de pele clara e em portadores de HIV. É caracterizado por grandes elevações na pele, nódulos dérmicos, duros, não ulcerados, com tons que variam do castanho-avermelhado ao arroxeado e que pode sangrar facilmente. Seu crescimento é rápido, variando de 0,5 a 5 cm de diâmetro. É confirmada através de histopatologia e imunohistoquímica. É tratado com radio e quimioterapia. Segundo a OMS, sua prevalência é de 0,23 para cada 100.000 habitantes. Em 2008 houve cerca de 3000 casos no Brasil.
O carcinoma de células de Merkel é uma neoplasia neuroendocrina rara, agressiva e com mau prognóstico. Aparece geralmente na cabeça, pescoço e extremidades. Mais comum em idosos, pessoas de pele clara e em portadores de HIV. É caracterizado por grandes elevações na pele, nódulos dérmicos, duros, não ulcerados, com tons que variam do castanho-avermelhado ao arroxeado e que pode sangrar facilmente. Seu crescimento é rápido, variando de 0,5 a 5 cm de diâmetro. É confirmada através de histopatologia e imunohistoquímica. É tratado com radio e quimioterapia. Segundo a OMS, sua prevalência é de 0,23 para cada 100.000 habitantes. Em 2008 houve cerca de 3000 casos no Brasil.
Prevalência
Os
vários tipos de câncer de pele representam juntos cerca de
60% de todos os tipos de cânceres, em ambos os sexos, mas apenas
3% das mortes. Cerca de 75% das mortes por câncer de pele
são causadas por melanoma.
A
estimativa brasileira do Instituto Nacional do Câncer INCA é de que
ocorram mais de 100 mil novos casos por ano no Brasil. Estes valores
correspondem a um risco estimado de 60 casos novos a cada 100 mil
homens e 62 para cada 100 mil mulheres.Um terço dos pacientes
tem histórico familiar de câncer de pele.
Ao
contrário dos outros cânceres que ocorrem na maioria dos
casos em pessoas acima de 70 anos, os carcinomas na pele são
comum também entre os 20 aos 35 e afeta também
crianças e adolescentes. A grande maioria de suas vítimas
são caucasianos
(brancos), sendo mais comum em países tropicais como Brasil,África
do Sul e Austrália.
O número de diagnósticos de melanomas vêm
aumentando nos últimos 40 anos .
- Exposição excessiva aos raios ultravioleta (tanto UVA quanto UVB) podem causar câncer de pele, quer pelo Sol ou por bronzeamento artificial.
- Fumar tabaco e produtos afins pode dobrar o risco de câncer de pele.
- As feridas crônicas que não cicatrizam, especialmente queimaduras conhecidas como Úlceras de Marjolin, podem evoluir para carcinoma de células escamosas.
- A predisposição genética, incluindo para desenvolvimento de melanócitos.
- O papiloma vírus humano (HPV) está freqüentemente associado com carcinoma de células escamosas na genitália, ânus, boca, faringe, e os dedos.
- A irradiação de ultravioleta como germicida pode causar câncer de pele.
- Áreas que já tiveram problemas de pele como irritações regulares, úlcera angiodérmica, cicatrizes de queimadura e exposição a certos produtos químicos (como arsênico) tem mais chance de desenvolverem um câncer. Intoxicação com arsênico está associado a um aumento da incidência de carcinoma de células escamosas.
- Pessoas portadoras de xerodermia pigmentosa, uma deficiência genética que impede o reparo dos danos causados pelo raio ultravioleta, são muito mais propensas a desenvolver algum tipo de câncer de pele.
Prevenção
O
filtro solar deve proteger contra UVA e UVB e ser repassado de hora em
hora.
A
melhor maneira de evitar sua manifestação é:
- Evitar a exposição ao sol no período das 10h às 16h.
- Mesmo durante o horário adequado é necessário utilizar a proteção adequada (chapéu, guarda-sol, óculos escuros).
- Filtro solar que proteja contra raio ultravioleta A e B com fator de proteção 15 ou mais.
- Repassar o filtro solar de acordo com o escrito no produto.
- Usar manga comprida, calça, viseira e outras roupas que protejam a pele do Sol.
- Não fumar. Fumantes tem duas vezes mais chance de ter câncer.
- Usar sempre camisinha! Doença de Bowen, Sarcoma de Kaposi e Carcinoma de Merkel são mais comum em pacientes imunodeprimidos por HIV e contaminados com HPV.
Pessoas
que trabalham embaixo de Sol regularmente (como vendedores de rua,
pedreiros, marinheiros, agricultores e policiais) devem usar chapéu,
guarda-sol,óculos
escuros). Empresas que demandam que os funcionários fiquem
várias horas ao Sol devem fornecer esse equipamento de
proteção aos funcionários.
Janelas
normais não protegem contra os efeitos danosos do Sol,
então motoristas e passageiros também devem usar filtro
solar regularmente.
A
auto-inspeção da pele por alterações pode
ajudar a identificar manchas novas suspeitas. Caso identifique uma
mancha que esteja aumentando, mude de cor e/ou maior que 4mm de
surgimento rápido, deve-se procurar um dermatologista
imediatamente. (Como fazer o auto-exame:
Histopatologia
Carcinoma
basocelular
Carcinoma
escamoso oral
Tumor
granular celular
Melanoma
maligno
Metástase
de melanoma no lobo occipital
Análise
citológica do melanoma (em azul) no sangue (em vermelho)
Doença
de Bowen
Angiosarcoma
cutâneo
Dermatofibrosarcoma
protuberante
Sarcoma
de Kaposi
de
células de Merkel
Tratamento
A
cirurgia é o tratamento mais usado para a remoção
de tumores. E a maioria dos pacientes se cura completamente.
Melanoma
em formato nodular (15-30% dos melanomas), são os de pior
prognóstico pois tem crescimento em profundidade mais
rápido que o melanoma mais plano.
O
tratamento depende do tipo de câncer, a localização
do câncer, idade do paciente, e se o câncer é
primário ou um retorno. Deve-se olhar para o tipo
específico de câncer de pele (carcinoma basocelular,
carcinoma espinocelular ou melanoma) de interesse, a fim de determinar
o tratamento adequado exigido. Por exemplo, no caso de um homem idoso
frágil, com problemas médicos múltiplos
complicador, com carcinoma basocelular de difícil acesso do
nariz podem justificar a terapia de radiação (taxa de
cura ligeiramente inferior) ou mesmo não intervir na
área. Quimioterapia tópica pode ser indicado para o
carcinoma de grandes células basais superficiais para um bom
resultado estético, ao passo que podem ser inadequados para o
carcinoma invasivo nodular basais ou carcinoma de células
escamosas invasivo. Em geral, o melanoma é pouco sensível
à radiação ou quimioterapia.
Para
tumor de baixo risco, a radioterapia
externa ou braquiterapia, quimioterapia tópica (com imiquimod e
5-fluorouracil) e crioterapia (congelamento do cancro desligado) pode
proporcionar um controle adequado da doença; ambos, no entanto,
pode ter cura em geral inferior taxas de certo tipo de cirurgia. Outras
modalidades de tratamento como a terapia fotodinâmica,
quimioterapia tópica, eletrodissecção e curetagem
pode ser encontrado nas discussões do carcinoma basocelular e
carcinoma espinocelular.
Cirurgia
micrográfica de Mohs é uma técnica utilizada
para remover o câncer com a menor quantidade de tecido adiposo e
as bordas são checados imediatamente para ver se o tumor for
encontrado. Isso proporciona a oportunidade de remover a menor
quantidade de tecido e proporcionar os melhores resultados
cosmeticamente favorável. Isto é especialmente importante
para áreas onde o excesso de pele é limitada, como o
rosto. As taxas de cura são equivalentes a excisão larga.
O treinamento especial é exigido para executar esta
técnica. Um método alternativo é CCPDMA e pode ser
realizada por um patologista que não estão familiarizados
com a cirurgia de Mohs. No caso de metástase
outros procedimentos cirúrgicos ou quimioterapia podem ser
necessárias.
Tratamento da Doença de Bowen
O
tratamento é geralmente cirúrgico, por
ressecção, realizado por excisão local com amplas
margens. Também pode ser realizada vaporização por
laser,crioterapia, fototerapia ou quimioterapia.
Também pode ser utilizada a quimioterapia posterior à biopsia incisional,
com o uso da irradiação
local e braquiterapia.
Quando não tratada, a doença de Bowen pode evoluir para
um carcinoma
espinocelular invasivo, penetrando outras camadas da pele e tecidos
vizinhos até espalhar para outros órgãos. A
recorrência varia de 16 a 31% no procedimento de
ressecção ampla com sobrevivência de 83,3% dos
pacientes nos 5 anos após a cirurgia
Novos tratamentos
Cientistas
recentemente a realização de experiências sobre o
que chamou de immune-priming. Esta terapia ainda está em
sua fase inicial, mas tem se mostrado eficaz a ataques de
ameaças externas como vírus e também conter o
desenvolvimento de cancros da pele. Mais recentemente, pesquisadores
têm focado seus esforços no fortalecimento do
próprio corpo produzido naturalmente "células T helper",
para identificar e conter células cancerosas, ajudando a guiar
as células que protegem o organismo. Pesquisadores infundiram
pacientes com cerca de 5 bilhões de células T helper sem
drogas ou quimioterapia. Este tipo de tratamento se mostrou ser eficaz
não ter efeitos colaterais graves e pode mudar a forma como
pacientes com câncer são tratados.
Um
creme usado para tratar lesões pré-cancerosas da pele
também reverte sinais de envelhecimento, um estudo divulgado em
Abril de 2009 indicado. Em março de 2010 os acadêmicos da
Universidade de Dundee, na Escócia, anunciou que tinha inventado
um novo método menos doloroso de tratar a pele câncer, que
pode ser administrada a partir de casa.
Vacinas
contra o câncer de células escamosas estão sendo
desenvolvida na Austrália e já teve sucesso em testes com
animais. Também estão desenvolvendo uma vacina contra o
melanoma. As células dendríticas autólogas gerada
a partir de sangue periférico é um método seguro e
promissor no tratamento do melanoma metastático. Porém
mais estudos ainda são necessários para demonstrar a
eficácia clínica e impacto na sobrevida dos pacientes com
melanoma com esse tratamento.