Rede Tupi
A Rede Tupi, TV Tupi ou
simplesmente Tupi, foi a primeira emissora de televisão do
Brasil, da América do Sul e a quinta do mundo.[1] Fundada em 18
de setembro de 1950 em São Paulo pelo paraibano Assis
Chateaubriand, fez parte do Grupo Diários Associados. Em 20 de
janeiro de 1951, nasceu a TV Tupi Rio, depois em 1955 a TV Itacolomi e
em 1960 a TV Brasília, entre outras, que acabaram por formar a
Rede Tupi de Televisão. Em 16 de julho de 1980, devido aos
vários problemas administrativos e financeiros, a
concessão foi cassada pelo governo brasileiro. Outras 6
emissoras que formavam a rede também sairam do ar.
Primeiros passos
Depois de poucos meses de treinamento, alguns radialistas escolhidos
por Assis Chateaubriand, o Chatô, lançaram-se à
aventura de fazer TV. Os estúdios eram pequenos, o equipamento
precário, mas o nascimento da TV Tupi foi solene. Chateaubriand
presidiu a cerimônia que contou com a participação
de um cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A
canção da TV", hino composto pelo poeta Guilherme de
Almeida, que contou também com a atriz Lolita Rodrigues,
especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e
declamação da poetisa Rosalina Coelho, nomeada madrinha
do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins
foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora —
PRF-3 — e o de uma série de rádios que transmitiam
em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação
na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do
prédio dos Diários Associados.
Há muitas histórias a respeito desse dia. Uma delas
é que, empolgado, Chateaubriand com problemas na vida pessoal,
teria quebrado uma garrafa de champanhe numa das duas câmeras
RCA, fazendo com que a TV no Brasil entrasse em cena com apenas metade
de sua capacidade, isto é: com apenas uma câmera. Outra
é que, acabada a inauguração, a equipe se deu
conta de que não havia o que colocar no ar no dia seguinte, pois
ninguém havia pensado nisso.
O então radialista Cassiano Gabus Mendes que, aos 23 anos,
assumiu a direção artística da Tupi, não
podia ouvir essas histórias, desmentia quantas vezes fosse
preciso. "É tudo invenção do Lima Duarte. Como ele
é muito engraçado, as pessoas acabam se convencendo",
dizia ele pouco antes de morrer, em 1993. "Chateaubriand era um homem
esclarecido, não ia danificar equipamento e tínhamos
programação para as três semanas seguintes".
Quando a TV Cultura, canal 2, foi lançada pelos Diários
Associados, suas imagens interferiam no canal 3, onde a TV Tupi era
sintonizada e vice-versa. Por essa razão, em 1960, a PRF-3 TV
Tupi de São Paulo passou a ocupar o canal de número 4,
onde ficaria até o fechamento. Isso se explica assim; os canais
2 e 3 são "adjacentes" ou seja, vizinhos, onde termina a
frequência de um, ou "espaço" deste, começa a
frequência ou espaço do outro, por essa razão,
há a interferência mútua, assim, um interfere no
outro. Já entre canais 4 e 5, há um "espaço" de 4
megahertz (os canais do padrão da nossa TV (PAL-M) ocupa um
"espaço" de 6 megahertz cada um) desta maneira, os canais 4 e 5
não se interferem. Nos primórdios da TV, estava previsto
o canal 1, porém antes da sua popularização, os
radioamadores ocuparam o "espaço" do canal 1, então para
um melhor aproveitamento da faixa 1 ou seja dos canais 1 ao 6, foi
feito um arranjo, para um melhor aproveitamento destes canais, sem que
ninguém sofresse com interferências.
Pioneirismo
Ver artigo principal:
Programas exibidos pela Rede Tupi
Acostumados à
improvisação e rapidez do rádio, os pioneiros
não tiveram problemas em se adaptar ao moderno veículo e
aprenderam muito: ator virava sonoplasta, autor dirigia, diretor
entrava em cena. A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira
escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro
de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho
Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o
primeiro telejornal, a primeira telenovela. Nos primeiros tempos, os
atores, acostumados ao rádio, gritavam em cena, assustando os
teleespectadores.
O programa TV de Vanguarda
revelou a primeira geração de atores, atrizes e
diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare,
e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos
primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de
audiência e permanência no ar: Alô Doçura,
Sítio do Picapau Amarelo, O Céu é o Limite,
comandado por J. Silvestre e o Clube dos Artistas (que existiu de 1952
a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito
anos no ar).
A telenovela foi uma
invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos
semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em
1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar
pelo galã Walter Forster.
No
jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do
Repórter Esso, que marcou época no rádio
brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo
Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e
internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da
história do rádio e televisão brasileiros.
Se durante a primeira
década de sua existência a Tupi foi líder absoluta,
nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua
programação para lutar pela audiência. Em 1968, a
novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a
linguagem da televisão. A partir da figura de um
anti-herói, surge um novo estilo de interpretação,
mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de
talentos.
Também na
programação infantil a TV Tupi se destacou com o Clube do
Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho
animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven
foram apresentadas.
A primeira transmissão ao vivo
A TV Tupi de São Paulo estava decidida a transmitir ao vivo a
inauguração de Brasília em 21 de abril de 1960
para São Paulo. Nesta época ainda não havia
satélites. A criatividade respondeu ao desafio: colocaram
três aviões voando em círculos—dois da FAB e
um da VASP. As aeronaves estavam distribuídas uniformemente na
rota entre Brasília e São Paulo, de modo que uma tinha
alcance para transmitir as ondas para outra. Assim, a imagem era
captada em Brasília e transmitida para o primeiro avião,
que retransmitia para o segundo, que retransmitia para o terceiro, o
qual, por fim, retransmitia para a antena principal da TV Tupi em
São Paulo, que a retransmitia para a a região de alcance.
A formação da rede e a
crise
A longa crise dos
Diários Associados já havia começado muito antes
da morte de Assis Chateaubriand, em 4 de abril de 1968. Abalada por
problemas financeiros, mal administrada e sem investimentos, a Tupi
perde qualidade e audiência.
Em 1972, a Rede Tupi de
Televisão começa a ser formada. Houve várias
divergências sobre qual canal seria a "cabeça da rede": o
canal 4 paulistano ou o canal 6 carioca. Houve duas tentativas para que
ambas comandassem a Rede Associada. Na primeira, a
estação carioca comandaria as emissoras do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que a emissora de São Paulo
controlaria os canais do Sul e Sudeste. Na segunda, a Tupi paulista
ficaria responsável pela produção de telenovelas,
e a Tupi do Rio se encarregaria pelos shows e programas de
auditório. Mas as duas ideias não vingaram, e a rixa
entre as diretorias das duas estações agravaram a
situação da Tupi. O único ponto positivo nestas
duas tentativas foi que a Tupi foi a primeira rede de TV da
América Latina a possuir duas cabeças geradoras de
programação.
No anos de 1974, foi assinado o decreto que autoriza a TV Tupi a virar
REDE TUPI DE TV, decreto que foi lido por Gontijo Teodoro no
Repórter Esso
As emissoras concorrentes vão ocupando os espaços vazios
deixados pela pioneira. Ano após ano, a crise se aprofunda. E
com a Rede Globo impondo seu domínio avassalador, a Tupi se
enfraquece. Ainda assim, a emissora pioneira consegue emplacar sucessos
na década como "Mulheres de areia" (1973), "Meu rico
português" (1975) e "A Viagem" (1975). No fim dos anos 70 a
situação piora. Os salários atrasam cada vez mais.
Há dívidas astronômicas junto à
Previdência Social. Proliferam muitos escândalos
financeiros. Em agosto de 1977, "Éramos seis", "Cinderela 77" e
"Um sol maior" registravam os mais baixos índices de
audiência da história do canal. Além da
audiência, a publicidade também escapulia para as
concorrentes, o caixa se esvaziava, os salários deixavam de ser
pagos e a greve era questão de tempo. Em outubro de 1977, com
três meses de salários atrasados, os funcionários
iniciaram a primeira greve, mas ela é interrompida com o
pagamento parcelado dos débitos.
O fim da pioneira
Os constantes atrasos dos salários mantinham o clima tenso na
pioneira. As perspectivas de pagamento dos atrasados eram cada vez mais
remotas e as explicações dadas aos funcionários,
cada vez mais inconsistentes. Para piorar ainda mais a
situação, em outubro de 1978 um incêndio no
prédio da emissora, em São Paulo, tirou a Tupi do ar por
alguns minutos e destruiu os novos equipamentos adquiridos pela
emissora no mesmo ano, e que nem chegaram a entrar em funcionamento.
Ainda em 1978, iniciou a construção de sua nova antena
transmissora, que seria a maior torre de TV da América do Sul
(essa torre seria concluída pelo SBT alguns anos depois). No ano
seguinte, o elenco de "O Espantalho", de Ivani Ribeiro (uma
produção dos Estúdios Silvio Santos feita em
1977), processou a Tupi por não pagar os direitos conexos aos
atores que trabalharam na trama. Entre 1979 e 1980, nova greve. A crise
chegou a Brasília. O então presidente da
República, João Figueiredo, se dispôs a receber uma
comissão de dirigentes dos sindicatos envolvidos. Muito se
discutia, pouco se fazia.
A greve persistiu até o
início de fevereiro de 1980, quando a emissora fechou seu
departamento de dramaturgia e dispensou os 250 funcionários que
trabalhavam nesse setor. Foram interrompidas as novelas
"Drácula, Uma História de Amor", que só teve 4
capítulos exibidos, e "Como salvar meu casamento", a 20
episódios de seu desfecho. Além disso, outra trama,
"Maria Nazaré", estava em fase de
pré-produção e 32 cenas já estavam gravadas
na época, mas não chegou a entrar no ar. Para substituir
Drácula, uma História de Amor, foi colocada a reprise da
novela A Viagem, que não chegou ao seu final.
Em 16 de julho, faltando
apenas dois meses antes de completar 30 anos no ar, a Tupi tem 7 de
suas 10 concessões declaradas peremptas (termo jurídico
que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a
decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte.
Minutos antes do meio-dia de 18 de julho, três engenheiros do
Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel)
subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de
São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero, nº 52, no
bairro do Sumaré, e lacraram os transmissores. Saíam
também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi de Belo Horizonte,
a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV
Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.
Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam
proteção aos engenheiros. A emissora saía do ar
exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.
Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100
fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas
histórias do Brasil e do mundo.
Das sete concessões declaradas peremptas, a última que
saiu do ar foi a Tupi do Rio. Em 17 de julho, os funcionários da
estação iniciaram uma vigília de 18 horas,
comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de
impedir que o canal fosse fechado. Várias personalidades, como o
cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos
funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho,
logo após a exibição de um video da missa do Papa
João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita
pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao
presidente Figueiredo pedindo para que a estação
não fosse fechada, o sinal da Tupi do Rio era definitivamente
cortado. Durante o vídeo e a mensagem citados, os
funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve,
Telespectadores Amigos. Rede Tupi". E, ao fim, aparecia o logotipo da
TV Tupi. Uma das frases mais marcantes no dia do fechamento foi: "Nos
deixe trabalhar
Os Diários Associados ganharam
na Justiça em 1998 ação indenizatória
contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela
intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das
Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades
financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a
TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal
6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio
Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma
razão social (S/A Rádio Tupi). Na época, a lei
previa que o governo federal teria de nomear um interventor para
assumir a administração das empresas em dificuldades,
afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que
estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não
houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que
não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi
do Rio, pois seus patrimônios, imóveis, equipamentos,
instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.
Logotipos
1951 - O Índio Tupiniquim
passa a ser o Logotipo da TV Tupi de São Paulo.
1951 - Número 6 da TV
Tupi do Rio passa a ter o Índio Curirim dentro.
1955 - A Tupi do Rio muda a sua marca; o nome da emissora passou a ser
dentro do número 6.
1972 - Com a formação da Rede Tupi, o seu logotipo
passava a ser composto por duas linhas entrelaçadas e três
esferas nas cores: vermelho, azul e verde.
1977 - O "T" estilizado para a época continua nas mesmas cores
do anterior.
1977 - A Rede colocou no ar um catavento como logotipo.
1980 - o "T" passa para dentro de uma tela de TV e passa a ser preto e
branco.
Divisão do ativo
Após o fechamento da
Rede Tupi, o governo federal passou o ativo da emissora para
empresários. Estavam no páreo o Grupo Abril, o Grupo
Silvio Santos (que controla o SBT), o Grupo Bloch (Rede Manchete),
além de outras companhias menores. Como na época a
Revista Veja estava incomodando o governo com críticas, eles
decidiram passar em 23 de abril de 1981 uma nova licença do
canal 4 paulistano para a TVS, o canal 6 carioca para o Grupo Bloch e,
a partir de 1985, os outros ativos da emissora "prédio,
equipamentos e outro canal não utilizado" para o Grupo Abril.
Toda está história pode ser conferida no
documentário britânico Muito Além do Cidadão
Kane. Atualmente o prédio da emissora é a sede da Abril
Radiodifusão, que gera o canal MTV Brasil.
Apesar de não conseguir
a licença do canal 4 em VHF, necessário para realizar o
projeto de criação de sua rede de televisão, em
janeiro de 1987 o Grupo Abril conseguiu o seu canal em UHF. Após
conseguir seu canal próprio, e com a maturidade da MTV Brasil no
mercado, a Abril Radiodifusão efetuou em 2003 o pedido de
várias licenças de RTV (retransmissão de canal) em
várias localidades do país.
Slogans
1950-1952: A primeira TV do
Brasil. A Primeira da América Latina
1956- Seus 500, mais 500
(Contrariando as Emissoras Unidas)
1973: Sistema Tupicolor, vamos
por mais cor na sua vida
1974-1979: Rede Tupi de
Televisão - do tamanho do Brasil
1974-1975: Rede Tupi - 22
Emissoras colorindo o céu do Brasil
1979-1980: Tupi, mais calor
humano
Geradoras da rede
associada
TV Tupi São Paulo
(PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4 - atual
emissora própria do SBT)
TV Tupi Rio (PRG-3)/Rio de
Janeiro - Canal 6 (Atual emissora própria da Rede TV!)
[editar]Outras emissoras
próprias
TV
Brasília/Brasília - Canal 6 (Atual Afiliada à
RedeTV!)
TV Itacolomi/Belo Horizonte -
Canal 4 (Atual emissora própria da RedeTV!)
TV Itapoan/Salvador - Canal 5
(Atual emissora própria da Rede Record)
TV Marajoara/Belém -
Canal 2 (Atual emissora própria do SBT)
TV Piratini/Porto Alegre - Canal
5 (Atual emissora própria do SBT)
TV Goiânia/Goiânia -
Canal 4 (Atual emissora própria da Rede Record)
TV Ceará/Fortaleza -
Canal 2 (Atual emissora própria da RedeTV!)
TV Rádio Clube de
Pernambuco/Recife - Canal 9 (Atual afiliada da Rede Record)
TV Vitória/Vitória
- Canal 9 (Atual afiliada da Rede Record)
TV Borborema/Campina Grande -
Canal 9 (Atual afiliada ao SBT)
Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos- PA,
Canal 7 (atual Band)
TV Paraná/Curitiba - PR,
Canal 6 (atual emissora própria da CNT)
TV Iguaçu/Curitiba - PR,
Canal 4 (de 1978 a 1980) (atual Rede Massa/SBT)
TV Cultura/Florianópolis
- SC, Canal 6 (atual emissora própria da Record News)
TV Uberaba/Uberaba - MG, Canal 7
(atual Band)
TV Equatorial/Macapá - AP
(1979 a 1980), Canal 8 (atual emissora própria da Record News)
TV Tibagi/Apucarana - PR, Canal
11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina - PR, Canal
3 (atual RPC/Rede Globo)
TV Rio Preto/São
José do Rio Preto - SP, Canal 8 (atual canal 7, emissora
própria da Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa - PR,
Canal 7 (atual RPC/Rede Globo)
TV Coligadas/Blumenau - SC,
Canal 3 (atual RBS/Rede Globo)
TV Altamira/Altamira - PA, Canal
6 (atual Rede Gazeta)
TV Sergipe/Aracaju - SE (1971 a
1975), Canal 4 (atual Rede Globo)
TV Atalaia/Aracaju - SE (1975 a
1980), Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus- AM (1972
a 1980), Canal 4 (atual TV A Crítica/Rede Record)
Parte dessas emissoras foram
distribuídas às concessões do SBT e Rede Manchete,
a partir de 1981/1983.
As concessões da Rede
Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999.
Já as outras emissoras,
continuaram no ar ou foram compradas por outros grupos como CNT e Rede
Record.