Teve somente três edições: a 1ª em junho/62 e a 3ª em setembro.
“Os Abas Largas” era como denominavam a Polícia Montada do popular 1º Regimento de Cavalaria da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, nos pampas gaúchos em virtude do chapéu que servia de cobertura no uniforme...
Aba Larga, entre outros heróis, representa um movimento no Sul do Brasil, integrando um conturbado momento político brasileiro ligado a Leonel Brizola, que apoiava a nacionalização da HQ, através da cooperativa CEPTA.
Primavam pela tentativa de valorizar tipos regionais brasileiros com a criação de personagens como o próprio “Aba”, “Sepé”, “O Gaúcho”, entre outros. Mas, ironicamente, a própria narrativa e as situações em que os heróis se envolviam eram tipicamente americanas. Aba Larga, por exemplo, lembrava muito o Sargento King, da tira americana “O Rei da Polícia Montada”.
Com o fechamento da cooperativa, esses personagens e seus quadrinhistas foram esquecidos.