BIOGRAFIA-MATUTO-MODERNO(BANDA( FOLK,RAIZ,)

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  matuto 

moderno





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Ricardo Vignini
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Violeiro, compositor, professor de música, produtor fonográfico e cultural e pesquisador de musica tradicional. Seu gosto pela musica caipira veio através de parte de sua família, de Águas da Prata e São João da Boa Vista, e o lado italiano veio de Rio Claro. Mas não foi sempre assim, urbanóide nascido na capital, durante toda a sua adolescência tocou muita guitarra, muito Rock e Blues, onde conheceu Marcelo Berzotti e Alex Mathias.
Tocou com os músicos americanos Bob Brozman, e Woody Mann em suas turnês brasileiras, tocou também em duo com Christiaan Oynes e em participações com a banda Serio Duarte & Entidade Joe
Lançou em 2010 seu primeiro CD solo, “Na Zoada do Arame”, totalmente instrumental.
Em 2011 com Zé Helder o CD “Moda de Rock – Viola Extrema”, onde a dupla faz versões instrumentais com violas de clássicos do Rock e Heavy Metal.
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O CD foi um sucesso e permitiu que a dupla fizesse em um ano mais de uma centena de shows por todo o Brasil e apresentações nos Estados Unidos.
Em 2012 foi lançado o DVD “Moda de Rock – Ao Vivo” com apresentações da dupla e participações especiais de Kiko Loureiro, Pepeu Gomes e Os Favoritos da Catira.
Proprietário de um Home Studio que grava artistas, trilhas e campanhas publicitárias variadas e produziu os CDs:
“Convite de Violeiro” Com Índio Cachoeira e Cuitelinho(Folguedo/2006)
“Música Raiz Catira e Folia de Reis” com Os Favoritos da Catira, Os Mensageiros de Santos Reis e Oliveira e Olivaldo, (Folguedo/2004)
“Moço das Estrelas” Costa Senna.(Independente/2001)
Como curador e diretor musical realizou os projetos:
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Do Velho Chico ao Mississipi – 2006
CCBB São Paulo
Canto de um Povo” – 2004
Viola Turbinada – 2003
CCBB Rio de Janeiro e Brasília (premiado pela Revista Bravo como um dos 100 mais importantes do Brasil em 8 anos)
Raízes Universais – 2003
CCBB São Paulo
Sarau Paulista de Viola – 2002
CCBB São Paulo
Mostra de Música Tradicional de São Paulo – 2002
CCBB São Paulo
site oficial: www.ricardovignini.com.br e www.modaderock.com.br

Ricardo Vignini é endorse da D’addario.
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Marcelo Berzotti
Marcelo Berzotti
O “caipira personificado”, contador de causos oficial do Matuto, embora tenha nascido na capital São Paulo tem família da região de Altinópolis e Cajuru, lá onde o Matuto foi gravar com a Companhia de Santos Reis Fazenda Congonhal de Altinópolis e Sto. Antônio da Alegria.
Passou a infância ouvindo os discos de “Tião Carreiro” de seu pai, que foi por muitos anos encarregado da parte gráfica da extinta gravadora CBS, hoje
Sony.
Baixista e compositor, toca com Ricardo Vignini desde 1991, buscando inspiração para suas obras em suas viagens pelo interior paulista e mineiro.
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Ricardo Berti
Ricardo Berti
Nascido em Guarulhos, formado pelo EP&T e de lá professor, tem como influências o Jazz, MPB instrumental, Fusion e Música Cubana.
Seus músicos preferido são Antonio Sanches, Vinnie Colaiuta, Dave Weckl, Thomas Lang, Nenê, José Carlos Silva, Giba Favery, Cristiano Rocha e Liliam Carmona.
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Zé Helder
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Violeiro e compositor Zé Helder, nasceu em Cachoeira de Minas / MG.
Neto de violeiro, tem dois CDs solos lançados, “A Montanha” (2004), e “No Oco do Bambu” (2009).
Lançou em 2011 o CD “Moda de Rock – Viola Extrema”, com Ricardo Vignini onde a dupla faz versões instrumentais com violas de clássicos do Rock e Heavy Metal.
Zé Helder também gravou o CD com o Orelha de Pau (2002), trabalho inspirado na música regional
alb_no_oco_do_bambu_273927-thumb-600x600-31711 e caracterizado pela instrumentação acústica e coro de três vozes.
Formado em Licenciatura Plena em Música, é professor de música há onze anos e músico profissional há dezenove anos. Criou o curso de viola caipira no Conservatório de Pouso Alegre (CEMPA), e atualmente leciona o instrumento no Conservatório Municipal de Arte de Guarulhos.
Trabalhou também no Projeto Guri, com jovens da Febem. Aluno do mestre Ivan Vilela, é um grande interessado no universo da cultura popular.
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Edson Fontes
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Natural de Guarulhos, desde que nasceu acompanha os giros de Folia de Reis com “Os Mensageiros de Santos Reis” e a catira dos “Os Favoritos da Catira”. O grupo que surgiu na década de 80 sendo um dos responsáveis pela profissionalização da dança no Brasil, lancando CDs e DVDs e dando oficinas da dança por todo país.
Já dançou com As Galvão, Cacique e Pajé, Barra da Saia, Carreiro e Carreirinho, Índio Cachoeira e Cuitelinho.
www.osfavoritosdacatira.com.br
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André Rass
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Nascido no dia 1° de maio de 1985 na cidade de Dom Pedrito (RS), filho de um comerciante com uma dona de casa. Pais. Criou-se em meio à música, em meio às festas animadas rodas de choro por seu pai, violonista e seu padrinho, acordionista.A dupla foi com certeza, a primeira referência musical em sua vida.
Anos depois mudou-se para cidade de Pelotas, cidade que fica ao sul do Rio grande do Sul. Em Pelotas passou a trabalhar profissionalmente como músico. Ingressou na banda de Sulimar Rass, irmão de André que já trabalhava profissionalmente como músico. Juntos, viajaram por todo o estado do Rio Grande do sul e parte do Uruguai. e Argentina.. Nesse período André esteve ao lado de grandes músicos, Fernando do Ó, O Guitarrista Daniel Sá, Gilberto Oliveira, Egbert Parada, Luciano Nasário, o violonista flamenco Romano Nunes entre outros. Gravou com a cantora e compositora Ana Mascarenhas,Cardo Peixoto,Avendano Junior,e com o percussionista uruguaio Liber Bermudes com que estudou ritmos “latino americano”foto.
O contato com as murgas, candombes, milongas, chacareras, zambas, entre outros ritmos latinos, lhe deram novos horizontes no universo da percussão. A inquietude de Andre não permitiu que permanecesse no sul., queria ampliar seus conhecimentos e suas experiências. Então, em 2004 resolveu realizar um sonho de infância. Com pouco dinheiro e uma mochila contendo alguns objetos pessoais e muitos instrumentos de percussão, mudou-se para Salvador, Bahia. Lá, pesquisou ritmos e folclore em tribos indígenas na região do recôncavo baiano alem de ter freqüentado o “Pracatum”, escola de Carlinhos Brow. Tocou em vários trios elétricos e acompanhou nomes como Gerônimo, Luila, Ramiro,Olodum entre outros. Depois desta experiência, André não parou mais de viajar e mesmo ainda muito jovem, já conhecia grande parte do Brasil. Depois de Salvador, morou em Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre,Recife e finalmente São Paulo onde reside atualmente. Trabalha com diversos artistas,entre eles, A cantora e conpositora Lucina, Tetê Espindola, ,Alzira Espindola,,Na Ozzetti,Paulo Renato,O violeiro Levi Ramiro, O Tenor Jean Willian c/orquestra Bachiana regida por maestro Joao Carlos Martins,entre outros. Realiza vários trabalhos tanto no palco quanto em estúdio.



DISCOGRAFIA

Bojo Elétrico
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O 1º CD do Matuto Moderno foi gravado de dezembro de 1999 a fevereiro de 2000, com produção musical de Alexandre Fontanetti da Mulambo Records, hoje Spaceblues.
Com excessão das faixas “De papo pro á” e “Rio de lágrimas” todas as composições são de autoria da banda.
São 14 músicas, ouça alguns trechos em MP3.
1. Pimbaíba do Catiribó
2. Milhar na cabeça
3. Falando com o povo
4. Sábios Jetsons
5. Devoção
6. Contramão
7. De papo pro ar
8. Pra você
9. De volta à cidade
10. Martinha e o diabo loiro
11. Mané de mané mesmo
12. Bojo elétrico
13. Rio de lágrimas
14. Carma que eu tô carmo
Festeiro
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O 2º CD do Matuto Moderno foi gravado de julho de 2001 a fevereiro de 2002, com produção musical de Matuto Moderno e Alexandre Fontanetti da SpaceBlues Estudios.
Neste disco o Matuto teve a participação de vários convidados especiais como Pena Branca na faixa Macaubeira, Pereira da viola em Viva Santos Reis, Cícero Gonçalves em Vide vida marvada, além dos irmãos Márcio e Eduardo Miranda (bandolinista que mora em Lisboa há cerca de 10 anos), do cantor e compositor Newtom Barreto da banda Fulanos de Tal e do grupo Catira Brasil.
1. Desse mato sai coelho
2. Macaubeira
3. Caminho das águas
4. Um xote
5. Minha viola
6. Curva de rio
7. Canção tropeira
8. O verso
9. Viva Santos Reis
10. Vide vida marvada
11. O caipira e o gaúcho
12. Viagem dos três Reis
13. Recortado queima bucha
Razão da Raça Rústica
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O 3º CD do Matuto Moderno foi gravado de julho de 2004 a março de 2005, com produção musical de Ricardo Vignini e Alex Mathias.
Novamente com a participação dos irmãos Miranda, neste disco foram usados os mais modernos recursos disponíveis em tecnologia de gravação, proporcionando uma sonoridade até então inédita na viola caipira, que foi gravada acústica e elétrica.
O fato do CD ter sido produzido e gravado pela própria banda fez com que se tornasse o mais experimental já produzido.
1. Naviola
2. No apito do mestre
3. Sonho matuto
4. Velha praga
5. Misteriosa flor
6. Samba do euro
7. Veio dizer
8. São Gonçalo protetor, cramunhão trambiqueiro
9. Lavrador
10. Nas ondar do ar
11. Roceiro da cidade
12. Rio abaixo
Empreitada Perigosa
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Empreitada perigosa é o quarto CD do Matuto Moderno, banda que em 2009 completa 10 anos. É também o primeiro trabalho com o baterista Ricardo Berti que substituiu Ivo Junior em 2006. O CD anterior “Razão da Raça Rústica” , de 2005, era totalmente autoral e em contraponto o grupo escolheu gravar para o “Empreitada Perigosa” somente versões de importantes compositores do cancioneiro caipira de várias épocas., sendo esse o primeiro trabalho com essa característica.
Entre 2005 e 2008, fase intermediária entre os 2 CDs os membros do Matuto Moderno conviveram muito com a música raiz autêntica, Marcelo Berzotti, o baixista da banda acompanhou as duplas Índio Cachoeira e Cuitelinho, Carreiro e Carreirinho. Ricardo Vignini produziu 3 CDs do Índio Cachoeira, “Convite de Violeiro”, com seu Parceiro Cuitelinho – 2006, “Solos de Viola Caipira” – 2007 e “Violeiro Bugre” – 2008. No mesmo ano Ricardo Vignini também foi um dos produtores do DVD “Hístorias e Raízes” com Os Favoritos da Catira e Os Mensageiros de Santos Reis. No Ano de 2007 Ricardo foi curador do projeto “O Brasil Caboclo de Cornélio Pires” no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília e São Paulo, projeto da Brasil Festeiro com as maiores duplas de música raiz em atividade, participaram; As Galvão, Zé Mulato e Cassiano, Cacique e Pajé, Pedro Bento e Zé da Estrada, Liu e Leo, João Mulato e João Carvalho, Índio Cachoeira e Cuitelinho, Jacó e Jacozito e Os Favoritos da Catira.
Dessa convivência foi sendo moldado o “Empreitada Perigosa” , CD lançado pelo selo Folguedo, único do Brasil focado apenas em viola, que é de Vignini e conta com a distribuição da Tratore.
Faixa a Faixa
O CD começa com “Viola Cósmica” de Gildes Bezerra e Pereira da Viola, gravada inicialmente para a coletânea “Moda nova”de 2003, a banda decidiu regra vá-la, pois ela sintetiza muito bem o espírito do Matuto Moderno.
“Caminheiro” de Anair de Castro e Jack, o dueto dessa faixa é feito com Alex Mathias e Edson Fontes, filho do “Seu Oliveira” do grupo Os Favoritos da Catira, Edson faz parte do Matuto Moderno desde 2002.
Duetos de vozes e violas em “Ecologia Brasileira” de índio Cachoeira e Cuitelinho que também participam da faixa.1330204647
Escutando as histórias de Pedro Bento sobre a dupla com o Zé da Estrada surgiu a vontade de gravar a canção rancheira “Seresteiro da Lua” de Pedro Bento e Cafezinho, que com o Matuto ganhou uma versão mais lenta e doce. A dupla Pedro Bento e Zé da Estrada era a dupla preferida de José Carlos Berzotti pai do baixista Marcelo Berzotti.
“Índia” de Herminio Gimenez, José Fortuna e Pinheirinho Jr é uma das canções que já tiveram muitas versões não só no Brasil como na América Latina, e o Matuto não podia deixar de ter a sua, que resultou em um arranjo radical em formula de compasso 4/4.
Vidal França, baiano de Aporé é o autor de “Canção de Jovino” , que originalmente foi lançada no vinil “Fazenda” de 1983, bolacha essa que andava nas vitrolas dos membros da banda há muitos anos e depois. Vidal tornou-se amigo do Matuto Moderno no seu extinto “Lua Nova”, bar refúgio dos cantadores em São Paulo, essa música ficou com um arranjo bem pop e diferente da original com guitarras distorcidas e bateria marcante.Capa_Final.cdr
“Cabocla” de Tonico e Tinoco, a dupla coração do Brasil não poderia deixar de estar presente em um CD de homenagens do Matuto Moderno, novamente com dueto de voz de Alex Mathias e Edson Fontes, contou também com a participação de Márcio Miranda no violão de 7 e cavaco. Márcio participou de todos CD’s da banda.
“Empreitada Perigosa” de Moacyr dos Santos e Jacozinho ficou com uma característica marcante do Matuto Moderno que é a execução de pagodes de viola com baixo, bateria, guitarras e percussões aliadas à viola caipira, Empreitada Perigosa intitula o CD pelo desafio da banda em lançar seu primeiro trabalho não autoral.
No começo de 2000 bandas do interior de São Paulo e capital começaram a se organizar para projetar suas carreiras, “Fulanos de Tal” de Rio Claro foi uma das que junto com o Matuto Moderno compartilhou dos mesmos ideais. “O Cururu” de Newtom Barreto é considerado um clássico dessa época por isso está presente no CD.
Com seria um sacrilégio gravar um CD de viola sem Tião Carreiro e Lourival dos Santos, “Navalha da Carne” aparece com uma introdução muito interessante e sua letra tem uma temática muito atual, quase um rap.Matuto-Moderno-Musica-Para-Todos
O arrasta pé “Curimbatá” , de Palmeira e Mario Zan, faz parte do repertório do Matuto Moderno desde o primeiro show da banda e agora tem sua versão devidamente registrada.
Uma das maiores fontes de aprendizado da banda, o grupo Os Favoritos da Catira, que nessa convivência desde 2002 formou fortes laços com o Matuto Moderno, tinha que ter sua hora em “Forte Abraço” , de “seu Oliveira” e seus agregados, trazendo a catira com guitarras distorcidas, uma das marcas registradas da banda.
Parceria de peso de Raul Torres e Carreirinho “Peito Sadio” contou com a segunda voz do Carreiro fechando o CD.
Matuto Moderno 5
5 Matuto-Moderno
O álbum Matuto Moderno 5, foi gravado totalmente ao vivo em um sítio na cidade mineira de Pedralva, registrado da forma mais crua possível resgatando a maneira como eram gravados os álbuns na décadas de 70. Com a entrada do Zé Helder na banda, ao mesmo tempo em que Edson Fontes assumiu os vocais, a banda ficou mais radical acentuando os extremos do lado rock e raiz. O CD teve a produção do Matuto Moderno junto com seu primeiro produtor, Alexandre Fontanetti e do também engenheiro de audio e produtor André Ferraz. Com 10 faixas autorais, inclusive uma parceria de Ricardo Vignini com André Abujamra na faixa Topada, Matuto Moderno 5 é dedicado ao percussionista e co-fundador da banda Mingo Jacob, falecido um mês antes do início das gravações. R$ 25,00 (Frete Incluso) -
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