Biografia-Praião & Prainha(dupla sertaneja)

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FONTE DAS IMAGENS RECANTO CAIPIRA
Praião & Prainha
Praião & Prainha são uma dupla de cantores e compositores sertanejos.
Iniciaram-se suas atividades na Rádio Platina de Ituiutaba-MG, por volta de 1957. Foram para São Paulo em 1959 a fim de lançar o primeiro disco da dupla que aconteceu somente por meio particular. No mesmo ano já iniciaram no rádio com uma participação semanal somente a convite do Radialista Nhon Zé que apresentava o programa Alvorada Cabocla pela Rádio Nacional de São Paulo.
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O segundo trabalho já em série comercial foi lançado pela Gravadora Califórnia, que com a música Bebendo nos Bares ultrapassou a casa de 20.000 (vinte mil) discos vendidos em todo país, que para a época era um número extraordinário. No início de 1960 vieram outros sucessos como: Belezas do Araguaia, Não entro naquele bar, Ingratidão entre outras. A cada ano que se passava outros sucesso era lançado pela dupla que constantemente fazia shows em, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso (sul e norte), sempre acompanhados pelo o acordionista Rezendinho, formando o Trio da Simpátia Sertaneja que também os acompanhava nas suas apresentações no Rádio e gravações.
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Em 1963 entre tantas duplas famosas da época foram consagrados com o Prêmio Viola Dourada, lançado pela conceituada Revista Melodias, prêmio este que era feito através de votação espontânea pelos fãs do estilo sertanejo. Uma prova que o Trio era também muito popular, simples e humildes "diferente do que é hoje com muitos cantores famosos". Foram tantos sucessos lançados que seria impossível citar todos, como por exemplo: Atravessando a fronteira, voltando para a Goiânia, Casamento é um negócio, Roubando uma Goiana, Linda menina, Percorrendo o Mato Grosso, Duas vidas iguais, Que Saudade, Meu consolo é beber, Duas coisas, É chato Gostar, Amor Distante, Bebo e não choro, Canarinho Prisioneiro, Viola Dourada, Perguntando a Deus, De São Paulo a Brasília, Minha vida é você, Igrejinha da Serra e tantos outros.
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Todas as terça-feira das 21:00 às 21:30 tinham programa exclusivo na Rádio Nacional de São paulo onde falavam de lançamentos de discos, agenda de shows na maioria em circos por todo o país e outros assuntos.
A dupla criou um estilo próprio de cantar, compor e criar os arranjos com a ajuda do Rezendinho (acordionista/sanfoneiro), estilo este que os consagrou no gênero individualizando eles das demais duplas, ou seja criaram seu estilo próprio, ao contrário do que vemos hoje nas duplas da atualidade "um copia do outro". Se hoje é difícil imagina naquele tempo, onde quase não tinha eventos nem televisão, o artista para sobressair tinha que criar o seu estilo, porque o grande público da época era mais prestativo em termos de: Melodia, letra e afinação. A partir de 1965 a dupla estreou-se na Gravadora Chantecler (atual Warner Music) com o disco: PRAIÃO & PRAINHA NA CHANTECLER, em 1966 balançou o país com a música Igrejinha da Serra que virou filme anos depois.
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Em uma das maiores gravadora do país na época gravaram inúmeros LP's de sucessos, algumas regravações e faixas inéditas como: Caminhos de Minha Vida, Casinha onde eu nasci, Catando te conheci, Só resta saudade, Dois amores e um segredo e outras mais. No início dos anos 70 o Praião foi eleito vereador no município de Itumbiara-Go, outra grande prova de popularidade da dupla porém ele falece antes mesmo de tomar posse.
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Em 1972 a carreira da dupla foi interrompida de forma triste com a morte do Praião, vitima de acidente de carro no entroncamento de Formosa TO. O mesmo está sepultado em Itumbiara-Go, cidade que o artista mesmo escolheu para que um dia, quando viesse a falecer seria ali sepultado como a própria música Homenagem a Itumbiara (Praião/Prainha) diz "Se um dia eu morrer em outro estado quero ser sepultado em Itumbiara", uma profecia composta e gravada pela dupla. O Prainha ficou só, sem o irmão mais devido a agenda cheia de Shows, e a pedidos de fãs retornou ao mundo da música, com uma nova formação: Praião II & Prainha.
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Com um gênero diferente de cantar e um dueto de vozes mais grosso, gravaram razoáveis sucessos como: Fatalidade, Droga de Vida, Wisk e Cerveja, Quer Chorar que chore, Mulher volúvel, Mal Agradecida, Motorista Mensageiro, Serenata Pra Lua e outras. A música fatalidade o titulo coincidiu com fato ocorrido, mas o tema era sobre um amor de infância composição de Carlos Praião (Praião II) o que o consagrou como cantor e compositor um jovem com novos ideais abraçando ao novo e velho público pois cantava e canta até hoje fazendo a voz de Ademar o Praião I. Praião II & Prainha cantavam bem, mais moderno, porém não conseguiram obter tanto sucesso como a da 1º formação que criaram um estilo de cantar e compor
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O ano 1992 foi o marco final para a dupla de irmãos (Praião & Prainha), onde infelizmente o Prainha também veio a óbito em Goiânia-Go, por motivos de saúde. O Praião tocava, violão e era compositor que se chamava na verdade: Aguimar Fernandes Balieiro, O Prainha também tocava, violão e compunha, se chamava na verdade: Ademar Fernandes Balieiro. Ambos nascidos em Uberlândia-MG e criados em Ituiutaba-MG.
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Já o Praião II toca violão é compositor do grande sucesso gravado com Amado Batista "Amor Perfeito", é natural de Itumbiara Go se chama na verdade Euripedes Carlos da Silva e iniciou sua jornada como 1ª voz antes mesmo, que do óbito de Praião no ano de 1972, escolhido e indicado pelo amigo Praião que se encontrava acamado. E continua sua jornada atualmente como PRAIÃO E PAULINHO, cantam a regravação do Franguinho Na Panela, Vidro Quebrado o Sonho de Um Sertanejo e adora relembrar os modas de Praião e Prainha para matar as saudades.
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