ANDREW CUNANAN(SERIAL KILLER)


Andrew Cunanan

Andrew Phillip Cunanan (31 de agosto de 1969 — 23 de julho de 1997) foi um assassino em série que matou pelo menos cinco pessoas, incluindo o estilista de moda Gianni Versace, em 15 de julho de 1997. Sete dias depois, suicidou-se com um tiro no rosto.1 Em 12 de junho de 1997, tornou-se o 449 fugitivo na lista dos Dez foragidos mais procurados pelo FBI.

História

Antes dos assassinatos, Cunanan era um garoto de programa bem-educado e inteligente que atendia ricos clientes do sexo masculino ele também esteve envolvido em pequenos furtos e tráfico de drogas. O primeiro assassinato conhecido foi o de seu amigo Jeffrey Trail, um ex-oficial naval da Marinha dos Estados Unidos, ex-vendedor de propano e gerente de empresas, possivelmente um ex-amante, em 25 de abril de 1997, em Minneapolis. A próxima vítima foi o arquiteto David Madson, que foi encontrado na costa leste de Rush City perto do Lake Rush, Minnesota, em 29 de abril de 1997, com ferimentos de bala na cabeça, Madson era um ex-namorado de Cunanan. A polícia encontrou uma conexão, porque o corpo de Trail foi encontrado no sótão de um apartamento que pertencia a Madson em Minneapolis.

 Imprevisível, Cunanan foi a Chicago, onde matou o milionário Lee Miglin, de 72 anos, poucos dias depois. Miglin teve seu rosto embrulhado com fita adesiva. Depois, foi golpeado com tesouras e teve sua garganta cortada com uma serra de jardinagem. Trata-se de um crime sádico visando à excitação sexual, motivo clássico dos assassinos em série. Cinco dias depois, Cunanan, que pegou o carro Miglin, encontrou a quarta vítima em Pennsville, Nova Jersey, no ponto do Finn’s National Cemetery, matando o coveiro William Reese de 45 anos em 9 de maio de 1997. Após este assassinato, houve o primeiro contato de uma testemunha, o que fez o FBI o acrescentar na sua lista dos dez mais procurados. O matador fugiu com o caminhão de Reese e seguiu para Nova York. De lá ele se escondeu em Miami Beach, Flórida, por dois meses até seu próximo assassinato.

Ele usou até mesmo seu próprio nome para penhorar um item roubado, mesmo sabendo que a polícia rotineiramente verifica registros de casas de penhores sobre mercadorias roubadas. Finalmente, Cunanan assassinou o famoso estilista italiano Gianni Versace que vestia algumas das pessoas mais famosas do mundo, como a princesa Diana e a popstar Madonna, em 15 de julho de 1997 em um dos mais famosos assassinatos do século XX. Versace foi assassinado em plena luz do dia, na frente de sua casa, naquilo que parece ter sido um assassinato planejado cuidadosamente. O estilista italiano Gianni Versace, de 50 anos, foi atingido com dois tiros fatais na nuca à queima-roupa na porta de sua mansão em South Beach. Versace, natural de Reggio Calabria (sul da Itália), foi baleado quando voltava para casa depois de ter comprado o jornal e tomado café no famoso News Café, que fica a uns 500 metros de sua casa. Há quem diga que Cunanan assassinou o estilista italiano porque representava o homem famoso, rico e popular que ele gostaria de ser.

Mas o mistério continua. Ninguém sabe ao certo as razões que o levaram a matar Gianni Versace. Oito dias após o assassinato de Versace, em 23 de julho de 1997, a policia montou um cerco que durou mais de quatro horas à uma luxuosa mansão ancorada num canal em Miami Beach. Sob o olhar de mais de 100 policiais, entre eles equipes da SWAT com escudos e armamento pesado, agentes do FBI tentaram sem sucesso, com megafones, iniciar negociações com Andrew Cunanan só depois de uma saraivada de bombas de gás lacrimogêneo, a polícia se atreveu a invadir o lugar. Cunanan foi encontrado estirado numa cama, ele matou-se com um tiro na boca no quarto andar, onde estava escondido.

Ele foi alvo de "uma das maiores caçadas humanas da história", segundo disse em Washington a procuradora-geral, Janet Reno. A arma usada por Cunanan nos assassinatos e mesmo no seu suicídio foi uma pistola semi-automática Taurus PT 100, calibre .40 S&W que pertenceu a Jeff Trail. Na época dos crimes, havia muita especulação da imprensa e do público que os motivos de Cunanan eram que ele tinha sido diagnosticado com HIV positivo, no entanto, uma autópsia revelou que ele não possuía o vírus. A polícia vasculhou a casa flutuante onde Cunanan morreu a fim de encontrar as causas de sua matança. No entanto, Cunanan deixou para trás poucos pertences pessoais, os investigadores se surpreenderam, dada a sua reputação de aquisição de dinheiro e posses caras vindas de homens ricos mais velhos. A polícia não considerou nada muito importante para ser registrado, exceto muitos tubos de creme de hidrocortisona e uma coleção bastante extensa de livros de C. S. Lewis.

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