A HISTORIA DA BRANCA DE NEVE


Branca de Neve

Branca de Neve (em alemão Schneewittchen) é um conto de fadas originário da tradição oral alemã, que foi compilado pelos Irmãos Grimm e publicado entre os anos de 1812 e 1822, num livro com vários outras fábulas, intitulado "Kinder-und Hausmaërchen" ("Contos de Fada para Crianças e Adultos").

O clássico

O conto Branca de Neve, na versão dos irmãos Grimm, guarda algumas diferenças das muitas versões que se popularizaram antes e após a compilação feita por eles em seu livro.
No início da história contada pelos Grimm, uma rainha costurava, no inverno, ao lado de uma janela negra como o ébano. Ao lançar o olhar para a neve, picou o dedo com a agulha, e três gotas de sangue pingaram sobre a neve, o que a deixou admirada e a fez pensar que, se tivesse uma filha, gostaria que fosse "alva como a neve, rubra como o sangue e com os cabelos negros como o ébano da janela".


Não tardou, e a rainha teve uma filha de descrições idênticas ao seu pedido: branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue. Mas, tão logo sua filha veio ao mundo, a rainha morreu. O pai deu à filha o nome de Branca de Neve, e logo tornou a casar com uma mulher arrogante, esnobe e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só falava a verdade.
A rainha consultava seu espelho, perguntando quem era a mais bela do mundo, ao que ele sempre respondia: "Senhora Rainha, vós sois a mais bela". Quando Branca de Neve fez dezessete anos, e um dia a madrasta perguntou: "Quem é a mais bela de todas?", e o espelho não tardou a dizer: "Você é bela, rainha, isso é verdade, mas Branca de Neve possui mais beleza."

Cheia de inveja, a Rainha contratou um caçador e ordenou que ele matasse Branca de Neve e lhe trouxesse seu coração como prova, na esperança de voltar a ser a mais bela. O caçador ficou inseguro, mas aceitou o trabalho. Pronto para matar a bela princesa, o caçador desistiu ao ver que ela era a menina mais bela que já havia encontrado, e rapidamente a mandou fugir e se esconder na floresta; para enganar a rainha, entregou a ela o coração de um jovem veado. A rainha assou o coração e o comeu, acreditando ser de Branca de Neve mas, ao consultar o espelho mágico, ele continuou a dizer que Branca de Neve era a mais bela.
Branca de Neve fugiu pela floresta, até encontrar uma casinha e, ao entrar, descobriu que lá moravam sete anões. Como era muito gentil, limpou toda a casa e, cansada pelo esforço que fez, adormeceu na cama dos anões.

À noite, ao chegarem, os anões levaram um susto, mas logo se acalmaram ao perceber que era apenas uma bela moça, e que a mesma tinha arrumado toda a casa. Como agradecimento, eles cederam sua casa como esconderijo para Branca de Neve, com a condição de ela continuar deixando-a tão limpa e agradável.
A rainha não tardou a descobrir o esconderijo de Branca de Neve e resolveu matá-la; disfarçada em mascate, foi até a casa dos anõezinhos. Chegando lá, ofereceu um laço de fita a Branca de Neve, que aceitou. A rainha ofereceu ajuda para amarrar o laço em volta da cintura de Branca de Neve e, ao fazê-lo, apertou-o com tanta força que Branca de Neve desmaiou.

 Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve sufocada pelo laço de fita, rapidamente o cortaram e ela voltou a respirar.
A rainha novamente descobriu que Branca de Neve não estava morta, e voltou a se disfarçar, mas desta vez como uma velha senhora que vendia escovas de cabelo, na verdade envenenadas. Ao dar a primeira escovada, Branca de Neve caiu no chão, desmaiada. Quando os anões chegaram e a viram, rapidamente retiraram a escova de seus cabelos e ela acordou.
A rainha, já enlouquecida de fúria, decidiu usar outro método: uma maçã enfeitiçada. Dessa vez, disfarçou-se de fazendeira e ofereceu uma maçã; Branca de Neve ficou em dúvida, mas a Rainha cortou a maçã ao meio e comeu a parte que não estava enfeitiçada, e Branca de Neve aceitou e comeu o outro pedaço, enfeitiçado. A maçã engasgou na garganta de Branca de Neve, que ficou sem ar. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve desacordada, tentaram ajudá-la, mas não sabiam o que causara tudo aquilo, e pensaram que ela estava morta.

Por achá-la tão linda, os anões não tiveram coragem de enterrá-la, e a puseram em um caixão de vidro.
Certo dia, um príncipe que andava pelas redondezas avistou o caixão de vidro, e dentro a bela donzela. Ficou tão apaixonado, que perguntou aos anões se podia levá-la para seu castelo, ao que eles aceitaram e os servos do príncipe a colocaram na carruagem. No caminho, a carruagem tropeçou, e o pedaço de maçã que estava na garganta de Branca de Neve saiu, e ela pôde novamente respirar, abriu os olhos e levantou a tampa do caixão.
O príncipe a pediu em casamento, e convidou para a festa a rainha má, que compareceu, morrendo de inveja. Como castigo, ao sair do palácio, acabou tropeçando num par de botas de ferro que estavam aquecidas. As botas fixaram-se na rainha e a obrigaram a dançar; ela dançou e dançou até, finalmente, cair morta.

Versões

A origem do conto é controversa; é possível ter iniciado na Idade Média e se mantido pela tradição oral. Os Irmãos Grimm, em sua compilação dos vários contos através da Alemanha, publicaram a versão mais conhecida na época, e essa se tornou, com o tempo, a mais divulgada, mas há muitas outras.
Em muitas dessas versões alemãs, os anões são substituídos por ladrões, enquanto o diálogo com o espelho é feito com o sol ou a lua.

Em uma versão albanesa, coletada por Johann George von Hahn e publicada em "Griechische und albanesische Märchen. Gesammelt, übersetzt and erläutert" (1864), a personagem principal vive com 40 dragões, e seu sono é causado por um anel.
Para Bruno Bettelheim,1 as figuras e os acontecimentos dos contos de fada estão de acordo com fenômenos arquetípicos, daí satisfazerem, inconscientemente, através de todas as épocas.

Versões populares
As versões populares têm constantemente modernizado a história, adicionando elementos e, muitas vezes, atenuando os pormenores mais intrigantes, de acordo com as exigências sociais e os valores de cada época. Os contos foram perdendo suas passagens mais controversas e incorporando valores modernos, adaptados para o universo infantil, deixando muitas vezes de ser apenas entretenimento, para assumir a proporção de lição de moral ou mensagem de superação.

Versão mais popular
Relata a história da princesa Layza; sua mãe estava acariciando uma rosa até que furou seu dedo e disse que queria uma filha com a pele branca feito a neve, cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos, da mesma cor daquele sangue. Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, a qual desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.
Quando o rei morreu, a vilã, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bela do reino. Todas as vezes o espelho respondia que era ela. Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu que a rainha era bela, mas que Branca de Neve era mais bela.

Um dia, quando estava trabalhando, foi pegar água do poço para banhar-se, e o seu cantarolar chamou a atenção de um príncipe que caçava pelos arredores; ele foi ao seu encontro. A vilã, sabendo desse encontro, não se conteve de inveja de Branca de Neve. A megera mandou um caçador ir ao bosque, e lá matar Branca de Neve. Como prova de que havia cumprido este ato, ordenou-lhe que trouxesse o coração da menina numa caixinha. Mas, o caçador teve pena da princesa e lhe poupou a vida, ordenando-lhe que fugisse. Para comprovar que havia obedecido às ordens da madrasta, entregou-lhe o coração de um animal.
Branca de Neve correu bosque adentro; quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram até uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, camas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.

Ao anoitecer, chegaram os donos da casa. Eram os sete anõezinhos, voltando da mina de diamantes onde trabalhavam. Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e a deixaram ficar.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do reino. Decidiu, então, acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfarçou-se de pobre-velhinha-indefesa-feiosa-e-com-cara-torta, e primeiro tentou matá-la com um pente envenenado, mas na hora chegaram os anões e a afugentaram. Então envenenou uma maçã e foi até a casinha dos anões. Quando eles saíram para trabalhar, ofereceu a maçã envenenada e Branca de Neve, que a mordeu,e caiu adormecida. O encanto só poderia ser quebrado com o primeiro beijo de amor.

Quando os anõezinhos regressaram, pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De tão linda, eles não tiveram coragem de enterrá-la. Então fizeram um esquife de ouro, vidro e brilhantes e o enfeitaram com flores. Estavam junto à princesa adormecida, quando por ali passou o príncipe do reino vizinho, que há muito tempo a procurava por toda parte. Ao ver a bela Branca de Neve deitada no seu leito, aproximou-se dela e lhe deu um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço, que fez a princesa despertar. O príncipe pediu à Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe e foram felizes para sempre.

Branca de Neve e Rosa Vermelha
Schneeweißchen (conhecido no Brasil como Branca de Neve e Rosa (de) Vermelha'' e em Portugal como "Branca de Neve e Rubra Rosa") é uma versão ligeiramente adaptada do original que foi publicada por Ludwig Bechstein em 1845 no seu livro Deutsches Märchenbuch.

Releituras e adaptações
Em muitas dessas versões alemãs, os anões são substituídos por ladrões, enquanto o diálogo com o espelho é feito com o sol ou a lua.
Em uma versão albanesa, coletada por Johann George von Hahn e publicada em "Griechische und albanesische Märchen. Gesammelt, übersetzt and erläutert" (1864), a personagem principal vive com 40 dragões, e seu sono é causado por um anel.
Para Bruno Bettelheim,  as figuras e os acontecimentos dos contos de fada estão de acordo com fenômenos arquetípicos, daí satisfazerem, inconscientemente, através de todas as épocas.
Outras versões são o conto de Tanith Lee "Red as Blood" e o conto de Neil Gaiman "Snow, Glass, Apples" (publicado em "Smoke and Mirrors").
Outros escritores que usam o mesmo tema são Donald Barthelme (em seu romance "Snow White"), Gregory Maguire (em seu romance "Mirror Mirror"), Jane Yolen (em seu conto "Snow in Summer", publicado em "Black Swan, White Raven"), Anne Sexton (em seu poema "Snow White and the Seven Dwarfs", publicado em "Transformations"), Gail Carson Levine (em "Fairest"), e A. S. Byatt (em seu ensaio "Ice, Snow, Glass", publicado em "Mirror, Mirror on the Wall").
"White as Snow", outra releitura feita por Tanith Lee, expõe uma combinação de elementos da história de Branca de Neve com o mito grego de Deméter e Perséfone.
Angela Carter também escreveu uma versão pós-moderna do conto, intitulada "The Snow Child", em sua coleção "The Bloody Chamber".

Em 1982, o livro "Revolting Rhymes", de Roald Dahl, reescreve a história com características mais modernas, em que Branca de Neve é uma jovem sábia que rouba o espelho mágico e ajuda os anões a apostar em cavalos de corrida.
Branca de Neve é, também, uma personagem significativa dos quadrinhos/banda desenhada Fábulas de Bill Willingham. Nessa versão Branca de Neve tem uma irmã chamada Rosa Vermelha.
O romance de Laura E.Richards, "Snow White or the House in the Wood", de 1900, retrata uma menina que pretende ser Branca de Neve.
"The Blood Confession" é um romance de Alisa M. Libby sobre uma condessa que deseja ser eternamente jovem e bela.
Regina Doman adaptou a história no romance "Black as Night''", com Blanche, uma órfã católica, que procura refúgio com sete frades.
O poema "Mirror, Mirror", de Shel Silverstein, conta uma história alternativa sobre o espelho mágico.
Emma Donoghue apresenta uma versão da história em sua coleção de contos "Kissing The Witch".
Utilizando idéias de Stanislav Grof, Joseph Campbell, e Carl G. Jung, Roberts5 declara que a versão de Disney retrata o inconsciente, incluindo a descrição de Grof, o Hero's Journey de Campbell, e os arquétipos de Jung.

Cinema e televisão

Em 1902 foi realizado um filme sobre Branca de Neve.
Em 1916, foi realizado um filme mudo pela Famous Players-Lasky Corporation, com produção de Adolph Zukor e Daniel Frohman, direção de J. Searle Dawley, e adaptação de Jessie Graham White da peça Snow White and the Seven Dwarfs. O filme foi estrelado por Marguerite Clark, Creighton Hale e Dorothy Cumming.O cartoon de Betty Boop de 1933, Snow White, também é uma adaptação do conto.Outra adaptação foi o famoso filme da Disney de 1937, Snow White and the Seven Dwarfs. Na versão de Disney, Branca de Neve é despertada de seu sono pelo beijo do príncipe encantado, a exemplo do que acontece no conto A Bela Adormecida. E, nesta adaptação, o príncipe chegou a conhecê-la enquanto estava acordada6 . A animação foi premiada com um Oscar especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Na animação, Branca de Neve foi desenhada com as feições inspiradas em Hedy Lamarr, considerada então "a mulher mais bela do mundo".
Branca de Neve também está em videogame, em Kingdom Hearts, onde ela é uma das princesas raptadas por Malévola (a bruxa de A Bela Adormercida).
A versão de Disney é parodiada em 1943 num cartoon da Merrie Melodies, Coal Black and de Sebben Dwarfs.
A história também é adaptada num OVA japonês, Super Mario's Snow White.

Em 1961, a história foi parodiada em Snow White and the Three Stooges (Branca de Neve e os Três Patetas), estrelando Moe Howard, Larry Fine e Joe "Curly-Joe" DeRita.
Uma versão foi realizada na Alemanha Oriental em 1955, Schneewittchen und die sieben Zwerge, filmada em 1965.
A comédia erótica de horror adaptada do conto de Grimm, Grimms Märchen von Lüsternen Pärchen (1969), apresenta Branca de Neve com características alternativas, assim como a versão pornográfica realizada em 1976, na animação Once Upon a Girl.
The Goodies, o trio de comediantes britânicos, produziu uma versão intitulada Snow White  .
Um filme de 1978, Snow White, estrelando Diana Rigg como a rainha, e Sarah Patterson como Branca de Neve, foi realizado para vídeo com o logo da Cannon Movie Tale.

A pornochanchada brasileira de 1979, Histórias que Nossas Babás Não Contavam, apresenta a atriz afro-brasileira Adele Fátima como Branca de Neve, sob o nome de Clara das Neves.
O filme Biancaneve & Co., de 1982, é uma adaptação do fumetto Biancaneve, de Leone Frollo, e apresenta a estrela Michela Miti como Branca de Neve.
Em 1984, o show de televisão de Shelley Duvall, Faerie Tale Theatre, fez uma versão de Branca de Neve com Vanessa Redgrave como a Rainha, Elizabeth McGovern como Branca de Neve, Rex Smith como o Principe e Vincent Price como o Espelho Mágico. Duvall também aparece nesse episódio como a mãe de Branca de Neve.
Em 1988, a Filmation Company produziu um conto de Branca de Neve, Snow White and the Realm of Doom; Disney os processou, e o título foi mudado para Happily Ever After.

Daddy's Little Bit of Dresden China, um curta-metragem de 1988 da britânica Karen Watson, usa a história de Branca de Neve como parte da história de um abuso sexual infantil.
A animação nipônica contou a história de Branca de Neve em três episódios na série de televisão Grimm Meisaku Gekijo". Em 1994, o estúdio de animação Tatsunoko adaptou a história no 52º episódio, Shirayuki-hime no Densetsu (A Lenda da Princesa Branca de Neve), veiculada no Japão na NHK. A produção de Tatsunoko incorporou diversas chamadas enfatizando o romance entre Branca de Neve e seu príncipe.
Biancaneve e i sette nani (1995), foi realizado por Luca Damiano, estrelando Ludmilla Antonova.
O filme de terror de 1997, Snow White: A Tale Of Terror, estrelando Sigourney Weaver como a Madrasta, e Monica Keena como Branca de Neve, pode ter sido a mais autêntica adaptação do conto original de Grimm, mas não apresenta os sete anões, e sim sete mineradores. A trilha sonora original foi composta por John Ottman.

Branca de Neve (2000) é um filme português de João César Monteiro, que gerou polêmica pelo tratamento não-ortodoxo da imagem; seria uma reinterpretação de Schneewitchen, do autor belga Robert Walser.
Em 2001, outra versão foi feita para televisão, sob o nome Snow White, onde cada anão era uma cor do arco-íris e com a inclusão de um irmão zumbi mágico para a rainha, que agora é uma bruxa transformada em rainha e, depois, transformada na mãe de Branca de Neve.
O episódio Uma Maçã Traiçoeira, de Digimon Frontier, é uma paródia de Branca de Neve. Zoe atua como Branca de Neve, enquanto os Honeybeemons atuam como os anões. Ranamon atua como a Rainha Má, e dá uma maçã que faz Zoe ter pesadelos. O Príncipe é desconhecido, provavelmente Takuya ou J.P.

Um segmento do filme turco de 2005, Istambul Tales, foi feito sobre cinco histórias baseadas no conto Branca de Neve.
Fairy Tales Exposed: The Facts Behind the Fiction (2005), é uma parte do documentário em três partes produzido ZDF Enterprises, que especula eventos reais e pessoas em que os contos, incluindo Branca de Neve, são baseados. Há sugestões de que Margarethe von Waldeck, supostamente amante do rei Filipe II de Espanha, foi a Branca de Neve na vida real .
Outra versão não-oficial foi realizada na Bélgica e França em janeiro de 2007: Blanche Neige, la suíte, um filme de animação para audiências adultas. Foi dirigida por Picha, que é conhecido por fazer animações de sexo explícito.


O filme de 2007, Sydney White, é uma releitura moderna do conto clássico, estrelado por Amanda Bynes como Sydney White (Branca de Neve), Sara Paxton como Rachel Witchburn (Rainha Má), e Matt Long como Tyler Prince (Príncipe).
Na série Sobrenatural, os irmãos Winchester deparam com casos parecidos com histórias de contos de fadas, mas numa versão mais violenta. Chegam a falar que esses são os contos originais, cheios de violência, sexo etc, e que foi a Disney que mudou tudo.

Descobrem que a garota fantasma, claramente inspirada na Branca de Neve, estava em coma há anos, já crescida, e estava tentando se comunicar, e dizer que foi a madrasta que lhe causou o coma. O pai dela, médico, ao saber, diz que ela já pode ir embora, e descansar em paz 
Uma adaptação, é no seriado Once Upon a Time, onde a filha e o neto de Branca de Neve e Príncipe Encantado tentam quebrar a maldição da cidade de Storybrooke, em Maine. No mundo mágico, o pai de Branca de neve foi morto pelo gênio de uma lâmpada, que mais tarde se transforma no espelho mágico da rainha má.
Uma nova versão foi feita em 2012 com o nome de Branca de Neve e o Caçador. A história é agora adaptada para o cinema em forma de ação.

A rainha malvada Ravenna (Charlize Theron), obcecada pela beleza e juventude, tem agora o poder de sugar a beleza de outras garotas. Branca de Neve (Kristen Stewart) é aprisionada em uma torre quase sua vida toda. O caçador (Chris Hemsworth) aparece em todo o filme, ajudando a princesa a fugir dos soldados enviados pela rainha para caçá-la. 8
Há uma versão também de 2012 com o nome "Espelho, espelho meu" (Mirror mirror) do diretor Tarsem Singh. A adaptação tem como rainha má a atriz norte americana Julia Roberts como a bruxa má e Lily Collins como a Branca de Neve.
Roberto Gómez Bolaños criador das series humoristicas Chaves e Chapolin Colorado adaptou essa história em três episódios do Chapolin Colorado chamando-os de " Branca de Neve e os Sete Churi Churin Chun Clain"

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