biografia tiririca (artista e politico)


      Tiririca (artista)
Francisco Everardo Oliveira Silva  (Itapipoca, 1 de maio de 1965), conhecido pelo nome artístico de Tiririca, é um cantor, compositor, humorista, e político brasileiro. Recentemente filiado ao Partido da República, Tiririca foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo sido o segundo deputado mais votado em toda a história do Brasil.

      Biografia

Aos oito anos, começou a trabalhar em circo na cidade natal Itapipoca, onde atuava como palhaço e a alcunha de Tiririca o acompanha desde a infância, devido à personalidade muito forte de que gozava. O apelido foi dado pela mãe, quando o filho era mal-humorado e zangado. Frase mais famosa: "Ora menino, só sendo mesmo menino, menino!". Nesta época, as apresentações de Tiririca em barracas — espécies de pequenos circos, muito comuns no Nordeste, Tiririca, viveu por muito tempo em Cascavel, Pindoretama, Aquiraz e adjacentes litoral leste, no Ceará, onde tinha seus pequenos circos que animavam a cidade, valendo destacar um grande número: "Não Percam o Homem Que Vira Peixe", na hora do espetáculo Tiririca pegava um peixe morto enfiava-lhe um espeto e saia girando.

E despertando gargalhadas. Com o talento passou a mostrar sua habilidade em Fortaleza e região metropolitana, onde seu sucesso e fama se tornaram cada vez mais constantes.
Devido ao grande sucesso alcançado nesses espetáculos, os barraqueiros da região se cotizaram e pagaram as primeiras mil cópias do CD de estreia, que bateu índices recordes de vendagem mais de 1,5 milhão de cópias, isso graças à exaustiva execução nas rádios da canção de estilo regional nordestino Florentina, no repertório deste. Distribuída inicialmente pelas regiões de Juazeiro e Pernambuco,

pouco tempo depois a música se tornou conhecida nacionalmente. A gravadora Sony Music comprou o disco e o lançou nacionalmente. Tiririca também bateu recordes de audiência em programas televisivos, que anteriormente pertenciam ao grupo Mamonas Assassinas e outra canção que obteve relevante sucesso foi Eu Sou Chifrudo. O primeiro CD também causou muita polêmica, pois continha a canção Veja os cabelos dela, considerada por muitos como racista.

Não obstante, os discos foram apreendidos, a execução das canções pelas rádios foi proibida e Tiririca foi processado por racismo. Ao fim, ele acabou sendo absolvido da acusação. Em 1997, gravou o segundo CD (Tiririca), com destaque para as canções O Padroeiro do Ceará, Índia e Ele é Corno mas é meu Amigo. Depois de um breve afastamento da mídia motivado por problemas pessoais, ressurge em 1999 com o lançamento do terceiro CD (Dança da Rapadura), lançado pela independente Indie Records. O maior sucesso do disco foi a canção Casado com uma Viúva. Outra gravação de Tiririca foi a música "Índia", de Cascatinha e Inhana. A grande diferença, porém, é que durante a música inteira Tiririca só cantou a primeira frase da letra original: "Índia seus cabelos".

  Na TV

Realizando uma série de espetáculos, no mesmo ano ingressou na Rede Record onde fez parte do elenco fixo do humorístico Escolinha do Barulho, abandonando temporariamente a atividade musical. Antes fora contrato da Rede Manchete aonde protagonizava um programa infantil. Posteriormente transferiu-se para o SBT, onde tinha um quadro fixo no programa A Praça é Nossa. Lançou o CD Alegria do Forró e retornou à Rede Record onde participava do programa Show do Tom, apresentado pelo também humorista Tom Cavalcante até ser eleito em 2010.

 Eleições 2010
Em 2010, Tiririca lançou sua candidatura para deputado federal pelo estado de São Paulo por meio do Partido da República. Utiliza bordões como "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou "Pior do que tá não fica, vote Tiririca". Tais bordões levaram um candidato a deputado estadual a representá-lo junto ao Ministério Público Eleitoral, sob o fundamento de que estaria afrontando o Congresso Nacional e o poder público em geral. A representação, contudo, foi arquivada.  Além do mais, Tiririca é apontado como um analfabeto pela Revista Época, o que também pode impugnar sua candidatura.  No dia 3 de outubro de 2010 Tiririca torna-se o Deputado Federal mais votado do Brasil e eleito pelo estado de São Paulo com 1.348.295 (6,35%).  Em 30 de outubro de 2010 a defesa de Tiririca alegou que ele sofre de Transtorno de Desenvolvimento da Expressão Escrita, uma deficiência motora que o impediria de segurar uma caneta com firmeza. A defesa afirma que Tiririca contou com o auxílio de sua mulher para escrever de próprio punho a declaração de alfabetização, exigida pela Lei Eleitoral. A mulher de Tiririca teria apoiado sua mão sobre a mão do marido para ajudá-lo a firmar a caneta no momento da redação. Por causa da deficiência, diz a defesa, Tiririca também estaria impossibilitado de fazer testes de escrita.


A explicação contradiz o vídeo gravado por ÉPOCA em setembro, que deu origem às suspeitas de analfabetismo. As imagens mostram Tiririca dando autógrafo a um fã. Em pé, de improviso, Tiririca segura um caderno com a mão esquerda e rabisca uma assinatura circular com a mão direita. O humorista ainda desenha o que seriam as letras de seu nome. Ele não demonstra nenhum sinal de dificuldade para segurar a caneta.  Após muita polêmica, em 17 de dezembro o candidato foi o primeiro a ser diplomado na Assembleia Legislativa em São Paulo. Tiririca foi aplaudido pelas pessoas que estavam nas galerias e pretende focar seus projetos nas áreas de educação e cultura, na defesa de artistas circenses em geral e ciganos.  Tiririca vai integrar a comissão de educação e cultura da câmara. Essa informação, confirmada pelo líder da casa, Lincoln Portela, vai ser oficializada dia 1º de março, segundo o PR. Em abril de 2011 se envolveu em controvérsia ao empregar dois amigos humoristas como assessores, sem obrigá-los a cumprir expediente diário na Câmara e gratificando-os com salário de R$ 8 mil cada.   Em 2012 ele foi cotado como pré-candidato para a prefeitura de São Paulo.

 O Curral

Em O Curral, quadro do Show do Tom apresentado por Cabritto Jr. (Sátira a Britto Jr.) Tiririca fez Dado Tiribella (Dado Dolabella). 
Em O Curral 2, sátira da segunda edição do reality show A Fazenda, fez Tiririca Bacchi, versão de Karina Bacchi para o programa na época. 
Curiosamente, Dado Dolabella e Karina Bacchi, os vencedores das duas primeiras edições de A Fazenda foram satirizados por Tiririca em O Curral.

Tiririca é eleito um dos melhores parlamentares do Brasil
YAHOO 19/09/2012 13h15 

Ridicularizado quando eleito, o deputado federal Tirirca (PR-SP) deve estar rindo à toa de seus detratores. Com um desempenho acima do esperado e superior ao de muitos de seus colegas com mais anos de Casa, o segundo parlamentar mais votado da história da nação foi indicado como um dos 25 melhores deputados do ano pelos jornalistas que cobrem o Congresso.

O Prêmio Congresso em Foco, em sua sétima edição, definirá os melhores parlamentares em diversas categorias em votação aberta na internet até o dia 8 de novembro. Na eleição entre os jornalistas, Tiririca recebeu 14 votos. Ficou entre os 15 mais votados na Câmara. “Para mim, só de estar na lista é uma vitória. Não sou político, estou político. É uma diferença grande. Estou bem pra caramba. E o mais importante: sem deixar de ser eu mesmo aqui”, contou o palhaço ao site do Congresso em Foco.

Tiririca participou de todas as sessões no plenário da Câmara, foi assíduo na Comissão de Educação e Cultura e está com um projeto de sua autoria que beneficia trabalhadores de circo bem encaminhado na Casa. “Estou superfeliz com isso, mostrando para os meus eleitores que eles não deram voto perdido. Não estou fazendo feio. Não quero decepcionar o povo nem me decepcionar”, afirmou.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou, no último dia 22, um projeto de lei apresentado por Tiririca que garante aos profissionais do circo a inclusão na Lei Orgânica de Assistência Social, o que permite que eles sejam atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituiçao e Justiça (CCJ). Caso aprovada, vai para votação no plenário. 

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1160124-tiririca-reclama-de-interesses-no-congresso-e-admite-abandonar-a-politica.shtml
Tiririca reclama de 'interesses' no Congresso e admite abandonar a política

O deputado federal Tiririca (PR-SP) afirmou que existem "outros interesses" no Congresso e que, por conta disso, admite que talvez não tente a reeleição nas eleições de 2014. Ele se disse "desacreditado da política".

"Eu não sei se pretendo continuar, por ser muito difícil lá dentro [da Câmara dos Deputados]", disse Tiririca, nesta quarta-feira (26), em entrevista à Rádio Liberdade FM, de Aracaju (SE).
alhaço eleito com 1,3 milhão de votos, ele demonstra decepção com a burocracia do Congresso. "Eu pensei que chegando à condição que eu cheguei, ia lá e ia aprovar projetos que iam beneficiar a população e essas coisas todas, mas não é assim. Há outros interesses", afirmou.

Na entrevista à rádio, Tiririca também disse que, "para boa parte da população, o político é visto como ladrão", mas ressaltou que se sente "muito feliz" quando as pessoas o elogiam por seu trabalho na Câmara.

ENTREVISTA AO 
http://congressoemfoco.uol.com.br/
“Deputados se acham demais”, diz Tiririca
Em sua primeira experiência política, parlamentar afirma que colegas gostam mesmo é do poder e não falam para os colegas em plenário, mas para quem assiste às transmissões pela TV

Na galhofa, o palhaço Tiririca se elegeu deputado dizendo que não sabia o que fazia um deputado. Pedia voto para poder contar depois. Desde que assumiu na Câmara, ele já tem a resposta pronta na ponta da língua, e a repete como um mantra: “Trabalha muito e produz pouco”. Mas o deputado aprendeu outra coisa: seus colegas gostam mesmo é do poder.

“Esse negócio aqui é o poder. A galera gosta do poder, muitos se acham demais aqui. Não me sinto assim”, afirma. Ele diz entender por que ninguém presta atenção no discurso do outro. “Os deputados não estão ali no plenário falando para os colegas. Estão falando para a televisão. É igual quando a gente grava na TV. Os deputados também estão falando para a plateia em casa”, observa.

Tiririca diz que, apesar de circular com um broche parlamentar graças à segunda maior votação obtida por um deputado na história do país, não mudou seu comportamento. “Não mudei. Sou a mesma pessoa, não dou carteirada em ninguém. As pessoas na rua me chamam de abestado. Se falam isso para outro deputado, vai ter briga. Acho até estranho me chamarem de senhor.” Nestas eleições, o deputado tem viajado país afora, ajudando o partido a eleger prefeitos.

Leia a íntegra da entrevista de Tiririca:

Congresso em Foco – O senhor foi indicado por 186 jornalistas que cobrem o Congresso como um dos 25 melhores deste ano. A que o senhor atribui essa indicação?
Tiririca – Sou um dos nove mais assíduos na Câmara. Estou publicando boletim divulgando onde coloquei as verbas das minhas emendas. Estou prestando contas para o povo, fazendo a minha parte e obrigação. Isso é bacana. O político é muito mal visto pela população, mas, por onde viajo, tenho recebido muitos elogios das pessoas. Só de ser citado nessa votação, no meio de 513 deputados, é algo fantástico. Eu não sou político, estou político. É uma diferença grande. Estou bem pra caramba. E o mais importante: sendo eu aqui. No começo, imaginava que só poderia ser aquela coisa de terno. Aqui, sou eu mesmo, os caras me respeitam. Estou dentro do regimento, sendo eu mesmo. Isso é maravilhoso.

O senhor não mudou como deputado?
Não mudei. Sou a mesma pessoa, não dou carteirada em ninguém. As pessoas na rua me chamam de abestado. Se falam isso para outro deputado, vai ter briga. Acho até estranho me chamarem de senhor. Digo para as pessoas ficarem à vontade para me chamarem de você. Outro dia um segurança da Câmara me barrou na entrada de um restaurante aqui. Se fosse outro deputado, dava carteirada. Aceitei as desculpas. Esse negócio aqui é o poder. A galera gosta do poder, muitos se acham demais aqui. Não me sinto assim. Além disso, tenho uma assessoria boa pra caramba. Não é porque você foi o mais votado que vai ficar se achando. Isso é bobeira. Eu sou eu, venho aqui de tênis. No começo, a galera falava. Não estou fugindo do regimento. O pessoal, quando me vê, diz que sou simples, igual na TV. Para onde vou, é foto. A gente faz uma bagunça.

O senhor chegou aqui cercado de desconfiança. Acredita que superou isso em menos de dois anos de mandato?
A desconfiança era geral, até mesmo do povo que votou em mim. Votaram em mim por eu ser algo diferente, queriam ver o que eu iria fazer. Mas sempre disse que a coisa aqui na Câmara seria séria.

O que o senhor mais aprendeu aqui desde que chegou?
É muito difícil aprovar algum projeto. Tem parlamentar com vários mandatos que nunca conseguiu nada. Estou no primeiro mandato, e o meu projeto que trata dos circenses foi aprovado na Comissão de Seguridade Social. Agora vai para a CCJ. Estou superfeliz com isso, mostrando para os meus eleitores que eles não deram voto perdido. Não estou fazendo feio. Não quero decepcionar o povo nem me decepcionar. Não basta apresentar projeto, tem de ficar em cima, porque é complicado. A gente está fazendo reuniões, cobrando.

O senhor considera que evoluiu como deputado do ano passado pra cá?
Evoluí em tudo. Agora estou totalmente seguro de como funciona a Casa, de como deve ser. Não quero errar em nada. Estou com esse pensamento. A gente vê como funciona. Aí, você aprende que vai por um caminho legal ou um caminho errado. Você tem essa oportunidade de estar aprendendo. É bacana ver parlamentar com dez, nove mandatos, admitir que estava com medo que eu fizesse palhaçada e que agora vem me dar os parabéns. Estou respeitando eles, e eles me respeitam.
Alegria do Forr
O senhor se sente mais cobrado do que os outros parlamentares?
Eu me sinto vigiado aqui 24 horas. Muitos pensaram que eu não ia ser levado a sério. Quem me dá parabéns talvez nem curtisse meu trabalho como comediante, mas se surpreendeu. Muitos que meteram o pau em mim na imprensa agora me cumprimentam, dizendo que se surpreenderam.

Quem, por exemplo?
Prefiro não falar nomes.

O que mais o incomoda aqui?
Como sou um cara do humor, ficou preso aqui. Sou bicho solto no mundo. Tanto que, se me prendem no humor, não rendo nada. Vou seguir o texto, mas do meu jeito. Na TV, me deixam à vontade, porque acreditam que é assim que funciona. Aqui cheguei preso. Caramba, o que estou fazendo aqui? Sentia que as pessoas me olhavam atravessado: este cara vem fazer palhaçada. Mas a gente está surpreendendo.

Já se considera plenamente adaptado à atividade parlamentar?
Venho segunda à noite para cá, porque tenho medo de o voo atrasar na terça e eu ter de faltar. Terça de manhã já tem comissão. Terça e quarta são dias de receber as pessoas no gabinete. É gente demais, do país todo, que vem tirar fotos e dizer que está acompanhando o meu trabalho na Câmara. Estou feliz por isso. Estou totalmente adaptado, já sei como funcionam as coisas.

O senhor considera que tem menos espaço para errar aqui do que seus colegas?
Cabe a você caminhar pelo caminho certo ou errado. Aqui, tem esses dois caminhos. A responsabilidade é maior, qualquer vacilo que eu der, a imprensa e os colegas vão cair de cima: “Oh, o palhaço está fazendo palhaçada”. Quando você faz trabalho legal, os colegas mais experientes não vão querer ficar para trás e passam a fazer a coisa legal também: “Um doidinho vem do circo e está fazendo as coisas, por que a gente vai ficar pra trás?” É bom para o povo chegar sangue novo, um cara que não é da área. Isso é maravilhoso.

O senhor já pensa em buscar a reeleição?
Nisso ainda não penso. Penso em terminar o mandato legal. É isso que estou fazendo. É uma coisa de cada vez. No momento, estou feliz, estou gostando. Estou fazendo coisas que, como artista, jamais poderia fazer para o povo. De onde ia tirar dinheiro do bolso para saúde, educação e esporte? Não tinha como. Mas, com emenda parlamentar, posso. Tenho verba anual para mandar para essas áreas.


Como o senhor define o seu mandato?
Diria que está muito bom. Está sendo positivo. É muito legal as pessoas se aproximarem e dizerem que estão acompanhando. Costumo dizer que sou um cara de muita sorte. Conseguir me transformar em político e ser reconhecido na rua, com as pessoas chegando até mim e me parabenizando… Político é mal visto pra caramba, acham que é mais um que vai roubar. As pessoas me dizem diretamente que estão de saco cheio de político. Estou fazendo um trabalho maravilhoso. Sou o único com essa bandeira do circo. Sou um cara circense. E estou firme nessa bandeira. Pode não dar em nada, mas estou fazendo muito barulho. O circo está sendo lembrado. Pessoas que nunca imaginei que fossem de circo estão dando a cara para bater. As pessoas não têm mais vergonha de falar que são de circo. Deu uma grande abertura.

O senhor teve de se reinventar aqui?
É uma loucura total, era tudo novo pra mim. No começo, eu pensava: “Poxa, o cara fala no plenário e ninguém presta atenção. Isso é um absurdo”. Por isso que o Clodovil ficou chocado. Com o tempo, você entende que a mecânica da coisa aqui é assim. Os deputados não estão ali no plenário falando para os colegas. Estão falando para a televisão. É igual quando a gente grava na TV. Os deputados também estão falando para a plateia em casa. Não estou bagunçando o trabalho de ninguém, sou um cara verdadeiro. Já sei o que deputado faz, trabalha muito e produz pouco. O mínimo que você pode fazer é não faltar às votações, estar nas comissões, isso é uma obrigação do parlamentar. Quero seguir sempre essa linha, se Deus quiser.

O senhor se arrepende de algo neste um ano e meio de mandato?
De nada. Eu me surpreendi porque sou um cara livre. Se você quer levar a coisa a sério, vira uma obrigação. Se você entrou no negócio, tem de dar o máximo de você. Não gosto de ficar preso.

Quais são seus objetivos imediatos aqui na Câmara?
Aprovar o projeto do circo. Se ele for aprovado, meu mandato já terá cumprido sua missão. Será sensacional. No primeiro mandato, e ter uma lei aprovada! Agora é continuar esse trabalho para terminar o mandato legal. O que vem depois eu não sei, ainda não tenho na cabeça. Quero terminar bem o mandato, fazendo algo pelo povo, não decepcionar os eleitores nem os fãs.

O senhor chegou a ter o nome especulado para disputar a prefeitura de São Paulo. Ficou frustrado pelo fato de o partido não ter levado sua candidatura adiante?
Eu vi que não estava preparado. Não é assim, não dá pra fazer isso. Isso requer muita experiência e tempo na política. Fiquei feliz por terem lembrado do meu nome, mas não teria condições.

Como tem sido sua participação nestas eleições?
Estou viajando para o partido. Já fiz uma porrada de viagens. Já fui para a Bahia, o Acre e várias cidades de São Paulo. As perguntam para os parlamentares de estados diferentes como é o Tiririca. E o partido me leva para dar palestra. No inicio do mandato, eu dava meu depoimento, lembrando que era palhaço de circo e que era possível fazer algo na política. Agora tenho viajado para pedir votos. Eu subo no palanque, conto minha história e digo para as pessoas votarem em quem elas quiserem. Eu não peço para votar em fulano. Digo assim: se você se identificou e acha que deve votar nele, vote.

Mas o senhor não teme ser usado politicamente?
Procuro me informar antes sobre os candidatos. A gente recuou algumas vezes, porque mando a assessoria ver quem é o cara. Se ele está enrascado, não vou queimar meu nome. Comecei a trabalhar como artista aos 8 anos e estou com 47 agora. Tenho 39 anos de estrada como artista. Porque assim não vou me queimar só politicamente. É complicado pra caramba, tem de ter noção que não dá pra fazer tudo.

Tiririca vira jogo no Facebook
Depois de ser eleito o candidato mais popular do país, com mais de um milhão de votos, o humorista Tiririca precisa correr para chegar a capital federal e exercer seu cargo. Essa é a história de Tiririca Game, um joguinho para o Facebook que garante muita diversão.

Aqui, você deve ajudar o abestado Tiririca em sua missão, guiando o palhaço em sua caminhada por  muitos estados brasileiros. No caminho, Tiririca deve desviar de pássaros, piranhas e precipícios. O jogador deve conduzir Tiririca na busca por letras para completar seu nome de batismo., além de recolher, laranjas maduras.


O jogador tem três chapéus coloridos (ou seja, vidas) em cada fase. O estilo do jogo é semelhante ao que consagrou personagens como Mário e Sonic na década de 90. A trilha sonora é repetitiva, mas não enjooa. A abertura do jogo pode te arrancar boas risadas e o a tela de “restart” é um trocadilho bem bolado. 
Tirica Game é um ótimo aplicativo para o Facebook, projetado de um modo que não lota sua caixa de mensagens da rede social, o internauta decide se posta o resultado em seu perfil ou não. Diversão garantida que vale a pena! 

   Obras publicadas

AS PIADAS fantárdigas do Tiririca. São Paulo: Matrix, 2006. Co-autor da obra. 
              Discografia

Florentina (1997)
Dança da Rapadura (1999)
 Canções de sucesso

1996: O Padroeiro do Ceará
1996: Florentina

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